Escrito por Pati Geiger em terça-feira, 19 outubro 2010
"Estou crucificado com Cristo" "Ich bin Mit Cruscificado Christus" "Yo estoy crucificado con Cristo" "Ik ben gekruisigd met Christus" "Я являюсь распят со Христом" キリストと共に十字架につけられています。Je suis crucifié avec le Christ 我是與基督釘在十字架上 אני ונצלב עם המשיח
sábado, 30 de outubro de 2010
Virgindade em extinção - 12 Razões para esperar até o casamento:
Escrito por Pati Geiger em terça-feira, 19 outubro 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
A GRANDEZA DA IGREJA - T. Austin-Sparks
A GRANDEZA DA IGREJA - T. Austin-Sparks
Há uma dolorosa lentidão entre os cristãos em unir o grande propósito e a intenção de sua salvação, em conhecer e compreender a natureza de seu alto apelo; e é em relação a este ponto que há grande divisão no povo de Deus. Em grande parte, a cristandade chegou a ser mais uma coisa ampla, um assunto de ser salvo e manter-se como cristãos, sem reconhecer que na vontade de Deus fomos salvos com um propósito poderoso, não só para ser salvados e ocupar-se em salvar a outros, e detendo-nos ali. Ambos os ensinos são bons; são fundamentais e essenciais, mas elas são só o princípio.
Desde esse ponto começa algo muito diferente, ao que Paulo se refere aqui quando diz: ‘’Vos rogo que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados’’ (Ef. 4:1); e ao redor dessa expressão –“a vocação com que fostes chamados”– ele reúne todas estas grandiosas coisas sobre a igreja; estas imensas coisas que, quanto ao passado, chegam além dos séculos; no aspecto ascendente, "nos lugares celestiais", com uma vocação que é agora celestial; e no futuro, a "os séculos vindouros". Estas frases indicam a vocação com que fomos chamados, mas quão poucos de nós realmente o retemos!
Poderíamos dizer muitíssimo sobre a tragédia da perda dessa visão, a perda dessa revelação divina, e da edificação de algo que fez quase impossível para as multidões assumir hoje essa vocação, estando atados de pés e mãos por uma tradição e por um sistema de coisas que não deixa livres às pessoas responsáveis, demasiado envoltas, demasiado ocupadas em seu próprio sustento, como para avançar à plenitude da vontade de Deus.
A igreja, como corpo de Cristo, é o recipiente escolhido por Deus, assinalado e revelado por Deus para conter a glória e grandeza de Cristo, o veículo pelo qual tudo o que Cristo é será dado a conhecer pelos séculos dos séculos. A grandeza da obra de Cristo em sua Cruz indica quão grande deve ser a igreja. Se Cristo amou a igreja e se entregou a si mesmo por ela, se a obra da cruz do Senhor Jesus é tão grande, não é isso uma maior indicação de quão grande deve ser a igreja? Em sua própria parábola foi chamada "pérola de grande preço" (Mat. 13:46), e para consegui-la, o Mercador Divino vendeu tudo o que tinha, e ele tinha um "tudo" que nenhum mercador na história deste mundo possuiu jamais, uma riqueza e uma plenitude, uma glória que ele tinha com Deus antes que o mundo existisse, algo indestrutível, grande, e maravilhoso. Procurando boas pérolas, ele encontrou uma de grande preço, e vendeu tudo para consegui-la.
Não podemos entender isto; está além de nós; mas ali está, é revelação divina. E a cruz era o preço da igreja. Por alguma razão inexplicável, a igreja tem tal valor para Deus. Cristo amou à igreja, a igreja de Deus que ele comprou com seu próprio sangue. É evidentemente uma coisa muito grande e maravilhosa.
Indícios de Cristo na igreja
Para que possamos conhecer o que é esta igreja da qual estamos falando, devemos olhar alguns dos indícios de Cristo que continuam na igreja. Se tomamos as coisas que são verdade a respeito de Cristo, então o que é verdade dele na mente de Deus é verdade a respeito da igreja aos olhos de Deus.
O primeiro indício de Cristo é seu ser eterno, a concepção eterna. Ele era antes que o mundo existisse; ele era antes que a ordem do tempo fosse instituído ao estabelecer os corpos celestes por cujo governo existem os anos e os meses, dia e noite, verão e inverno. Todos estes são governados pelos corpos celestes, fatores dos tempos. Antes que eles existissem, ele era, porque ele criou todas as coisas. Essa é a verdade de Cristo.
Mas a epístola aos Efésios diz que isso é verdade a respeito da igreja: "nos escolheu nele antes da fundação do mundo... tendo-nos predestinado para ser adotados como filhos seus por meio de Jesus Cristo" (Ef. 1:4-5). Esta carta aos Efésios é atemporal. Terá seu efeito sobre os assuntos de tempo, as matérias práticas da vida cotidiana, de nosso caminhar e conduta aqui nesta terra, mas está posicionada no reino eterno. É passado e futuro; vincula-se em todo tempo com a concepção divina. Aqui é onde está estabelecida, e até que reconheçamos seus envolvimentos, não teremos uma apreensão real da igreja. Quando o reconhecemos, toda essa “eclesialidade” chega a ser uma coisa sem sentido, pequena e insignificante, e sentimos que desde o ponto de vista divino estamos simplesmente jogando um jogo do que tradicionalmente foi denominado ‘a igreja’. Quando temos um real vislumbre divino da igreja, todo o resto chega a ser minúsculo, insignificante, insensato; e tem lugar dentro de nós uma libertação poderosa, mas requer a revelação de Deus.
Cristo como o fundamento, como a rocha, como a base de tudo, está fundado, assentado, e arraigado em eternidade, e nada que o tempo traga pode afetá-lo. Ele está fora de tudo isso. Ele está por, sobretudo. Ele está além de tudo. Nada que suceda pode interferir com isso, nem ainda a queda de Adão e todas suas consequências através da história. A igreja toma este atributo da absoluta estabilidade de Cristo. É algo fora do tempo, antes que o mundo existisse escolhida nele. A estabilidade da verdadeira igreja segundo o pensamento de Deus é a estabilidade de Cristo mesmo. Isto, no fundamento divino, no reino de Deus, é inamovível e indestrutível. A igreja encarna a eternidade e a indestrutibilidade da vida real de Cristo.
Cristo passou por este mundo sendo ignorado, aborrecido, confirmando que "ninguém conhece o Filho, senão o Pai" (Mat. 11:27). Tem aqui um mistério. Ele é manifestado como Deus em Cristo, mas de uma maneira tão escondida que requer um ato de Deus, uma revelação específica, para ver a Jesus Cristo. Não podemos ver quem é realmente Jesus Cristo a não ser que Deus atue soberanamente e abra nossos olhos espirituais. Isso ficou demonstrado durante sua vida inteira nesta terra. Quando um apóstolo foi capaz de dizer num momento de revelação: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente", a resposta foi: "Bem-aventurado és, Simão filho de Jonás; porque não te revelou carne nem sangue, senão meu Pai" (Mat. 16:17).
E o que é verdade a respeito de Cristo é verdade a respeito da igreja. É celestial; é ignorada, desconhecida, a não ser que Deus a revele. Quisesse que realmente te apropries disto. Isto nos deixa por um lado numa esfera de impotência, e é melhor de que assim o seja; e, portanto se faz necessário isto outro: Deus deve ter uma igreja fundada só num ato soberano de sua revelação. Exige-o a pureza dela. Se todos pudéssemos ver e entender e compreender, e a igreja pudesse reduzir-se ao limitado alcance da capacidade humana, que classe de igreja seria esta?
A igreja, em seu caráter celestial tomado de Cristo, é algo em que só se pode entrar por revelação, porque só pode ser conhecida por revelação. “Ninguém conhece...”. Nós só podemos declarar estes fatos. Nenhuma instrução pode conseguí-lo; somos incompetentes no assunto. Tudo o que podemos fazer é declarar os fatos divinos; Deus é quem os revela. Mas, graças a Deus, ele revelou e ele revela; e alguns de nós podemos dizer que ele alumiou nossos corações nesta matéria e a revelação de Cristo e da igreja fez uma imensa diferença em todo sentido.
Deus não pode realmente ser conhecido pelas coisas que ele diz, por numerosas que elas sejam. Há grande diferença entre a apreensão e concepção mental, intelectual, de Deus, e a apreensão viva, que transforma o coração. Deus deve vir a nós numa forma viva, pessoal, se vamos conhecer-lhe vivencialmente, realmente. Podes ler uma biografia ou uma autobiografia, e dizer depois que por isso conheces a tal pessoa; mas com freqüência sucede que quando realmente te encontras com ela, há algo que não estava ali no livro, e que o muda tudo. Tu realmente não foste mudado nem transformado pela leitura. Tinhas impressões, mas elas não faziam nenhuma diferença em tua vida e natureza; no entanto, conheces à pessoa e o impacto dela te deixa uma impressão profunda e tem um grande efeito em ti. Esse é com frequência o caso, ainda que essa é uma pobre ilustração.
Agora, aqui reside a grandeza da igreja, em que Deus dispôs e assinalou que ela agora, nesta dispensação, deve ser como a pessoa viva do Senhor: onde ele possa ser achado, onde ele possa ser encontrado, onde ele possa ser tocado, onde ele mesmo se manifeste. Roma tem a ‘verdade’ com respeito a isto, mas a rebaixou a um nível temporário, mundano; não obstante, o fato permanece: ele se encontra ali, na igreja e só na igreja. “Porque onde estão dois ou três congregados em meu nome, ali estou eu no meio deles” (Mat. 18:20). Deus pode ser achado, encontrado, tocado ali; eis o meio pelo qual ele se manifesta. Assim que a igreja é a ligação para estar aqui nesta dispensação, e nas eras vindouras, é o mesmo corpo através do qual Deus em Cristo se manifesta, dá-se a conhecer. É essa a igreja que nós conhecemos o que normalmente se chama a igreja? (Oh, não! Mas esse é o pensamento de Deus, e quão diferente é!)
Tenho estado lendo um livro de Adolph Keller, um homem que viajou pelo mundo visitando igrejas, para ver o que poderia fazer em relação à unidade da igreja. Há algo que me chamou a atenção em seu livro. Diz: “Devo admitir que frequentemente quando me sentava em magníficos edifícios de igreja, com suas vitrais e seus órgãos talhados, eu era menos consciente de estar na igreja de Cristo do que quando, por exemplo, estava num quarto de camponeses ucranianos apinhado com homens e mulheres que tinham vindo descalços desde longe a ouvir a palavra de Deus. Essas congregações pequenas, pobres, e igrejas espalhadas amplamente nas colinas da Iugoslávia, nos apartados povos de Wolhynia, nos distritos mineiros da Bélgica, nas pousadas e celeiros de Tchecoslováquia, nos dão uma lição de humildade, porque nos mostram uma e outra vez a verdadeira pobreza e as verdadeiras riquezas de Cristo; e isso em certo modo é impossível na igreja firmemente estabelecida e autossuficiente que nós conhecemos hoje”. Então ele faz esta declaração: "A igreja inteira já não mostra a natureza com que foi desenhada originalmente, nem é capaz de fazê-lo".
Quão diferente é a igreja no pensamento de Deus! A verdadeira igreja, na intenção de Deus, é nada menos que a presença de Cristo mesmo continuando sua obra, agora sem as limitações terrenas de sua vida antes de sua morte e ressurreição. O Cristo ressuscitado, ascendido e exaltado em toda a plenitude em que Deus lhe pôs, está agora na verdadeira igreja, e essa igreja existe. Você não pode identificá-lo; só pode vê-lo onde dois ou três estão reunidos. Não pode dizer disto, ou isso, ou de alguma outra coisa chamada ‘a igreja’ que isso é a igreja. Não, a verdadeira igreja é ainda esta coisa misteriosa. É Cristo em expressão ativa. Quão grande é a igreja se ela é Cristo! Eu digo que nós só podemos declarar os fatos. Ali estão eles. O que temos que fazer depois é orar ao Senhor: Oh Senhor, revela-nos a igreja real e salva-nos da caricatura!
Há uma última palavra. É a respeito de um indício sempre presente e que sempre ressalta em Cristo, cujo significado não é tomado em conta suficientemente. Vemos que quando ele esteve aqui, seu ponto de vista sempre apontava o futuro. Ele sempre estava pensando e falando de um tempo por vir. É um indício predominante em Cristo. “Naquele dia....” (Mat. 7:22). Ele está contemplando, falando a respeito de um dia vindouro. O tempo todo, seus olhos estão no horizonte distante e ele fala do que então será, então vocês conhecerão, então vocês verão, então tudo será manifestado, então tudo o que tem estado tão oculto e misterioso será perfeitamente claro.
Quando revisamos as Epístolas encontramos, na igreja, o mesmo indício dominante. Coisas poderosas agora, grandes possibilidades agora, grandes tópicos e responsabilidades agora; a igreja é agora, ainda agora, um instrumento da revelação da multiforme sabedoria de Deus para os principados e potestades (Ef. 3:10). Mas a visão prospectiva é proeminente, dominando-o tudo: “...a fim de que sejamos para louvor de sua glória” (Ef. 1:12); “...para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas de sua graça em sua bondade para conosco em Cristo Jesus” (Ef. 2:7); “a Ele seja a glória na igreja em Cristo Jesus por todas as gerações, pelos séculos dos séculos” (Ef. 3:21). Estou trazendo isso só para recordar-lhes o extraordinário propósito a que é chamada a igreja. Quão grande é a igreja à luz da vocação que cumpre! Que grande vocação!
Poderíamos ocupar muito tempo considerando o que é ou vai ser nas próximas gerações o apelo da igreja; mas devemos conformar-nos por agora com fazer esta observação. Uma coisa é ser um cidadão, e um cidadão ditoso, de um país nobre e de um nobre rei. Pode ter muitas bênçãos nisto pelas quais estão agradecidos, mas é uma coisa infinitamente maior ser membro da casa e família do rei, ser membro da casa real. E esse é o apelo da igreja: não só a ser habitantes do país, senão a ser membros da família reinante. Somos chamados com esse apelo, para estar nesse círculo íntimo.
A igreja é esta companhia específica, escolhida desde a eternidade à eternidade, não só para ser algo em si mesma, para ter satisfação e agrado, senão para ser instrumento nas mãos de Deus servindo-lhe em seu universo através das gerações vindouras, em relação íntima com seu trono.
Quão grande é a igreja!
sábado, 16 de outubro de 2010
Vencedores - Theodore Austin-Sparks (Novembro de 1945)
Theodore Austin-Sparks (Novembro de 1945)
Veja, o Remanescente e os Vencedores têm como sua função ser a vantagem de Deus num dia de declínio e fracasso espiritual abrangentes, ser postos avançados por meio dos quais Deus possa agir e falar. Este é meu pensamento concretamente expresso; aqui está aquilo que eu estou buscando! Esta é a função dos Vencedores para com Deus. “É isto aí” (Deus está dizendo), “vejam... olhem para Cristo e para os Seus como Eu desejo que eles sejam e vocês terão aquilo que Eu estou buscando, aquilo que está na minha mente!” O Remanescente existe para ser isto: a vantagem de Deus num dia de declínio para serem o exemplo para os outros.
O pensamento de Deus acerca de Sua Igreja é que ela seja reunida dentre as nações. Deve ser vagarosa mas firmemente formada como uma noiva digna de ser oferecida a Seu Filho como um presente, sem manchas nem defeitos ou coisas semelhantes. Deve ser dada a Cristo como Sua noiva para ser para Ele o instrumento – a agência – para ocupar e realizar o Reino vindouro através das eras. Este é o pensamento de Deus acerca da Igreja.
Podemos dizer que isto está sendo realizado de algum modo perceptível? Não, mas Deus se mantém firme a Seu pensamento. Ele busca um grupo íntimo – o qual estamos denominando o Remanescente ou o Grupo dos Vencedores – para permanecer por Ele neste serviço, para ser um elo em Seu povo entre Ele e Seu pensamento completo, e para ser o instrumento para a realização do Seu completo pensamento, para servi-lo, para ver Sua face. O que significa isto? É para ser para Seu Filho o meio de preenchimento do Reino e da realização do Reino nos dias que virão. Isto é um serviço tremendo! É para isto que os Vencedores são chamados.
Se você deseja estar na obra do Senhor, se você deseja ser um servo do Senhor, isto não é privilégio de uma classe especial chamada ministros e missionários. É para toda a congregação, para cada um que vence. “Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono” (Apocalipse 3:21); “...dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida” (Apocalipse 2:7). Estas são figuras simbólicas daquele completo pensamento de Deus acerca de Sua Igreja, reunida e expressa primeiramente nos Vencedores.
VOCE É GANANCIOSO? - CONFIRA SE VOCE É OU NÃO
Excelente vídeo sobre Ganância
Comentários de Marcos E. Fink - Ganancia.com.br
Veja o vídeo acima The Black Hole (O Buraco Negro), que mostra muito claramente como a ganância pode dominar uma pessoa. Depois, leia os comentários e reflexões que seguem.
Leia a seguir alguns comentários e reflexões sobre o que você acabou de assistir:
1) Caráter
"O caráter determina como uma pessoa usa a sua inteligência". Um homem vai agir nas oportunidades que se apresentam e reagir às circunstâncias de acordo com seucaráter, que é moldado por seus valores. Por isso, é muito importante que uma pessoa defina conscientemente seus princípios, valores e convicções, pois disso depende a sua vida.
"Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida". Pv 4:23
2) A ganância escraviza e aprisiona
É fato que o homem naturalmente tem seu caráter corrompido. A ganância é definida na Bíblia como pecado (Ef 5:5). Ela já está lá no coração do homem.
Observando a História da humanidade, em qualquer época, em qualquer lugar, percebe-se como ela está presente, e o estrago que causa. Quantos homens foram consumidos pela ganância. Veja um exemplo do que o homem é capaz de fazer, movido pela ganância: clique aqui.
"Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância..." Lc 12:15a
"Pois do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez. Todos esses males vem de dentro e tornam o homem 'impuro'".Mc 7:21-23
3) Colhemos o que plantamos
É certo que vamos colher o que plantamos. Não é possível colher algo diferente. Não temos como escapar desse fato. A questão é que nos enganamos a nós mesmos, pensando que seremos uma exceção. Mas, no tempo oportuno, quando menos esperamos, acabamos colhendo o que plantamos.
"Nenhuma árvore boa dá fruto ruim, nenhuma árvore ruim dá fruto bom. Toda árvore é reconhecida por seus frutos. Ninguém colhe figos de espinheiros, nem uvas de ervas daninhas. O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a sua boca fala do que está cheio o coração". Lc 6:43-45
"Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá". Gl 6:7
4) O pecado gera a morte
No vídeo, vimos como a ganância dominou um homem. Mas assim acontece, efetivamente, com qualquer pecado, que gera a morte, ou seja, separação eterna de Deus.
"Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: 'Estou sendo tentado por Deus'. Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido. Então esse desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado, e o pecado, após ter se consumado, gera a morte". Tg 1:13-15
Há solução para o problema do pecado?
Todos são pecadores. "Não há nenhum justo, nem um sequer" Rm 3:10b.
"Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus". Rm 3:23
Se você refletir e meditar mais um pouco sobre o que assistiu e leu, certamente obterá mais percepções e aplicações úteis, mas a questão principal que deve ser levada a sério é o problema do pecado, que todas as pessoas precisam resolver em sua vida. O homem, por si mesmo, inclinado naturalmente para o pecado, está condenado à separação eterna de Deus. Que esperança há, então, para ele?
"Pois o salário do pecado é a morte [inferno, separação eterna de Deus], mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus, nosso Senhor". Rm 6:23
Sim, há solução.
Mas a solução não está onde normalmente as pessoas procuram. Para esse problema, o dinheiro não tem valor algum. A religião também não pode salvar. As boas obras também não, pois, por mais que uma pessoa se esforce, não consegue ser boa o suficiente para merecer a salvação. Não há nada que uma pessoa possa fazer, por si mesma, por seus próprios méritos, para obter a salvação da morte eterna.
"Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isso não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie". Ef 2:8-9
Por sua imensa graça, Deus nos dá gratuitamente a solução para o problema do nosso pecado. Essa solução é Jesus Cristo, por meio do que Ele fez por nós.
"Dificilmente haverá alguém que morra por um justo, embora pelo homem bom talvez alguém tenha coragem de morrer. Mas Deus demonstra o seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores". Rm 5:7-8
A única maneira de uma pessoa ser salva da morte eterna gerada pelo seu pecado é através de Jesus Cristo. Ele pagou o preço para que pudéssemos ser salvos e obter a vida eterna no Reino de Deus.
"Respondeu Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim". Jo 14:6
"Não há salvação em nenhum outro, pois debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos". At 4:12
Como obter a salvação?
Aceitando a solução dada por Deus, ou seja, crendo em Jesus.
"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus". Jo 3:16-18
"Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não terá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele". Jo 3:36
"E este é o testemunho: Deus nos deu a vida eterna, e essa vida está em seu Filho [Jesus]. Quem tem o Filho, tem a vida; quem não tem o Filho de Deus, não tem a vida". 1Jo 5:11-12
Você reconhece que é pecador e que necessita da graça de Deus? Você crê em Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor? Essa é a decisão mais importante que uma pessoa precisa tomar durante a sua vida nesta terra.
Se tiver dúvidas, esclarecimentos ou questionamentos sobre essa decisão, entre emcontato conosco.
Você Administra Bem o seu Dinheiro? - Marcos E. Fink
Você Administra Bem o seu Dinheiro?
Marcos E. Fink
Este artigo está disponível também em um folheto (2 páginas), em PDF. Clique aqui para fazer o download. Depois, imprima em frente e verso, dobre, e distribua aos seus familiares e amigos.
O dinheiro nos atrai e nos seduz. Dedicamos nossas vidas a ganhá-lo, ficamos sem dormir à noite calculando como acumular mais dele e estamos sempre correndo atrás de mais dinheiro.
E por que estamos sempre querendo mais dinheiro? Porque estamos muito interessados naquilo que ele pode comprar, e assim deixamos que os desejos consumistas assumam o controle das nossas decisões. Compramos, gastamos, fazemos dívidas e, quando menos esperamos, estamos enfrentando problemas financeiros.
Uma parte significativa da população está nessa situação. E não são pessoas de uma classe social apenas: além de trabalhadores de baixa renda, profissionais liberais (médicos, advogados, engenheiros, dentistas, etc.) e até empresários administram mal as finanças, gastam mais do que ganham e não conseguem pagar todas as contas. Ou seja, a má administração financeira não depende, necessariamente, do nível de renda das pessoas.
“O que é que trouxemos para o mundo? Nada! E o que é que levamos do mundo? Nada! Portanto, se temos comida e com o que nos vestir, fiquemos contentes com isso” (1Tm 6:7-8). Esse texto bíblico nos ajuda a compreender uma das principais razões pelas quais as pessoas envolvem-se em problemas financeiros: elas não estão satisfeitas com aquilo que Deus já lhes concedeu.
Podemos nos abster de muitas coisas, mas creio que é impossível, atualmente, vivermos sem utilizar o dinheiro. Então, é conveniente sabermos como lidar com ele. A seguir, veremos algumas dicas de como é possível ter as finanças sob controlee de acordo com o que Deus orienta através da Sua palavra.
É claro que para administrar dinheiro é necessário ter uma fonte de renda. Por isso, o trabalho é fundamental. “Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão...” (Gn 3:19). Como o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, para ocupar melhores cargos e obter remuneração mais alta é preciso estar preparado quando as oportunidades surgirem. Além de conhecimento e aptidão para exercer uma função, características pessoais de integridade e caráter também estão sendo cada vez mais valorizadas e precisam ser desenvolvidas. Isso exige esforço e dedicação. Por isso, empenhe-se em qualificar-se e seja diligente no trabalho, em tudo o que fizer. Quem age assim, certamente sempre terá trabalho. Lembre-se: “As mãos diligentes governarão, mas os preguiçosos acabarão escravos” (Pv 12:24).
Ao falarmos de administração financeira pessoal, surge a seguinte pergunta: “Você gostaria de sempre ter dinheiro?” Se a resposta for afirmativa, para que isso aconteça é necessário apenas pôr em prática o mais básico princípio de administração financeira: gaste menos do que ganha. Veja que interessante: se alguém faz isso mês após mês, além de sempre ter dinheiro, cada mês terá mais dinheiro.
Parece simples e fácil. Mas a pergunta que vem a seguir é: “Como faço para gastar menos do que ganho?” Veja algumas orientações:
1. Utilize um orçamento. Um orçamento é uma excelente ferramenta para administrar bem os gastos, de acordo com os rendimentos disponíveis. Nele devem ser anotados todos os ganhos, para saber, de fato, quanto se tem para gastar. Em seguida, pode-se planejar e controlar todos os gastos, de modo que seja possível verificar para onde está indo o dinheiro.
2. Freie (neutralize) o seu “impulso consumista”. Mesmo que haja dinheiro disponível, não significa que ele precisa ser gasto. Por mais dinheiro que uma pessoa receba, sempre haverá onde gastar, pois a tendência humana é ter sempre mais. As coisas que compramos nos satisfazem por algum tempo (muito curto, diga-se), depois queremos mais. Por isso, precisamos nos conscientizar e aprender a controlar esse “impulso”, caso contrário, gastar mais do que ganhamos será freqüente, e os problemas financeiros estarão presentes no dia-a-dia. Portanto, nunca compre por “impulso”: aprenda a planejar os gastos.
3. Evite ao máximo comprar a prazo, pois isso significa que está sendo gasto dinheiro que ainda não foi recebido, comprometendo a renda futura. “Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros...” (Rm 13:8).
4. Jamais compre algo por status. Essa é uma das principais causas pelas quais as pessoas envolvem-se em dívidas, pois, comparando-se com os outros, acabam estabelecendo um estilo de vida acima do que a renda permite. Aprenda a exercitar a humildade e viva com simplicidade: este é o padrão bíblico (Fp 2:3).
5 - Antes de comprar algo, faça a si mesmo perguntas como estas:
- É desejo ou necessidade?
- É realmente necessário e útil ou totalmente supérfluo?
- Já verifiquei a relação custo x benefício?
- Haverá despesa de manutenção? Posso suportar tal despesa?
- Quanto tempo preciso trabalhar para ganhar tal quantia?
- Os benefícios compensam o esforço que fiz para conseguir o valor do bem?
- Há algo mais importante onde devesse gastar (ou investir) este dinheiro?
Infelizmente, na nossa cultura, é incomum as pessoas planejarem os seus gastos. Elas simplesmente compram e depois é que começam a pensar como é que vão pagar. Acabam comprometendo a renda com as contas. Nunca sobra. Mas o desejo de comprar continua e então fazem mais contas. Tudo o que compram, compram a prazo. Por causa disso, uma boa parte da renda dos próximos dois ou três anos já está comprometida. Fazer dívidas tornou-se um hábito. O péssimo Hábito da Dívida, ou seja, primeiro comprar, depois pagar.
Cuidado para não adquirir o Hábito da Dívida, pois ele certamente criará um ciclo vicioso e vai ser difícil sair dele. A pessoa que tem o Hábito da Dívida costuma assumir prestações até o limite do que recebe. Então, quando a renda aumenta, ela pode assumir parcelas maiores, o que faz com que a dívida também aumente. Ou seja, ao invés de o aumento da renda ser a solução, na verdade, está aumentando o problema.
Perceba, então, que se alguém está nesse ciclo vicioso da dívida, é absolutamente certo que, um dia, ele vai causar problemas, pois mais cedo ou mais tarde, por um fato qualquer (doença, perda do emprego, velhice), não será possível pagar em dia todas as contas. Pronto, os problemas financeiros estarão definitivamente presentes e precisarão ser enfrentados.
Quando os problemas aparecem, uma das primeiras coisas que temos a tendência de fazer é reclamar de Deus. Antes de reclamar por sua condição financeira, já parou para pensar em como você administra o dinheiro e os bens que Ele lhe concede? “A falta de juízo [financeiro?] é o que faz a pessoa cair na desgraça, no entanto ela põe a culpa em Deus” (Pv 19:3).
Eis aí razões para não se ter dívidas:
1. Perder o emprego e a remuneração é algo que pode acontecer. Se alguém está endividado, no Hábito da Dívida, certamente esse fato vai gerar instabilidade imediata em suas finanças.
2. Se por algum motivo pagamentos forem atrasados e houver inadimplência, o cobrador começar a bater à porta ou o nome do devedor for inscrito no cadastro do SPC ou da SERASA (sistemas de proteção ao crédito), será que seria possível dormir tranqüilo? Será que isso causaria transtornos no lar? Sabemos que problemas relacionados às finanças provocam muitos desentendimentos familiares e estão entre as principais causas de divórcios.
3. Ao fazer dívidas, provavelmente juros muito altos serão pagos, então boa parte do esforço feito no trabalho será para pagar juros. Em geral, dinheiro que está sendo jogado fora.
4. Dívida é escravidão. “O rico domina sobre o pobre; quem toma emprestado é escravo de quem empresta” (Pv 22:7).
5. Dívida é maldição. Você já ouviu alguém dizer: “Como eu sou abençoado, estou cheio de dívidas?” A dívida aproxima maldições, e não bênçãos, da vida de uma pessoa.
Em alguns poucos casos, talvez pudéssemos considerar a possibilidade da dívida, como na compra de um imóvel, por exemplo, se for com minucioso planejamento. Mas, muita atenção: é comum ouvirmos que pagar aluguel é jogar dinheiro fora, e isso não é necessariamente verdade, pois pagar juros de financiamento pode ser mais caro que pagar aluguel. Portanto, muito cuidado com financiamento imobiliário ou consórcio, pois pode ser um péssimo negócio. Não é recomendável assinar um contrato sem antes buscar conselhos consistentes, calcular cuidadosamente e verificar as implicações das prestações no orçamento familiar, para que isso não tire a tranqüilidade e não venha a ser mais um problema.
Nas demais aquisições, seja de eletrodomésticos, móveis ou vestuário, além de todos os gastos do dia-a-dia, procure exercitar o Hábito da Poupança, ou seja, primeiro economizar, depois comprar. Gastar aquilo que já foi ganho. A Bíblia diz que é sábio economizar (Pv 21:5,20). Na vida da maioria das pessoas haverá períodos de escassez, quando as circunstâncias serão adversas. Por isso, os especialistas financeiros aconselham as pessoas a manter, no mínimo, uma poupança equivalente de três a seis vezes o total dos gastos mensais. Essa é uma atitude sábia de proteção para evitar problemas financeiros. A maioria das pessoas, no entanto, não consegue ou não quer pôr esse conselho em prática e “prefere” permanecer endividada.
Além do que foi exposto até aqui, ainda é necessário abordar um tópico primordial: não há boa administração financeira pessoal sem que sejam considerados dízimos, ofertas e generosidade. Tudo que citamos até agora terá pouco valor se não permitirmos que Deus faça parte de nossas finanças.
“Honre o Senhor com todos os seus recursos e com as primícias de toda a sua renda” (Pv 3:9). Isso significa que devemos priorizar dar a Deus uma parte de nossa renda. As contribuições devem ser entregues como um ato de obediência e gratidão a Deus, e não como negociação com Deus. Dar o dízimo permite expressar nossa gratidão pelo privilégio de ganhar um salário e também demonstra a compreensão de que não somos os donos dos nossos recursos, somos apenas administradores do dinheiro que Deus nos permitiu ganhar. Portanto, devemos também honrar a Deus com os nossos bens (casa, carro, televisão, móveis e computador, etc.), ou seja, com tudo o que temos (100%), e não apenas com 10% dos nossos rendimentos.
“Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente. Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama a quem dá com alegria” (1Co 9:6-7). Há muitas oportunidades de contribuir e ofertar: a obra do Senhor precisa ser sustentada, a igreja precisa ser mantida, missionários precisam ser enviados, Bíblias precisam ser distribuídas, etc. Para refletir: será que alguém que está endividado pode ter alegria em ofertar? Eis aí mais um bom motivo para não se ter dívidas.
Além de dízimos e ofertas, há ainda a generosidade. “Pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos a repartir” (1Tm 6:18). “Há quem dê generosamente, e vê aumentar suas riquezas; outros retêm o que deveriam dar, e caem na pobreza. O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá” (Pv 11:24-25). Dê ofertas e pratique a generosidade mesmo enquanto você tem pouco, pois, se esperar ter muito para começar a fazer isso, pode ser que nunca faça. Assim como nas ofertas, Deus também se alegra quando somos generosos, principalmente quando o fazemos de coração.
Um dos principais textos da Bíblia diz: “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: Ame o seu próximo como a si mesmo” (Mt 22:37-39). Com as nossas finanças, como podemos demonstrar amor ao Senhor? Dízimos e ofertas. E como podemos demonstrar amor ao próximo? Generosidade.
Se houver interesse em ler mais sobre esses assuntos, principalmente se estiver enfrentando problemas financeiros, recomendamos a leitura do capítulo 12 do livro “Como ser um Cristão Autêntico”, de Bill Hybels, Editora Vida (www.editoravida.com.br) e do livro “O Seu Dinheiro”, de Howard Dayton (www.udf.org.br). Você também encontra mais textos, dicas, devocionais e sugestões de leitura sobre finanças na perspectiva bíblica no site Ganancia.com.br. Seja qual for o tamanho do problema financeiro, acredite, é possível sair dele.
Que o Senhor lhe conceda sabedoria para administrar as finanças conforme a Sua vontade. “Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas?”(Lc 16:11).
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Para que Ninguém se Vanglorie - João Calvino
Para que Ninguém se Vanglorie - João Calvino
“Porque pela graça tendes sido salvos”.(Ef 2.8-10).Essa é, por assim dizer, a inferência das afirmações anteriores. Pois ele tratara da eleição e da vocação gratuita, visando a chegar à conclusão de que haviam obtido a salvação unicamente através da fé. Primeiramente, ele assevera que a salvação dos efésios era inteiramente a obra - e obra gratuita - de Deus; eles, porém, alcançaram essa graça por meio da fé. De um lado, devemos olhar para Deus; de outro, para o homem. Deusdeclara que não nos deve nada; de modo que a salvação não é um galardão ou recompensa, mas simplesmente graça. Ora, pode-se perguntar: como o homem recebe a salvação que lhe é oferecida pelas mãos divinas? Eis minha resposta: pela instrumentalidade da fé. Daí o apóstolo concluir que aqui nada é propriamente nosso. Da parte de Deus é graça somente, e nada trazemos senão a fé, a qual nos despe de todo louvor, então segue-se que a salvação não procede de nós.
Não seria, pois, aconselhável manter silêncio acerca dolivre-arbítrio, das boas intenções, das preparações inventadas, dos méritos e das satisfações? Nenhum desses deixa de reivindicar a participação no louvor da salvação do homem; de modo que o louvor devido à graça, no dizer de Paulo, não seria integral. Quando, por parte do homem, é posto exclusivamente na fé como única forma de se receber a salvação, então o homem rejeita todos os demais meios nos quais o ser humano costuma confiar. A fé, pois, conduz a Deus um homem vazio, para que o mesmo seja plenificado com as bênçãos de Cristo. E assim o apóstolo adiciona: “não vem de” vós; para que, nada reivindicando para si mesmos, reconheçam unicamente a Deus como o Autor de sua salvação.
“É o dom de Deus”. Em vez do que havia dito, que asalvação deles é de graça, ele agora afirma que ela é o domde Deus. Em vez do que havia dito, "não vem de vós", eleagora diz: “não [vem] de obras”. Daí descobrimos que oapóstolo não deixa ao homem absolutamente nada em suabusca da salvação. Pois nessas três frases o apóstolo envolve a substância de seu longo argumento nas Epístolas aos Romanos e aos Gálatas, ou seja: que a justiça que recebemos procede exclusivamente da misericórdia de Deus, a qual nos é oferecida em Cristo através do evangelho, e a qual é recebida única e exclusivamente por meio da fé, sem a participação do mérito procedente das obras.
A luz desta passagem torna-se fácil refutar os tolos sofismas pelos quais os papistas tentam esquivar-se doargumento. Paulo, nos dizem eles, está falando acerca decerimônias, ao dizer-nos que somos justificados sem [aparticipação de] obras [humanas]. Mas é perfeitamente certo que ele aqui não está tratando de algum gênero de obras, senão que rejeita a total justiça do homem, a qual consiste em obras - mais ainda: a totalidade do homem e de tudo o que ele tem de propriamente seu. E mister que observemos o contraste existente entre Deus e o homem, entre graça e obras. Por que, pois, Deus teria que ser contrastado com o homem, se a controvérsia concerne só a cerimônias?
Os papistas são compelidos a reconhecer que Paulo, aqui,atribui à graça de Deus toda a glória de nossa salvação. Mas a seguir engendram outra idéia, a saber: que isso foi dito em razão de Deus conceder "a primeira graça". Mas são naverdade insensatos ao imaginarem que terão sucesso nessa vereda, visto que Paulo exclui o homem e suas faculdades,não só do ponto de partida na obtenção da salvação, mas [oexclui] totalmente da própria salvação.
Mas são ainda mais imprudentes omitindo a conclusão: “para que ninguém se vanglorie”. Algum espaço deve sempre ser reservado à vangloria humana, contanto que os méritos sejam de alguma valia à parte da graça. A afirmação de Paulo não pode vigorar, a menos que todo o louvor seja dedicado somente a Deus e à sua misericórdia. Comumente, porém, torcem o sentido deste texto e restringem a palavra 'dom' exclusivamente à fé. Mas Paulo não faz outra coisa senão reiterar sua afirmação anterior, usando outros termos. Ele não quer dizer que a fé é o dom de Deus, mas que a salvação nos é comunicada por Deus; ou, que tomamos posse dela mediante o dom divino.
“Porque somos obra sua”. Ao excluir o contrário, oapóstolo prova o que diz, ou seja, que somos salvos pela graça, dizendo que nenhuma obra nos é de alguma utilidade para merecermos a salvação, porque todas as boas obras que porventura possuímos são os frutos da regeneração. Daí, segue-se que as próprias obras são uma parte da graça. Ao dizer que somos obra de Deus, sua intenção não é considerar a criação em geral, por meio da qual as pessoas nascem, senão que assevera que somos novas criaturas, as quais são formadas para a justiça pelo poder do Espírito de Cristo, e não pelo nosso próprio. Isso se aplica somente no tocante aos crentes, os quais, ainda que nascidos de Adão, ímpios e perversos, são espiritualmente regenerados pela graça de Cristo, e então começam a ser um novo homem. Portanto, tudo quanto em nós é porventura bom, provém da obra supernatural de Deus. E segue-se uma explicação; pois ele adiciona que somos obra de Deus em razão de sermos criados, não em Adão, mas em Cristo, e não para qualquer tipo de vida, mas para as boas obras.
E agora, o que fica para o livre-arbítrio, se todas as boasobras que de nós procedem foram comunicadas pelo Espírito de Deus? Que os leitores piedosos avaliem prudentemente as palavras do apóstolo. Ele não diz que somos assistidos por Deus. Ele não diz que a vontade é preparada e que, então, age por sua própria virtude. Ele não diz que o poder de escolher corretamente nos é conferido e que temos, a seguir, de fazer nossa própria escolha. Esse é o procedimento daqueles que tentam enfraquecer a graça de Deus (até onde podem), os quais estão habituados a sofismar. Mas o apóstolo diz que somos obra de Deus, e que tudo quanto de bom exista em nós é criação dele. O que ele pretende dizer é que o homem como um todo, para ser bom, tem de ser moldado pelas mãos divinas. Não a mera virtude de escolher corretamente, nem alguma preparação indefinida, nem assistência, mas é a própria vontade que é feitura divina. De outro modo, o argumento de Paulo seria sem sentido. Ele tenciona provar que o homem de forma alguma busca a salvação por sua própria iniciativa, mas que a adquire gratuitamente da parte de Deus. A prova consiste em que o homem nada é senão pela graça divina. Quem quer, pois, que apresente a mais leve reivindicação em favor do homem, excluindo a graça de Deus, lhe atribui a habilidade de obter a salvação.
“Criados para boas obras”. Os sofistas, desviando-se do pensamento de Paulo, torcem este texto com o propósito deinjuriar a justiça [procedente] da fé. Envergonhados de negar honestamente que somos justificados pela fé e cônscios de que fariam isso em vão, buscam guarida no seguinte gênero de subterfúgio: Somos justificados mediante a fé, porque a fé pela qual recebemos á graça de Deus é o ponto de partida da justiça; mas nos tornamos justos por meio da regeneração, porque, sendo renovados pelo Espírito de Cristo, andamos em boas obras. E assim fazem da fé a porta pela qual nos introduzimos na justiça, mas acreditam que a obtemos por meio das obras; ou, ao menos, definem justiça como sendo retidão, quando alguém é reformado para uma vida boa. Não me preocupa quão antigo esse erro venha ser; o fato é que o erro deles consiste em buscar neste texto apoio para tal conceito.
E mister que descubramos o propósito do apóstolo. Suaintenção é mostrar que nada levamos a Deus pelo quê elefique endividado em relação a nós; mostra ainda que atémesmo as boas obras que praticamos procedem dele. Daí,segue-se que nada somos, senão por sua graciosa liberalidade. Ora, quando esses sofistas inferem que somos meio justificados através das obras, o que tem isso a ver com a intenção de Paulo ou com o tema que ora desenvolve? Uma coisa é discutir em que consiste a justiça, e outra é estudar a doutrina que não procede de nós mesmos, com o argumento de que nas boas obras não há nada procedente de nós, salvo o fato de que fomos moldados pelo Espírito de Deus para tudo o que é bom, e isso através da graça de Cristo. Quando Paulo define a causa da justiça, ele insiste principalmente neste ponto: que nossas consciências jamais desfrutarão de paz até que descansemos no perdão de nossos pecados. Mas aqui ele não trata de nada desse gênero. Todo o seu objetivo é provar que somos o que somos unicamente pela graça de Deus.
As “quais Deus de antemão preparou”. Isto não se aplica ao ensino da lei, como o fazem os pelagianos, como se Paulo quisesse dizer que Deus ordena o que é justo e delineia uma regra apropriada de vida. Ao contrário, ele enfatiza o que começara a ensinar, ou seja, que a salvação não procede de nós mesmos. Diz ele que, antes que nascêssemos, as boas obras haviam sido preparadas por Deus; significando que por nossas próprias forças não somos capazes de viver uma vida santa, mas só até ao ponto em que somos adaptados e moldados pelas mãos divinas. Ora, se a graça de Deus nos antecipou, então toda e qualquer base para vangloria ficou eliminada. Observemos criteriosamente o termo 'preparou'. O apóstolo mostra, à luz da própria seqüência, que, com respeito às boas obras, Deus não nos deve absolutamente nada. Como assim? Porque elas foram extraídas dos tesouros divinos, nos quais haviam sido antes geradas; pois a quem elechamou, também justifica e regenera.
REMINDO O TEMPO: AS PRIORIDADES DA NOSSA VIDA
REMINDO O TEMPO: AS PRIORIDADES DA NOSSA VIDA
“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor”. (Efésios 5:15-17).
Gostaria de enfatizar o versículo 16 desta passagem: "...remindo o tempo, porque os dias são maus". Passei algumas experiências nos últimos anos com o Senhor, e recentemente Ele pôs este versículo em meu coração como exortação, advertindo-me e ao mesmo tempo encorajando-me.
"Aproveitando bem o tempo". A versão revista e atualizada traduz "remindo o tempo", ganhar o tempo, aproveitando ao máximo o tempo, porque os dias são maus. Estamos vivendo dias muito difíceis e precisamos olhar para o Senhor para nos animar e nos fortalecer.
Nestes dias, o Senhor tem falado particularmente ao meu coração, para que eu mesmo possa me voltar para ele e remir o tempo que ele tem me dado. Vivemos dias muito trabalhosos, e toda sorte de coisas tem acontecido para roubar o nosso tempo. Todos nós temos vinte e quatro horas por dia, mas parece que há tantas coisas para fazer, que não temos tempo para o Senhor. Algo está errado conosco. Talvez não com vocês, mas sim comigo.
Nestes dias, o Senhor tem tocado o meu coração, para pôr algumas coisas em ordem em minha vida, porque por algum tempo, nos anos recentes, tenho estado tão ocupado com algumas coisas que, aquilo que é de fato muito importante diante do Senhor acaba sendo colocado de lado. Mas graças ao Senhor, que Ele tem falado comigo, e espero e desejo que o Senhor fale com cada um de vocês.
Quando refletimos sobre este assunto de “remir o tempo”, nos vêm dois pontos importantes e que eu gostaria de compartilhar com vocês.
As prioridades da nossa vida
Quando pensamos em como usar o nosso tempo ou como usá-lo melhor para o Senhor, a primeira coisa que precisamos ver é quais são as prioridades do nosso coração, quais são as coisas mais importantes. E poderíamos nos perguntar: Será que o Senhor tem algum critério para nos dizer qual é a coisa mais importante?
Ainda que sejamos família celestial, povo celestial, nós estamos vivendo na terra. Não somos deste mundo, mas vivemos aqui. E precisamos olhar para o Senhor e perguntar a ele qual é a ordem de prioridades que Ele tem para a nossa vida.
Eu creio que quando o Senhor, pelo Espírito Santo, levou Paulo a escrever Efésios, a partir do versículo 5:18, o Senhor o conduziu a colocar as coisas em uma ordem de prioridades para nós. A primeira delas está noSS versículoS 18 a 21:
"Não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução; mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, com hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando ao Senhor em vossos corações; dando sempre graças por tudo a Deus e Pai, no nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Submetei-vos uns aos outros no temor de Deus" (v. 18-21).
Quando nós pensamos em prioridades, no que gastar o nosso tempo, então precisamos ver o que Deus coloca em primeiro lugar para nós. Eu entendo que aqui a primeira coisa que o Senhor coloca é a nossa vida diretamente com ele. A prioridade número um para nós é a nossa vida com o Senhor.
A segunda coisa da qual Paulo fala é a relação entre marido e mulher. (Ef. 5: 22-33). Esta é uma segunda prioridade para nós, para aqueles que são casados. E a terceira que Paulo fala é sobre os filhos, a família. (Ef. 6:1-4). A quarta prioridade na seqüência é com respeito ao nosso trabalho, a respeito dos servos e os patrões. (Ef. 6:5-9). E por último, ele fala do nosso ministério, da nossa guerra espiritual, do nosso serviço aos santos, da nossa vida de oração. (Ef. 6:10-20).
Então, se hoje desejamos ordenar o nosso tempo segundo a vontade de Deus, é importante que vejamos estas prioridades. Por isso o Senhor está dizendo que devemos viver prudentemente, como sábios, e não como néscios. Precisamos procurar conhecer a vontade do Senhor.
Qual é a vontade do Senhor para nós? Há muitos anos atrás, quando comecei a seguir ao Senhor, eu não tinha clareza a respeito destas prioridades. Então, por algum tempo, as prioridades da minha vida estavam invertidas, e sempre há um prejuízo quando isso acontece. Neste assunto de remir o nosso tempo, necessitamos em primeiro lugar ver as prioridades do Senhor. Muitas vezes temos percebido no meio do povo de Deus muitos prejuízos, muitos desastres, muitas pessoas feridas, porque essas prioridades estão invertidas.
É muito natural que em primeiro lugar nós tenhamos ao Senhor. Isto está claro na Palavra. Precisamos buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, e todas as demais coisas nos serão acrescentadas. Mas muito freqüentemente invertemos essa ordem, procuramos as outras coisas e não procuramos o reino de Deus; e ficamos sem o reino de Deus e também sem as outras coisas. Se procurarmos as outras coisas e não o reino de Deus, não recebemos nem as outras coisas nem o reino de Deus.
É um grande prejuízo quando não percebemos as prioridades de acordo com a vontade do Senhor. Às vezes, temos muitas desculpas para não fazer a Sua vontade. Como o Senhor Jesus falou com os escribas e fariseus, ele estava chamando a atenção deles porque eles diziam que se fosse oferecida alguma coisa ao Senhor e descuidassem dos seus pais, isso estaria bem. E o Senhor lhes disse: "Não, vocês estão invalidando a Palavra de Deus".
Muitas vezes dizemos que queremos servir ao Senhor, e deixamos de lado os nossos pais ou a nossa família, e isto é uma inversão das prioridades de Deus. Às vezes, nós que somos casados queremos servir ao Senhor, e colocamos a obra de Deus em primeiro lugar. Mas Deus nos diz que devemos ser fiéis no pouco, e ele nos colocará sobre o muito. Muitas vezes ser fiéis no pouco significa dar atenção à nossa família, à nossa esposa. Isto é muito importante.
Conheço alguns servos do Senhor, que depois de muitos anos trabalhando na obra de Deus tem nos dito que se começassem novamente, não fariam como fizeram, porque eles tinham a ordem invertida, deixaram a sua família em um grande prejuízo por causa da obra de Deus.
Não me entendam mal; não estou querendo dizer que não temos que estar na obra do Senhor. Mas é necessário ter um equilíbrio. Para que sejamos edificados, para que haja harmonia em nossas vidas, para que o nosso tempo seja bem investido, precisamos ter essa ordem de Deus muito clara em nossos corações.
Às vezes, temos colocado o nosso trabalho em primeiro lugar. E dizemos: 'Eu preciso trabalhar para sustentar a minha família', e então trabalhamos muito. Muitas vezes isso é um engano de Satanás. Lembrem do povo de Deus no Egito. Uma das estratégias de Satanás, a estratégia de faraó, foi pôr mais trabalho sobre o povo. Faraó disse: 'Vocês estão com muito tempo ocioso, por isso vocês querem oferecer sacrifícios ao Senhor. Então, eu vou tirar-lhes a palha, e terão que produzir mais tijolos'.
Este é um sistema que impera hoje também. Tiram a palha e temos que produzir mais. Precisamos colocar as coisas em ordem. As prioridades de Deus devem estar em seu lugar; e também temos que fazer todas as coisas de acordo com a Sua vontade. Por isso, esta palavra de Paulo é tão importante.
Devemos viver, não como néscios, mas como sábios; devemos procurar a vontade de Deus. Dessa forma o Senhor nos mostrará qual é a sua vontade e como ter uma vida equilibrada para remir o nosso tempo. Esse é o primeiro ponto. Que o Senhor nos abençoe e nos dê clareza a respeito das suas prioridades; que não invertamos essas prioridades, e que também não enfatizemos mais umas em detrimento de outras.
Quando a nossa vida com Deus, a nossa busca do Senhor, está em primeiro lugar, Ele então irá nos dar sabedoria para ter as outras prioridades na ordem correta.
Que o Senhor nos abençoe nisto.
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SOBERANIA DE DEUS E A VONTADE DO HOMEM - Glênio Fonseca Paranaguá
SOBERANIA DE DEUS E A VONTADE DO HOMEM - Glênio Fonseca Paranaguá
“Então enviou a seus servos a chamar os convidados para as boda: mas eles não quiseram. Ide, pois para as encruzilhadas dos caminhos e convidai para as bodas quantos encontrardes”. Mateus 22:3 e 9
Há duas posições básicas com relação ao problema da salvação do homem; ou Deus salva o homem, ou o homem se salva. Existe uma doutrina que sustenta a evolução do homem, dentro de um esquema de salvação, onde Deus é dispensável. O homem seria o agente e o paciente absoluto da salvação. Ainda no âmbito da auto-salvação, tem-se o pensamento atenuado da ajuda de Deus. Deus é um cooperador do homem na sua salvação. Esta posição admite a participação de Deus como auxiliar. “Que Deus te ajude”
Por outro lado, há uma corrente que sustenta que Deus, como o autor da salvação do homem, e que se apresenta com algumas ramificações. Há aqueles que defendem a ação totalitária de Deus. Isto significa que o homem não tem qualquer culpa na sua condenação. Nesta situação, não há resposta do homem. Por outro lado, na história da religião, aparece aqueles que crêem que Deus é o autor da salvação, mas o homem tem uma grande participação neste empreendimento, Entre estas duas colocações apresentadas de modo radical tem surgido um conflito. E o choque entre estas duas facções tem causado grandes males na história da igreja. Trata-se especialmente do radicalismo como o assunto é abordado. Tanto o calvinismo radical, designação da posição totalitária, como o arminianismo clássico tem produzido os maiores prejuízos no seio da igreja.
Na verdade Deus é o autor soberano da salvação do homem perdido, mas moralmente responsável. Subtrair a responsabilidade humana é coisificar a pessoalidade moral do ser humano. O homem não é um mero objeto. A sua morte no pecado é espiritual e não moral. Como ser pessoal ele é eticamente responsável. E não podemos demolir ou aviltar a decisão volitiva do ser moral que é o homem. TODA A MENSAGEM DO EVANGELHO ESTÁ BASEADA NO QUERER DECISIVO DO HOMEM. “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á e quem quiser perder a sua vida por causa de mim, acha-la-á”. Mateus 16-24e 25. “Jerusalém, Jerusalém” que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Mateus 23:37. “Dei-lhe tempo para que se arrependesse: ela, todavia, não quer arrepender-se da sua prostituição”. Apocalipse 2:21. “O Espírito e a noiva dizem: Vem. Aquele que ouve diga: Vem. Aquele que tem sede, venha, e quem quiser receba de graça água da vida”. Apocalipse 22:17.
Mas, alguém pode refutar estes argumentos lançando textos como: “Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia, e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão. Assim, pois, não depende de quem quer, ou de quem corre, mas de usar Deus de sua misericórdia”. Romanos 9:15 e 16. Neste ponto nós precisamos verificar a vontade dentro de sua realidade essencial. O querer deve ser encarado sob dois ângulos: aquele que procede da natureza e aquele que deriva de uma decisão. O querer que vem do coração é um fruto e o que vem se origina de uma decisão é um evento. Determinado cidadão foi confrontado por um revolucionário intransigente e odiento, que tentando denegrí-lo a força, com ameaça de morte, a violentar a sua filha. Como ato de seu coração ele não queria morrer, mas como decisão moral ele aceita a morte. A vontade como um evento moral é da responsabilidade humana.
Para a nossa avaliação vejamos um diálogo registrado num jornal no dia 20 de dezembro de 1784, entre Carlos Simeão, um calvinista adequado,e, John Wesley, um arminiano de postura. Observemos neste diálogo a clareza da soberania divina diante da responsabilidade moral do homem. Disse Carlos Simeão: “Senhor, entendo que que Senhor seja chamado de arminiano: e algumas vezes tenho sido chamado de calvinista; portanto suponho que devemos desembainhar as espadas. Porém, antes de consentir iniciar o combate, com sua permissão far-lhe-ei algumas perguntas... Diga-me, o Senhor, se sente uma criatura depravada, tão depravada que nunca teria teria pensado em voltar-se para Deus, se Deus não tivesse tornado o seu coração? – “Sim” replicou o veterano, “Sinto-o realmente”. E desespera totalmente de tornar-se aceitável perante Deus por qualquer coisa que possa fazer; e espera na salvação exclusivamente através do sangue e da justiça de Cristo. – “Sim, unicamente por meio de Cristo”. – Mas, Senhor supondo-se que foi inicialmente salvo por Cristo, de um modo ou de outro, o Senhor, não acredita que agora tem de continuar salvo por suas próprias obras? – “Não, mas terei de de ser salvo por Cristo do principio ao fim”. – “Admitindo, portanto, que foi inicialmente convertido pela graça de Deus, o Senhor, de um modo ou de outro não tem que manter-se salvo por seu próprio poder? – “Não”. – Nesse caso, então. O Senhor tem que ser sustentado, cada hora e momento por Deus, tal como uma criança nos braços de sua mãe? – “Sim, inteiramente”. – E toda a sua esperança está firmada na graça e misericórdia de Deus, para ser preservado até o seu Reino celeste? – “Sim, não tenho esperanças senão nEle”. – Então, o Senhor, com a sua permissão embainharei novamente a minha espada; pois esse é todo o meu calvinismo: essa é a minha eleição, minha justificação pela fé, minha perserverança final: em suma, é tudo quanto mantenho, e é conforme o sustento; portanto, se lhe parece bem, em lugar de buscarmos termos e frases que serviriam de base de luta entre nós, unamos-nos cordialmente naquelas coisas sobre as quais concordamos”.
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” Filipenses 2:5. “Completai a minha alegria de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo, ou vanglória, mas por humildade, considerando-se cada um os outros superiores a si mesmo”. Filipenses 2:2 e 3
Glênio Fonseca Paranaguá
Há duas posições básicas com relação ao problema da salvação do homem; ou Deus salva o homem, ou o homem se salva. Existe uma doutrina que sustenta a evolução do homem, dentro de um esquema de salvação, onde Deus é dispensável. O homem seria o agente e o paciente absoluto da salvação. Ainda no âmbito da auto-salvação, tem-se o pensamento atenuado da ajuda de Deus. Deus é um cooperador do homem na sua salvação. Esta posição admite a participação de Deus como auxiliar. “Que Deus te ajude”
Por outro lado, há uma corrente que sustenta que Deus, como o autor da salvação do homem, e que se apresenta com algumas ramificações. Há aqueles que defendem a ação totalitária de Deus. Isto significa que o homem não tem qualquer culpa na sua condenação. Nesta situação, não há resposta do homem. Por outro lado, na história da religião, aparece aqueles que crêem que Deus é o autor da salvação, mas o homem tem uma grande participação neste empreendimento, Entre estas duas colocações apresentadas de modo radical tem surgido um conflito. E o choque entre estas duas facções tem causado grandes males na história da igreja. Trata-se especialmente do radicalismo como o assunto é abordado. Tanto o calvinismo radical, designação da posição totalitária, como o arminianismo clássico tem produzido os maiores prejuízos no seio da igreja.
Na verdade Deus é o autor soberano da salvação do homem perdido, mas moralmente responsável. Subtrair a responsabilidade humana é coisificar a pessoalidade moral do ser humano. O homem não é um mero objeto. A sua morte no pecado é espiritual e não moral. Como ser pessoal ele é eticamente responsável. E não podemos demolir ou aviltar a decisão volitiva do ser moral que é o homem. TODA A MENSAGEM DO EVANGELHO ESTÁ BASEADA NO QUERER DECISIVO DO HOMEM. “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á e quem quiser perder a sua vida por causa de mim, acha-la-á”. Mateus 16-24e 25. “Jerusalém, Jerusalém” que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Mateus 23:37. “Dei-lhe tempo para que se arrependesse: ela, todavia, não quer arrepender-se da sua prostituição”. Apocalipse 2:21. “O Espírito e a noiva dizem: Vem. Aquele que ouve diga: Vem. Aquele que tem sede, venha, e quem quiser receba de graça água da vida”. Apocalipse 22:17.
Mas, alguém pode refutar estes argumentos lançando textos como: “Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia, e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão. Assim, pois, não depende de quem quer, ou de quem corre, mas de usar Deus de sua misericórdia”. Romanos 9:15 e 16. Neste ponto nós precisamos verificar a vontade dentro de sua realidade essencial. O querer deve ser encarado sob dois ângulos: aquele que procede da natureza e aquele que deriva de uma decisão. O querer que vem do coração é um fruto e o que vem se origina de uma decisão é um evento. Determinado cidadão foi confrontado por um revolucionário intransigente e odiento, que tentando denegrí-lo a força, com ameaça de morte, a violentar a sua filha. Como ato de seu coração ele não queria morrer, mas como decisão moral ele aceita a morte. A vontade como um evento moral é da responsabilidade humana.
Para a nossa avaliação vejamos um diálogo registrado num jornal no dia 20 de dezembro de 1784, entre Carlos Simeão, um calvinista adequado,e, John Wesley, um arminiano de postura. Observemos neste diálogo a clareza da soberania divina diante da responsabilidade moral do homem. Disse Carlos Simeão: “Senhor, entendo que que Senhor seja chamado de arminiano: e algumas vezes tenho sido chamado de calvinista; portanto suponho que devemos desembainhar as espadas. Porém, antes de consentir iniciar o combate, com sua permissão far-lhe-ei algumas perguntas... Diga-me, o Senhor, se sente uma criatura depravada, tão depravada que nunca teria teria pensado em voltar-se para Deus, se Deus não tivesse tornado o seu coração? – “Sim” replicou o veterano, “Sinto-o realmente”. E desespera totalmente de tornar-se aceitável perante Deus por qualquer coisa que possa fazer; e espera na salvação exclusivamente através do sangue e da justiça de Cristo. – “Sim, unicamente por meio de Cristo”. – Mas, Senhor supondo-se que foi inicialmente salvo por Cristo, de um modo ou de outro, o Senhor, não acredita que agora tem de continuar salvo por suas próprias obras? – “Não, mas terei de de ser salvo por Cristo do principio ao fim”. – “Admitindo, portanto, que foi inicialmente convertido pela graça de Deus, o Senhor, de um modo ou de outro não tem que manter-se salvo por seu próprio poder? – “Não”. – Nesse caso, então. O Senhor tem que ser sustentado, cada hora e momento por Deus, tal como uma criança nos braços de sua mãe? – “Sim, inteiramente”. – E toda a sua esperança está firmada na graça e misericórdia de Deus, para ser preservado até o seu Reino celeste? – “Sim, não tenho esperanças senão nEle”. – Então, o Senhor, com a sua permissão embainharei novamente a minha espada; pois esse é todo o meu calvinismo: essa é a minha eleição, minha justificação pela fé, minha perserverança final: em suma, é tudo quanto mantenho, e é conforme o sustento; portanto, se lhe parece bem, em lugar de buscarmos termos e frases que serviriam de base de luta entre nós, unamos-nos cordialmente naquelas coisas sobre as quais concordamos”.
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” Filipenses 2:5. “Completai a minha alegria de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo, ou vanglória, mas por humildade, considerando-se cada um os outros superiores a si mesmo”. Filipenses 2:2 e 3
Glênio Fonseca Paranaguá
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
PESCA ABUNDANTE
João 21.1-12
Depois disto manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos junto do mar de Tiberíades; e manifestou-se assim:
Estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos.
Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Dizem-lhe eles: Também nós vamos contigo. Foram, e subiram logo para o barco, e naquela noite nada apanharam.
E, sendo já manhã, Jesus se apresentou na praia, mas os discípulos não conheceram que era Jesus.
Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos tendes alguma coisa de comer? Responderam-lhe: Não.
E ele lhes disse: Lançai a rede para o lado direito do barco, e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam tirar, pela multidão dos peixes.
Então aquele discípulo, a quem Jesus amava, disse a Pedro: É o Senhor. E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se ao mar.
E os outros discípulos foram com o barco (porque não estavam distantes da terra senão quase duzentos côvados), levando a rede cheia de peixes.
Logo que desceram para terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima, e pão.
Disse-lhes Jesus: Trazei dos peixes que agora apanhastes.
Simão Pedro subiu e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes e, sendo tantos, não se rompeu a rede.
Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. E nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? Sabendo que era o Senhor.
Este milagre, assim como o primeiro, o da transformação de água em vinho tem a mesma característica: sem vinho e sem peixe.
O primeiro fala da vida de Cristo implantada em nós, já este último nos diz da qualidade desta vida: “O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” João 10.10. Muitas vezes entendemos erroneamente que a vida abundante é ter “coisas”, mas na verdade, vida abundante é estar à mesa do Senhor: “Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente.” Salmos 16.11
Este milagre ocorreu depois da ressurreição de Jesus, dentre todos os milagres, este nos fala da comunhão com Deus, “vinde e comei”.
Conduzidos por Pedro, vários discípulos foram pescar, mas nada apanharam.
Sem ser reconhecido, Jesus entrou em cena e fez uma pergunta: “tendes aí alguma coisa de comer?” Não, foi a resposta dos discípulos.
Então, o Senhor Jesus ordenou-lhes que lançassem a rede, e assim fizeram, colhendo uma grande quantidade de peixes. Foi somente neste instante, ou seja, depois da realização do milagre, que João o reconheceu, significando que mais uma vez o homem depende de um “sinal” para reconhecer Jesus.
A vida Cristã começa com uma grande negativa: “Nada temos”. “Não tem mais vinho”. A revelação divina daquilo que somos torna-se uma grande oportunidade para Deus iniciar o milagre da regeneração.
Frustrados e entediados, os discípulos nada apanharam. Esta expressão representa o esforço em vão que o homem tem feito para agradar a Deus. O milagre se deu através de uma ordem dada pelo Senhor Jesus, “lançai a rede”.
Vida abundante está relacionada à suficiência de Deus na pessoa de Jesus Cristo em nós, independente de qualquer situação, seja ela boa ou ruim.
“Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade.”
“Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece”. Filipenses 4.12-13
A plenitude da vida também não está na saúde física, nem em acontecimentos externos, mais em uma perfeita compreensão de Deus e em ter com Ele a mesma comunhão que o próprio Jesus tinha.
A alegria dos filhos de Deus se dá em todo tempo e não limitado as circunstâncias: “Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;
“Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação”.
Habacuque 3.17-18
Deus nos chamou para sentarmos com Ele a mesa em feliz comunhão e em clima de festa: comamos e alegremo-nos.
Deus se compraz grandemente em reunir o seu povo para alimentá-lo com suas delícias!
Salmos 23.5
“Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda”.
A mesa simboliza o lugar mais elevado, onde o nascido de novo pode assentar-se com o Senhor em perfeita intimidade.
Não há caminho para a vida exceto pela morte
Não há caminho para o poder exceto por meio da fraqueza e quebrantamento
Não há caminho para a plenitude exceto por meio do esvaziar
Não há caminho para o pleno frutificar exceto por meio do podar
Não há caminho para a exaltação exceto por meio da humilhação
Não há caminho para o tono exceto se sua vida for lançada por terra
Não há caminho para conhecer a glória de Deus em plenitude exceto por meio da comunhão de seus sofrimentos.
A chave verdadeira para a vida transbordante, para a vida mais abundante, a vida de ressurreição, não é quanto eu vivo mais quanto eu morro, e o problema não é como viver, mais como morrer. Só morrendo em Cristo!!!!
QUANDO A MULHER CRISTÃ É CASADA COM UM NÃO-CRISTÃO - capítulo 7 - série mulher virtuosa
QUANDO A MULHER CRISTÃ É CASADA COM UM NÃO-CRISTÃO - capítulo 7 - série mulher virtuosa
Esta tem sido a situação mais comum entre o povo de Deus: a mulher de Deus casada com um não-cristão. Muitas destas mulheres têm derramado lágrimas de dor e humilhação, por sofrerem tantas injustiças da parte daqueles a quem tanto amam.
A maioria delas, no entanto, desconhece a força que têm, ou então subestimaram o poder de Deus que há dentro delas. Por isso, a situação se torne cada vez pior.
Há mulheres que já oraram, jejuaram,fizeram vigílias e todo tipo se sacrifício na igreja, a fim de converterem seus maridos, e o resultado foi negativo. Por quê?
A verdade é que estas mulheres têm feito seus sacrifícios apenas dentro da igreja, ao invés de os realizarem muito mais fora dela, isto é, na sua própria casa. Não adianta sacrificar na igreja e não sacrificar em casa!
E o sacrifício em casa é um comportamento tal qual ela tem na igreja! De que adianta orar, jejuar e chorar diante de Deus, se em casa a mulher discute com o marido, reclama de tudo e exige uma série de coisas que ele não tem capacidade de atender?
Se ao invés de fortalecê-lo com palavras de fé, estimulo e amor, a mulher só procura manifestar cobranças e mais cobranças? Se procurar sempre irritá-lo com seus problemas?
Assim é praticamente impossível ao Espírito de Deus encontrar espaço ou condições para falar com o marido. Ora, mulher, se você enfrenta esse tipo de dificuldade, deve reconhecer que você mesma tem sido a maior barreira a impedir o seu marido de se converter.
Se reconhecer isto e for humilde diante de Deus, para Lhe pedir sabedoria na direção da sua casa, e especialmente no trato com o seu marido, tenho a mais absoluta convicção de que Deus irá lhe inspirar a agir para ganhá-lo para o senhor Jesus! É assim que o Espírito de Deus tem falado por intermédio do apóstolo Pedro:
“Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso própria marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa, ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor.”
1 Pedro 3.1,2
No sexo
Não importa se a mulher é cheia do Espírito Santo e o seu marido perturbado. Desde que sejam casados diante de Deus, ela não é mais dona do seu corpo, e sim ele. Da mesma forma o marido também não é mais dono do seu próprio corpo, mas sim ela.
Desse modo, nenhum dos dois pode privar o outro de relação sexual, a não ser por mútuo consentimento, para orar, jejuar, consagrar sua vida ou algo em que estejam de comum acordo. Esta é a orientação que recebemos do Espírito Santo:
“O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhante, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher. Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência.”
1 coríntios 7.3-5
O marido não tem direito de obrigar a mulher a praticar o sexo contrário a natureza, ou seja, o sexo anal. A própria natureza ensina que, no sexo, há um lugar para cada e cada coisa deve ser colocada no seu devido lugar.
Além do mais, a mulher não é um homossexual, para se submeter a tal infâmia diabólica! Esta prática é chamada de sodomia, porque provém de Sodoma.
E vejam o julgamento de Deus para com esta cidade (Gênesis 19)! Assim também acontece com os que da mesma forma a praticam:
“Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário a natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro.”
Romanos 1.26,27
A mulher que estiver sendo forçada por seu marido a ter relação sexual anal deve, em hora calma de conversa, submeter tais versículos à consciência do seu parceiro. Logo o espírito de Deus háde fazer o resto.
QUANDO O CASAL É DE DEUS capítulo 6 - série mulher virtuosa
QUANDO O CASAL É DE DEUS capítulo 6 - série mulher virtuosa
Quando uma mulher de Deus é casada com um homem de Deus, temos o alicerce fundamental da Igreja do Senhor Jesus Cristo. É daí que vão nascer gerações de filhos de Deus.
O Senhor queria fazer de Abraão uma grande nação; então não permitiu que Sara, sua mulher, tivesse filhos, até que os dois formassem um casal de Deus. Ele permitiu que Sara fosse estéril para que ela viesse, juntamente com Abraão, a ter um caráter divino, antes que pudessem gerar Isaque.
Este, por sua vez, tinha que herdar o caráter divino de seus pais, afim de que o plano de Deus pudesse ser levado adiante. Assim também tem de acontecer com a mulher de Deus! Para que ela venha a dar á luz filhos de Deus, precisa estar casada com um homem de Deus.
Através deste casamento sagrado nascem os filhos de Deus. E é aí que começa a Igreja! O casal de Deus tem a vida inteira no altar, e, como consequência.
Disto, seus filhos nascerão neste altar. O leito deste casal tem de ser imaculado, para que os filhos, tanto biológicos quanto espirituais, sejam de Deus.
A igreja do casal de Deus começa dentro de sua própria casa. Os filhos têm a obrigação de serem convertidos, tanto quanto aqueles que compõem a sua igreja.
Isto deve acontecer tão natural que se misturem com os espirituais, e todos componham a Igreja do Senhor Jesus, da qual é o casal é o elemento gerador. Este casal representa o Senhor Jesus e a sua Igreja. Creio que este é o mistério ao qual o apóstolo Paulo se refere, quando diz:
“Eis por que deixará o homem a seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja.”
Efésios 5.31,32
O ministério no lar
Se o homem de Deus não nutrir um grande amor por sua esposa, o mesmo acontecerá em relação á igreja. É impossível amar uma e desprezar a outra, já que a sua igreja começa dentro da sua própria casa.
O seu primeiro púlpito está no seu lar. O seu ministério é cuidar da Igreja, sendo que a sua primeira ovelhinha é a sua esposa. Depois vêm os seus filho e em seguida aqueles que o senhor Jesus acrescentar ao seu rebanho.
O ministério da mulher de Deus é cuidar do marido, dos filhos e da casa. Podemos conferi-lo nas Sagradas Escrituras:
“Mulher virtuosa, quem a achará”? O seu valor muito excede o de finas joias. O coração do seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho. Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida. Busca lã e linho e de bom grado trabalha com as mãos. É como o navio mercante: de longe traz o seu pão.
É ainda noite, e já se levanta, e dá mantimento a sua casa e tarefa às suas servas. Examina uma propriedade e adquira-a; planta uma vinha com as rendas do seu trabalho. Cinge os lombos de força e fortalece os braços. Ela percebe que o seu ganho é bom; e sua lâmpada não se apaga de noite.
Estende a mão ao fuso, mão que pegam na roca. Abre a mão ao aflito; e ainda a estende ao necessitado. No tocante à sua casa, não teme a neve, pois todos andem vestidos de lê escarlate. Faz para se cobertas, veste-se de linho fino e de púrpura.
Seu marido é estimado entre os juízes, quando se assenta com os anciãos da terra. Ela faz roupas de linho fino, e vende-as, e dá cintas aos mercadores. A força e a dignidade são os seus vestidos, e, quanto ao dia de amanhã, não tem preocupações.
Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua. Atende ao bom andamento de sua casa e não come o pão da preguiça. Levantam-se seus filhos e lhe chamam ditosa; seu marido a louva, dizendo: muitas mulheres precedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas.
Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada. “Dai-lhe do fruto das suas mãos, e de público a louvarão as suas obras.”
Provérbios 31.10-31
As mulheres de Deus, no ministério terreno do Senhor Jesus Cristo, também participavam no seu trabalho evangelístico, ao lhe prestarem assistência com os seus bens.
Posto que o Senhor não tinha emprego, e todo o Seu trabalho consistia em ajudar as pessoas que chegavam até Ele, elas sempre O cercaram fazendo os mais elementares serviços.
A CONSTITUIÇÃO DE FAMÍLIA capítulo 5 - série mulher virtuosa
A CONSTITUIÇÃO DE FAMÍLIA capítulo 5 - série mulher virtuosa
Depois da conversão ao Senhor Jesus Cristo, o passo mais importante na vida do ser humano é a constituição da família. Muitos jovens, entretanto, no afã de alcançarem o sucesso econômico, têm deixado o casamento em segundo plano. Muitos pais têm até grande parte de culpa quando o casamento de seus filhos fracassa, pois eles procuram estimulá-los muito mais quanto aos estudos e conquistas econômicas do que propriamente para a constituição de suas famílias. Acreditam que se os seus filhos vão bem financeiramente, o casamento será uma consequência. Mas é aí que se enganam, porque a felicidade de uma pessoa está diretamente relacionada com o seu casamento. Normalmente as pessoas pensam que o matrimônio é apenas uma sociedade entre duas pessoas de sexo opostos, e que, casa não dê certo, a sociedade pode ser desfeita perante a justiça comum, indo cada um cuidar da sua própria vida. Mas não é tão simples assim. A dissolução do casamento até pode acontecer com certa naturalidade e sem grandes prejuízos quando o casal não tem filhos. Cada um pode, após a separação, reconstruir sua vida novamente. Mas quando há filhos a coisa se complica e certamente trará prejuízos ao casal pelo resto da vida. Basicamente o que é um casamento? Do ponto de vista mundano, é um contrato social entre duas pessoas. Nesse caso, vale tudo, haja vista que tudo que tem a orientação do diabo não tem moralidade, disciplina ou qualquer coisa que preste. Liberdade em Deus normalmente se mescla com libertinagem, e aí vale tudo. Do ponto de visto bíblico e cristão, o casamento é a união de duas pessoas, de sexos opostos, que se acreditam mutuamente. Elas creem que, unidas sob as bênçãos de Deus, podem construir um lar solidificado no verdadeiro amor. Há dependências entre os conjugues. É como se um fosse a perna esquerda e outro fosse a perna direita. De fato o casamento cristão é a junção de duas metades que fazem um todo, ou um corpo completo. O homem é uma metade e a mulher a outra; os dois se completam, tornando-se um só corpo. O elemento que torna este corpo único é o amor, que o Espírito Santo derrama em seus corações, pois está escrito: “... porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo espírito Santo, que nos foi outorgado.” (Romanos 5.5).
Cremos que é justamente isto que o Senhor Jesus queria dizer quando Lhe perguntaram a respeito do divórcio:
“Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por está causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém ume só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” Mateus 19.4-6
Não se pode confundir o casamento entre os filhos da luz e entre os filhos das trevas, pois são radicalmente opostos entre si. O casamento dos filhos da luz está sujeito ás regras estabelecidas na Palavra de Deus; já o casamento dos filhos das trevas não está sujeito a nenhuma lei divina.
A consciência
A mulher cheia do Espírito santo sabe avaliar as consequências de um mau casamento, porque o Espírito de Deus confirma com o seu espírito os conselhos da Palavra: “Não vos ponhas em julgo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de deus e os ídolos? Porque nos somos santuário do Deus vivente, como ele próprio desse: Habitarei e andarei entra eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.” 2 Coríntios 6.14-16
Ela nunca correrá o risco de um mau casamento, tendo em vista que ambos, marido e mulher, são de Deus. Esta consciência pura e cristalina tem faltado hoje na igreja do Senhor Jesus. Jovens aparentemente cristãos estão desprezando os conselhos de Deus e se apegando ao deslumbres dos olhos carnais, unindo-se com os filhos das trevas e procurando se justificar, alegando que conseguirão levar o marido ou a esposa para a igreja, que se amam muito, etc. Não faltam razões, justificativas e o tudo mais para se deixar levar pelo coração enganador. Quanta ilusão! O Espírito de Deus revela aos Seus filhos; “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jeremias 17.9).Não se pode dar razão aos instintos do coração. Quantos casamentos têm sido fracassados? Quantos suicídios? Quantas brigas, contendas e tantas outras coisas têm acontecido em nossa sociedade? E tudo por causa do coração corrupto e enganador! A família é a célula-mãe da sociedade. Todos os grandes problemas que aflige a humanidade têm origem nesta célula. Quando ela vai mal, todos os seus membros também vão, e por onde forem levarão consigo a contaminação de um lar fracassado. O mesmo espírito que conduziu a destruição em uma determinada família fará o mesmo nas futuras famílias originadas daquela. A Bíblia o chama de espírito familiar. É um espírito imundo que não tem outra função senão destruir lares. Este tipo de espírito só não destrói as famílias que são constituídas por membros do corpo do Senhor Jesus, isto é, aquelas pessoas que têm as suas vidas alicerçadas na Palavra de Deus. Quando a jovem nutre dentro do seu coração o temor para com o Senhor e Salvador, apega-se aos conselhos de Deus e jamais permite que o seu coração venha a iludi-la. Pelo contrário, ela tem o poder do Espírito de deus para controlar os impulsos enganosos da alma, porque deseja servir ao Senhor de todo o seu coração, procurando se envolver com as pessoas que têm o mesmo objetivo.
O marido dos sonhos
Quando a mulher é de Deus, ela se casa com um homem também de Deus. Isto porque ela sonha em servir como instrumento do Espírito Santo, para dar à luz filhos de Deus. Isto significa que se está vocacionada para servir ao Senhor no altar, precisa buscar em Deus um companheiro que também queira servi-Lo no altar. Se tem a chamada para servir a Deus, jamais deve se comprometer com alguém que não temo mesmo propósito. Do contrario seu talento será sepultado. Sendo de Deus, por isso mesmo é prudente espera que o Senhor venha a fazer com ela como fez com Rebeca, que não estava nem um pouco preocupada com o seu coração, e nem mesmo ansiosa com isto. Sua preocupação era preservar sua virgindade e pureza para alguém que Deus iria lhe mostrar. De fato o Senhor a encaminhou até Isaque. A Palavra de Deus diz: “A casa e os bens vêm como herança dos pais; mas do Senhor, a esposa prudente.” (Provérbios 18.22).A verdade é que Deus tem preparado para cada mulher prudente um servo fiel, e para cada servo fiel uma esposa prudente. Ele só espera que cada um deixe de lado a ansiedade de se casar e permaneça em Sua santa presença, pois ninguém tem mais interesse em nos fazer felizes do que Ele mesmo: Também está escrito: “O que acha uma esposa acha o bem e alcançou e benevolência do Senhor.” (Provérbios 18.22). Muitos jovens cristãos cometem um grave erro ao se casarem com pessoas que pertencem a outra denominação. Embora a fé cristã seja uma só, o “vinho” que é servido em uma determinada igreja costuma ser diferente do servido em outra. Esta diferença de “vinhos” tem criado problemas entre muitos jovens casados, causando até separações. Imaginemos, por exemplo, a pessoa que tem o costume de dar ouvidos às profecias se casar com outra que nelas não acredita. Ou então alguém que tem “caído pelo poder de Deus” se casar com alguém da Igreja Universal, qual não aceita doutrina deste tipo. Se o casal leva a vida cristã a sério, veja que complicação! O ideal é que a jovem se case com um rapaz da mesma igreja.
A educação dos filhos
A palavra de Deus afirma: “ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Provérbios 22.6). Os filhos são a imagem dos pais; se estes procedem mal. Os filhos também precederão mal, mas se virem temor a Deus por parte dos pais, também terão o mesmo temor e, certamente, serão instrumentos em suas mãos. Uma criança jamais nasce um bandido, assassino, ladrão ou coisa semelhante. As circunstâncias que a cercam a impelem para o mal ou o bem, ou seja, é a sua escola. Considerando a Palavra de Deus, no ensino de que a mulher sábia edifica a sua casa, cabe a mulher a responsabilidade da estrutura básica do seu lar. E a educação dos filhos faz parte desta estrutura. É a mulher que cuida da casa, providência o alimento para as crianças, lava a roupa, enfim, cuida de tudo o que se relaciona aos membros da sua família. Assim, seus filhos ficam a observá-la atentamente. Além disso, há da parte de mulher uma transferência de caráter para os filhos muito maior do que por parte do pai, que quase sempre está trabalhando fora de casa. Assim sendo, ela tem a maior carga de responsabilidade na edificação da sua casa. Ora, quando a mulher é de Deus é quase impossível que os seus filhos não sejam também de Deus, pois todo o seu ser é usado pelo Espírito Santo. Ela é como uma fonte de vida, e aqueles que conviverem com ela obrigatoriamente beberão das suas virtudes.
A mulher de Deus sabe cuidar e educar os seus filhos com o princípio básico da própria sabedoria, ou seja, o temor ao Senhor. Todos os seus ensinamentos sempre visão a incutir no inocente coração deles o temor a Deus. Veja o que o Espírito de Deus diz, por intermédio do rei Salomão: “Para entender a sabedoria e o ensino; para entender as palavras de inteligência; para obter o ensino do bom proceder, a justiça, o juízo e a equidade; para dar aos simples prudência e aos jovens, conhecimento e bom siso. Ouça o sábio e cresça em prudência; e o instruído adquira habilidade para entender provérbios e parábolas, as palavras e enigmas dos sábios. O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.” Provérbios 1.2-7
A mãe chamada “moderna”, que não tem nenhum compromisso com o Senhor Jesus, está preocupada em colocar seus filhos em ótimos colégios, para que eles tenham a melhor cultura deste mundo, assegurando-lhes assim um futuro promissor. A mãe que é verdadeiro instrumento do Espírito de Deus procura fazer os seus filhos buscarem em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça. Ela cuida para que eles não venham a ser influenciados por programas de televisão ou jogos infernais, mas que sejam tementes a Deus e nunca percam as reuniões dominicais na igreja. Enfim, ela cuida para que haja ema formação genuinamente cristã no caráter de seus filhos. O Espírito de Deus chama este tipo de mulher de virtuosa, e assim comenta a seu respeito: “ A força e a dignidade são os seus vestidos, e, quanto ao dia de amanhã, não tem preocupações. Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua. Atende ao bom andamento da sua casa e não come o pão de preguiça. Levanta-se seus filhos e lhe chamam ditosa; seu marido a louva, dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas. Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.” Provérbios 31.25-30
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