segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A MINHA ESPERANÇA NA MINHA CASA

A MINHA ESPERANÇA NA MINHA CASA


“Ainda que a minha casa não seja tal para com Deus, contudo estabeleceu comigo uma aliança eterna, que em tudo será bem ordenado e guardado, pois toda a minha salvação e todo o meu prazer está nele, apesar de que ainda não o faz brotar.” 2 Samuel 23:5

Eu creio que tudo será ordenado guardado... Não por capacidade minha, nem tão pouco porque é o meu desejo, mais acima de tudo a nossa salvação e todo nosso prazer vem do Senhor...

Apesar de ainda não ser assim, eu firmo a minha casa, a minha família nesta esperança...


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A MESA DO SENHOR





Mesa do Senhor


Rogério Monferrari
Publicação: 19/11/2012
 "Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha”
“Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha” (1 Co 11.23-26).

"Isto é o meu corpo"
Este texto é uma resposta da doutrina católica da "transubstanciação", que assevera literalmente que o pão e o vinho são transformados literalmente no corpo e sangue de Cristo, e da "consubstanciação" da doutrina luterana, que ensina que o verdadeiro corpo e sangue de Cristo se encontram nos elementos da ceia, com eles e sob eles.
É importante lembrar que, quando o Senhor Jesus instituiu o memorial da ceia, seu corpo ainda não havia sido entregue e seu sangue ainda não havia sido derramado.
Comer o pão é lembrar de Cristo em sua morte expiatória por nós. Alimentar-se de Jesus é reconhecer que nós fomos inseridos em sua morte e ressurreição, e em Cristo, obedecer a vontade do Pai que enviou seu Filho Jesus para nos justificar perante Ele.
Quando celebramos a morte e ressurreição de Cristo, e confessamos que com Ele morremos e com Ele ressuscitamos, devemos estar prontos para ir às últimas consequências para negar nossa própria vontade e obedecer a vontade do Pai. Isso que deve reger toda a nossa vida. João 5.30 diz: “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou”.

"Este cálice é a nova aliança no meu sangue"
Na Mesa do Senhor podemos analisar dois aspectos: "alimento" e "celebração". Primeiramente o "pão", que nos faz lembrar da morte expiatória de Cristo, nos mostra que neste corpo fomos inseridos, e que neste corpo somos "alimentados". E este alimento nos trás crescimento dentro do corpo de Cristo que é a Sua Igreja. No segundo aspecto temos o "cálice"; este cálice fala do sangue derramado por Cristo lá na Cruz, sangue este que nos torna justos, em Cristo, perante Deus, e assim, "celebramos" a Nova Aliança com Deus em Cristo Jesus. (Jr 31.31-34). Ou seja, o pão é para a vida do corpo -(1 Co 11.24); porém o sangue é para a justiça de Deus (1 Co 11.25). O pão nos mostra o valor da comunhão da ceia, o sangue é nos faz ver o valor eterno da aliança.

"Porque todas as vezes... anunciais a morte do Senhor, até que ele venha".
Como Frédéric L. Godet ressalta com bastante propriedade, que a ceia do Senhor é "o elo que liga suas duas vindas como monumento da primeira e penhor da segunda". Na Mesa do Senhor, nós devemos ter claro em nossa alma, aquilo que celebramos, que é aquilo com o qual nos alimentamos: a obediência a vontade do Pai em Seu Filho Jesus, pela graça que atua em nós por meio do Espírito Santo de Deus. Enquanto houver alguma dúvida sobre a total obediência, e com isso um oculto senso de que se pode falhar, havemos de perder a confiança que nos assegura a vitória. E assim, corrermos o risco de participarmos de uma celebração onde o Espírito de Deus não flui em nossa vida. Por outro lado, se tivermos a firme convicção de que estamos buscando uma vida de obediência, onde nosso alimento é a vontade do Pai; o Senhor nosso Deus, a cada celebração nos revela um pouco mais da Sua face, e acrescenta a vida de Seu Filho Jesus em nós.
Quando celebramos a Mesa do Senhor, nós experimentamos a cada dia a conformação do nosso caráter ao caráter de Jesus Cristo, e assim, estaremos sendo preparados, a cada celebração, como a Noiva do Cordeiro, adornada, até que Ele venha. Amém!

"Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice... pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si"
Se a frase Corpo de Cristo tem um significado de "Igreja", então devemos nos alimentar no Corpo de Cristo. Quer comamos, quer bebamos, quer façamos qualquer outra coisa, façamos para a Glória de nosso Senhor Jesus Cristo. Não é algo que fazemos isoladamente, de forma individualista, mas é algo que fazemos individualmente de forma coletiva dentro de uma unidade que é o Corpo de Cristo, a Igreja.
A pergunta que devemos fazer a cada um de nós, membros do Corpo de Cristo é: De que maneira chegamos à Mesa do Senhor? Esta pergunta deverá ser respondida antes de nos achegarmos à Mesa do Senhor, pois não podemos nos aproximar dela sob julgamento, por não discernirmos o que é o Corpo de Cristo.

Obediência
Para que possamos julgar se nossas atitudes estão de acordo com a vontade de Deus, devemos saber que esta vontade para ser cumprida tem um componente fundamental:OBEDIÊNCIA.
Vamos ler João 6.38: “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou”. A celebração da mesa do Senhor é a celebração de uma vida que obedece a vontade de Deus. De uma vida que faz a vontade de Deus. Esta obediência deve ser um princípio de vida. Não significa um simples ato de obediência aqui e ali, nem mesmo uma série de atos, mas o espírito de toda a sua vida.
Como diz o salmista, esta obediência deve ser com alegria. Salmo 40.8 diz: “Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração”. Portanto a mesa do Senhor não significa que nos alimentamos de Cristo apenas naquele momento, que obedecemos a vontade de Deus apenas naquele momento, mas a Mesa do Senhor é um ato solene onde celebramos a vida de Cristo em nós, onde celebramos a Sua morte e ressurreição, onde celebramos a aliança com Deus, pois foi através dela que com Ele nós também morremos e ressuscitamos e assim conhecer e ser capacitados em Cristo Jesus, para obedecer a vontade do Pai. E é esta vida de obediência que nos alimenta.
Esta é a alegria que devemos ter ao celebrar a Mesa do Senhor. Não é uma alegria passageira, instantânea, mas uma alegria que cada membro no corpo de Cristo possui, pela capacitação do poder de Deus em Cristo Jesus, pelo Espírito Santo, que habita em cada um de nós.
Precisamos compreender claramente que aquilo que celebramos na Mesa do Senhor não é apenas uma satisfação momentânea, mas é algo essencial e extraordinário em nossa vida.
É importante celebramos a Mesa do Senhor, pois a cada celebração o Senhor nosso Deus nos revela em seu Filho Jesus. Conforme a obediência em fazer a vontade de Deus se torna o desejo de nossa vida; os nossos ouvidos são abertos pelo Espírito de Deus, para aguardar a sua instrução. A partir daí, passamos anos contentar com nada menos que a Sua vontade para a nossa vida.

Na mesa do Senhor, celebramos a "fé" que o próprio Pai nos deu em Seu Filho Jesus, onde declaramos nossa completa dependência da capacitação de Deus em Seu Filho Jesus Cristo por meio do Espírito Santo. O Senhor Jesus diz: “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma” (Jo 5.30). E essa "fé" nos leva a aprender que uma total submissão de nossa vontade a Deus é sempre a "medida" da Sua dispensação do Seu poder que opera tudo em nós, para o louvor, honra e glória de Seu Nome.
Quando conhecemos a vontade de Deus, e queremos ter uma vida de comunhão com Ele, então tomamos a decisão de cooperar ou não com a obra que Ele faz em cada um de nós, dando-nos a vida de Seu Filho Jesus em nós por meio do Seu Espírito Santo.
Uma pergunta: Estamos sendo fieis àquilo que temos recebido do Senhor? O juízo dirá se estamos discernindo o Corpo de Cristo e se estamos dignamente da Mesa do Senhor. Caso contrario estaremos nos tornando réu do corpo e do sangue do Senhor.
Devemos estar cientes de que o corpo do Senhor foi entregue a fim de que nossos pecados pudessem ser eliminados. Se continuarmos a viver em pecado e, ao mesmo tempo, participarmos da ceia do Senhor, estaremos vivendo em falsidade. F.G. Patterson escreve:"Quando participamos da ceia do Senhor sem julgar o pecado em nós, não dicernimos o corpo do Senhor que partido a fim de dar cabo do pecado."
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"Um compromisso com a Excelência do Corpo de Cristo"

POR ELE TODAS AS COISAS SUBSISTEM





Por Ele Todas as Coisas Subsistem
Vance Havner : Rev. Águas Vivas - Nº 66 · Abril, Maio, Junho 2012
Publicação: 25/09/2012
“Só em Cristo todas as coisas do céu e da terra tem sentido”
Somente em Cristo todas as coisas no céu e na terra tem sentido.

Quando Paulo disse em Efésios que Cristo “preenche tudo em todos” e em Colossenses que “Cristo é tudo em todos”, ele não estava apenas dando-nos frases piedosas, ele estava afirmando o fato fundamental da supremacia do Senhor Jesus Cristo. Cristo era tudo para Paulo. Aos Coríntios, ele escreveu: “Eu decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado”. Aos Gálatas, ele escreveu: “Deus não permita que eu me glorie senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”. Aos Efésios, escreveu sobre Aquele que “preenche tudo em todos” e disse aos Filipenses: “Para mim o viver é Cristo”.

Escrevendo aos Colossenses, ele enfrentou um surto de heresia, não tanto apontando os seus erros - mas ele fez isso - apresentando Jesus Cristo como “a imagem do Deus invisível”, “Cristo em vós, a esperança da glória”, “no qual estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento”, “Cristo, nossa vida”, “Cristo tudo em todos”.

Tem sido um longo tempo desde que Colossenses foi escrito, porém existe a mesma tendência de menosprezar nosso Senhor. Precisamos da imagem da visão de Paulo de ver Cristo no passado, no presente e no futuro. Não é de admirar ver tantos cristãos pálidos, doente, anêmicos: não sei o Cristo que eles têm. Se Jesus é o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o autor e consumador de nossa fé, se por ele todas as coisas subsistem, segue-se que tudo converge e centra-se sobre ele.

Por Ele, a criação subsiste. “Porque nele foram criadas todas as coisas que estão no céu e que estão na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades: tudo foi criado por meio dele e para ele” (Cl 1.16). Quantos cristãos pensam sempre em Cristo como Aquele em quem “todas as coisas foram criadas", como Colossenses, por meio de quem “todas as coisas foram feitas”, escreve João, através de quem Deus “fez o mundo”, como lemos em Hebreus? Por que Deus fez o universo, afinal? Ele fez isso para que um dia Cristo seja tudo em todos, para que um dia, desde o menor elétron para o planeta mais poderoso, tudo para glorificar a Jesus.

Os cientistas não podem dar a razão para o universo: Cristo é a razão. A criação é agora sujeito à corrupção, mas um dia exibirá a glória de Cristo, da escravidão do pecado será quebrada, os filhos de Deus se manifestará. E Cristo não só criou o universo, mas que ele agora, Ele o sustenta. A própria existência de cada um de nós, para não falar da nossa salvação depende disso. Sem ele, o universo teria se desintegrado.

Por Ele, a redenção permanece. Para conformar os homens a imagem de Seu Filhos, Deus nos deu Seu Filho. E não há salvação em nenhum outro.

Por Ele, o evangelho subsiste. O evangelho é simplesmente as boas novas de Jesus, para isso Ele veio, morreu e ressuscitou. Não é um programa, um plano, uma filosofia que salva, mas uma Pessoa. Cabia a essa bendita Pessoa alcançar as pessoas. O evangelho é uma questão pessoal, ele salvará o seu povo dos seus pecados. “Se eu for levantado da terra, atrairei todos a mim”.

Por Ele, a Bíblia subsiste. Com efeito, vemos Cristo à luz da Escritura, porque são elas que dão testemunho Dele. Mas só podemos ver as Escrituras à luz de Cristo. Ele é a chave para as Escrituras. Em toda a Escritura, Ele expos aos seus discípulos, tudo a respeito Dele. Todos os caminhos levam a ela através de cada livro. Alguém já disse que o Pentateuco nos dá prefiguração de Cristo, os profetas, os anúncios de Cristo Salmos, os sentimentos de Cristo, os Evangelhos, as obras de Cristo, e as Epístolas, os frutos de Cristo.

Por Ele, a Igreja subsiste. “Deus O deu como cabeça sobre todas as coisas para a Igreja, que é o seu corpo, a plenitude d´Aquele que preenche tudo em todos” (Ef 122,23). Estamos ligados a Ele, somos membros do seu corpo. Um corpo que se sustenta em si mesmo e não em Cristo é uma monstruosidade, é um corpo sem cabeça.

Por Ele, a doutrina subsiste. Alguns cristãos são discípulos de uma frase em vez de uma pessoa, pulsam em uma única corda e caminham através de uma coisa favorita. Alguns andam por uma vertente da santificação, por exemplo. Mas a santificação, a rigor, não é apenas uma doutrina: Cristo é a nossa santificação (1 Co 1.30). Spurgeon diz: “A santidade não é o caminho para Cristo, Cristo é o caminho para a santidade”. Melhor ainda, Cristo é a nossa santidade. Alguns fazem do Espírito Santo a bandeira de um movimento, mas o próprio Espírito não testifica de Si mesmo, mas Cristo (Jo 15.26). Na passagem clássica sobre o Espírito, João 7.37-39, é o Senhor Jesus que está no centro da cena: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Aquele que crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva. Isso ele quis dizer do Espírito, a quem aqueles que acreditaram Nele iriam recebê-lo, pois ainda, Jesus ainda não tinha sido glorificado”. Uma suposta experiência com a Pessoa do Espírito que põe o foco em si mesmo e não em Cristo, não confiável.

Por Ele, a ressurreição Subsiste. O Senhor Jesus disse a Marta: “Teu irmão ressuscitará”. Ela disse: “Eu sei que ele vai ressuscitar na ressurreição do último dia”. Marta era ortodoxa, mas ela precisava passar do doutrinário para o pessoal. Então o Senhor Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida”. A ressurreição não é algo que você acredita, mas uma pessoa em quem acreditar.

Por Ele, a fé subiste. O que importa não é a quantidade ou a qualidade, mas o objeto de nossa fé. A fé salvadora é a fé em Cristo, e não apenas acreditar em coisas a respeito de Cristo. O homem com o maior valor é o homem menos consciente do seu valor, e o homem com a melhor fé é o homem menos consciente da sua fé, mas, consciente do seu Cristo.

Por Ele, toda a experiência cristã subxiste. A vida cristã é simplesmente Cristo; é morar e viver em Cristo. “Para mim o viver é Cristo”. A vida vitoriosa e abundante é a vida mais profunda, é a vida de Cristo e menos de nós mesmo. Ele é a nossa vida, não apenas um professor que nos ensina como viver.

Por Ele, a separação subsiste. Ele é o grande separador que não veio trazer a paz, mas a espada, e Ele devem separar-nos. A separação não é apenas deixar as coisas; ele nos guia a Ele fora do arraial levando o seu opróbrio. Quando Ele estava na terra, muitas vezes, as pessoas se dividiam por causa Dele; e ainda hoje os homens se dividem por causa Dele. Mas há também, existem aqueles que causam divisão entre nós, e estes, devem ser detectados e evitados. O ponto principal sobre o retorno do Senhor é o Senhor. Alguns estão simplesmente esperando algo acontecer, não alguém para vir. Não buscamos um programa de eventos, mas uma Pessoa.

Por Ele, a comunhão cristã subsiste. “Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo” (1 Jo 1.3). Ouvi falar de uma igreja com um placa de "só Jesus" (Só Jesus) na frente. Uma noite, uma tempestade arrancou as primeiras letras e deixar "EUA ONLY" (Just Us). Isso já aconteceu em muitas outras maneiras hoje. A base da comunhão é Cristo. Você não pode ter os santos juntos em qualquer outra forma. Alguns santos não têm testemunho, mas apenas um argumento. A marca da verdadeira comunhão é o “amor por todos os santos” que flui da “fé em Cristo Jesus” (Cl 1.4).

Certamente, por Ele, o testemunho subsiste. Nós somos testemunhas, e não seus advogados. “Não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor”. Há muitos sermões e pouco testemunho. Algumas vezes, as pessoas não veem a Cristo, no final de uma mensagem. Simão Pedro veio ao Senhor Jesus, porque André veio a ele com um testemunho.

Por Ele, o nosso fruto subsiste. “Aquele que permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto, porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5). O que conta não é o que é feito para Ele, mas o que é feito por Ele. Eu me pergunto quanto de nossa atividade de igreja realmente vem dele? Pensamos que todo serviço depende de nós, e do nosso esforço, da nossa organização e do nosso entusiasmo. Precisamos tirar os nossos olhos de toda nossa força e fixá-los na Sua suficiência.

Por Ele, a resposta para cada necessidade subsiste. Deus prometeu suprir todas as nossas necessidades segundo as suas riquezas em glória por Cristo Jesus. Se vencermos precisamos reinar em vida através de Jesus Cristo. Se você precisa de paz, a paz de Deus guardará os nossos corações em Cristo Jesus. Se você precisa de sabedoria, Ele é a nossa sabedoria. Se você precisa de força, podemos fazer tudo em Cristo. Como aquela multidão faminta daquele tempo, não podemos nos apartar Dele por nada.

Por Ele, o futuro subsiste. Para o cristão, a perspectiva não é simplesmente de ir para o céu, mas estar eternamente com Cristo. É a Sua presença que faz o céu tão glorioso. E Ele é a separação da pior característica do inferno. É toda a diferença entre “Vinde, benditos de meu Pai” e “Afasta, eu nunca soube quem é você”. Ser cortado Dele, que é a vida, a morte só pode ser interminável; ser cortado da luz só pode ser eterna escuridão. A coisa gloriosa sobre o Céu é que seremos conformados a Sua imagem.

Por Ele, o futuro do universo criado e sustentado por Ele será consumada Nele. Na dispensação da plenitude dos tempos, Deus vai reunir todas as coisas em Cristo, no céu e na terra.

A menina, não sabendo a maneira correta de colocar um mapa dos Estados Unidos na parede, encontrou na parte de trás um retrato de George Washington e colocou a foto na posição correta, montando assim o mapa. Isso ilustra uma verdade profunda. Nada pode ser montado na vida de alguém ou do universo, aparte de Cristo. Mas quando você O conhece, todas as coisas encontram seu lugar, porque nele subsistem todas as coisas, e nós somos completos nEle.

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"Um compromisso com a Excelência do Corpo de Cristo"

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Conheci um homem só...


Conheci um homem só... 

Conheci um homem que estava só, na verdade ele tinha 
muitas pessoas ao seu redor, porem não tinha mais com 
quem contar, parecia que o silencio de todos gritava 
diante de um fundo aparentemente perfeito. 
Ele não tinha mais forças para buscar ajuda, pois a 
decepção de ver as contrariedades evidentes em seus 
mais chegados amigos e familiares o deixava inerte e 
impotente diante de tudo, sua visão obscurecida pela 
falta de transparência e de verdade o fazia tropeçar em 
seus próprios erros, atitudes impensadas, precipitadas 
do passado não tão distante. 
Como conviver com esse carrasco intragável e indesejado 
e cruel, separando o querer do ser amado, semeando 
incessantemente o desprezo e a indiferença, a discórdia 
e vingança por um sentimento pobre e mesquinho 
esperando o que? 
Parecia que seus dias estavam chegando ao fim, seu 
canto desaparecera, sua alegria se fora com tudo que os 
sonhos perdidos ultrajaram de sua alma. 
Até que conheceu a Graça e o Perdão 
E foi neste estado que ele encontrou a vida, foi quando 
ele não podia mais nada...  
Quando ninguém podia mais o ver, na intimidade. 
Onde ele não podia falar mais que a verdade 
Onde não existiam aparências onde o seu coração estava 
aberto 
Ali ele foi sincero, ali a sua aparência de piedade se foi. 
Ali a graça do Senhor era o que contava 
O seu perdão era o que o sustentava para estar de pé. 

E ele não poderia continuar se não fosse porque foi 
revestido pela graça e a justiça do Senhor. 
Se o viram do jeito que ele era certamente saberiam que 
foi Jesus. 
A mudança foi evidente, o que viram refletidos nele foi 
somente a sua luz. 
E foi pela Tua graça e Teu perdão, Senhor que ele pode 
ser chamado de instrumento do Teu amor

Ele não poderia continuar mais como era...
Agora ele tinha companhia constante... 
Agora ele é quem era a companhia de outros...

Wagner Salles