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segunda-feira, 11 de julho de 2011

O que é a Igreja?


O que é a Igreja? 



Esta é uma pergunta que com muita frequência tem sido levantada por muitos entre o povo que professa o nome do Senhor. Alguns perguntam com sinceridade, com verdadeiro desejo de receber do Senhor luz e entendimento. Outros a fazem, e infelizmente, não diante de Deus. Fazem-na apenas buscando oferecer as respostas que mais satisfazem seus próprios corações e suas próprias cobiças. E daí, a cada ano, década e mesmo a cada século que tem passado, vemos uma situação tão caótica e com grande afastamento do propósito original de Deus em Cristo Jesus para a Sua Igreja.


Que loucura o que vemos hoje no meio da chamada cristandade! Quanta edificação de um nome que não o do Senhor. Nos faz lembrar o desejo e a expressão proclamada antes de Babel: ”…eia, edifiquemos uma cidade e uma torre…e tornemos célebres o nosso nome”. E a consequência foi a confusão de línguas! Quanto desejo de edificação de “domínios”, “impérios”  e tudo em nome de Cristo. Muitas coisas feitas de uma forma que até mesmo o mundo se escandaliza. E no entanto, tudo isso tem sido chamado de “igreja”.


Deixo abaixo com você o artigo de Austin Sparks que li hoje pela manhã onde ele dá uma resposta a essa pergunta. É certo que esta não é uma resposta completa, mas certamente ela mostra algo que está no coração de Deus.


Que o Senhor possa iluminar os olhos do nosso entendimento e que sejamos encontrados por Ele edificando aquilo que permanecerá diante DEle.


No amor do Senhor.


BP


ARTIGO


O que é a igreja? O pensamento de Deus não é o Cristianismo; não é o de ter igrejas como centros organizados do Cristianismo; não é a propagação do ensino e empreendimento cristãos. O pensamento de Deus é o de ter um povo na terra no qual, e no meio do qual, Cristo é tudo em todos. Esta é a igreja. Temos que revisar nossas idéias. No pensamento de Deus a igreja começa e termina com isto – a absoluta supremacia do Senhor Jesus Cristo. E o que Deus está sempre buscando é juntar aqueles de Seu povo que mais completamente concretizarão este pensamento dele, e serão para Ele a satisfação de Seu próprio desejo eterno: o Senhor Jesus em todas as coisas tendo a preeminência e sendo tudo em todos. Ele ignora a grande instituição, a assim chamada “Igreja”, e está com aqueles que em si mesmos são de um humilde e contrito espírito e que tremem diante de Sua palavra, e nos quais o Senhor Jesus é o único objeto de reverência e adoração. Estes satisfazem o coração de Deus. Estes, para Ele, são a resposta à Sua eterna busca.


 Vocês percebem que a Palavra de Deus diz isto. Vejam novamente Cl 3:11: “no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos”. Eles têm se revestido “do novo homem, que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou”. Observem atentamente estas palavras e vocês entenderão que este é o homem corporativo, a Igreja, o Corpo de Cristo, “a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas” (Ef 1:23). E ali, naquele homem corporativo, não pode haver grego ou judeu. Note as palavras. Não diz que gregos e judeus se unem em uma abençoada comunhão. Não, não há nacionalidades na igreja; temos nos livrado de todas as nacionalidades, e agora temos um novo homem espiritual, uma nova criação, onde não pode haver grego, judeu, escravo, livre. Todas as distinções terrenas se foram para sempre – é um novo homem. O braço direito não é um judeu e o braço esquerdo um grego!

Não, isto passou. Nesta Igreja há apenas um novo homem – não uma combinação onde anglicanos, metodistas, batistas, congregacionais e todo o resto se juntam e esquecem suas diferenças por um tempo; isto não é a Igreja. Na Igreja estas diferenças não são meramente cobertas por um tempo – elas não existem. Há um Corpo, um Espírito. A Igreja é isto, “Cristo é tudo em todos”. Tenha isto e tem-se a Igreja. Chamar qualquer outra coisa de Igreja e deixar isto de fora é uma contradição. Testem-na através disto.

Se é verdade que a vida cristã conforme o pensamento e a mente de Deus é somente isto, “Cristo, tudo em todos”, então somos eu e você verdadeiros cristãos? Pois temos visto que mediante a cruz nós desaparecemos para dar lugar para o Senhor Jesus. Agora, se professamos ter vindo pelo caminho do Calvário até o Senhor, a implicação é que desaparecemos por intermédio desta cruz, para que Cristo seja tudo em todos.


O que pensar? Queremos nós um pedacinho do mundo? Nós ainda voluntariamente nos apegamos a esta ou aquela coisa fora do Senhor, porque o Senhor Jesus não tem nos satisfeito plenamente e precisamos ter um contrapeso? Um cristão mundano é uma contradição de termos. Ter um pouquinho de algo fora de Cristo é negar o Calvário e permanecer diretamente em oposição ao eterno propósito de Deus referente a Cristo. Você assume esta responsabilidade? Deus determinou isto desde toda a eternidade no referente a Seu Filho. Podemos nós professar pertencer ao Senhor Jesus e ao mesmo tempo ainda não ser verdade que Ele é tudo em todos para nós? Se podemos, há algo errado, há uma negação, uma contradição. Estamos nos opondo ao pensamento e propósito de Deus. É verdade que Ele é tudo em todos? Ele será isto se tomarmos todo o caminho.

Oh! Estas sugestões sutis que estão sempre sendo sussurradas em nossos ouvidos, que se desistirmos disto ou daquilo iremos nos arruinar, e a vida será mais pobre, e seremos reduzidos até que nada tenha restado. É uma mentira! É isto que contrapõe o grande pensamento de Deus sobre nós. O pensamento de Deus sobre nós é que alguém, nada menos que Seu Filho, Jesus Cristo, em Quem toda a plenitude da divindade habita em forma corpórea, seja a nossa plenitude. Toda a plenitude de Deus em Cristo para nós! Você nunca obterá isto ao rejeitá-lo. A vida será muito menos do que precisa ser se você não for até o fim com o Senhor. E o que se obtém em matéria de nossa consagração ao Senhor, nosso inteiro e completo abandono a Ele em nossa vida, nosso deixar completamente tudo que não é do Senhor, isto se obtém no domínio do serviço. Esta carne ama se jactar na obra cristã, e nos diz que se passarmos a ser dependentes do Senhor nós passaremos a ter um tempo de ansiedade. Mas uma vida de dependência de Deus pode ser uma vida de contínuo romance. É ali que fazemos descobertas que são constantes maravilhas.


Você pode estar quase morto num minuto e no seguinte o Senhor lhe dá algo para fazer e você fica muito vivo, dependendo dele para cada respiração sua. Assim você vem a conhecer o Senhor. Mas, depois daquela experiência, você se torna de novo inútil e morto por um tempo, contudo você se lembra de que o Senhor fez algo. Então Ele faz de novo; e a vida se torna um romance. Ninguém pensaria que você estava dependendo do Senhor para sua própria respiração. É algo muito abençoado saber que o Senhor está fazendo isto, quando você não pode fazê-lo de jeito nenhum – é humana e naturalmente impossível, mas o Senhor o está fazendo!

Prossigamos, amados, no assunto da Igreja. Apliquem o teste. Não estou falando com julgamento ou censura, nem tenciono discriminar num sentido errado, mas deixe-me ser fiel – para nós, nossa comunhão deve estar onde o Senhor Jesus é mais honrado. Nossa comunhão deve estar onde Deus tem o que é seu mais plenamente, onde Cristo é tudo em todos. Nós não podemos estar presos por tradições, por coisas que levantam um clamor e assumem uma denominação. Onde o Senhor é mais honrado, aí é onde nossos corações devem estar; onde tudo o mais é feito subserviente a apenas isto: “Cristo, tudo em todos”. Este é o pensamento de Deus sobre a Igreja, e este deve ser o lugar aonde nossos corações gravitam. O lugar onde Deus vai registrar Seu testemunho e trazer o impacto deste testemunho sobre outros será encontrado onde o Senhor Jesus é mais honrado. E vocês perceberão que onde houver pessoas famintas vocês terão oportunidade de ministério se vocês estiverem completamente em acordo com o propósito de Deus referente a Seu Filho.


Extraído do site com o seguinte link:


http://www.austin-sparks.net/portugues/000571.html


quinta-feira, 7 de julho de 2011

CONHECER A VONTADE DE DEUS

CONHECER A VONTADE DE DEUS




 

Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu Mat 6:10

Qual o objetivo de Deus? O maior alvo? Qual o propósito dELE?
Deus não nos chamou apenas para nos livrar do inferno, o que já é uma tremenda maravilha. Isso nos leva a refletir : Como, no dia a dia, devemos proceder para que possamos conhecer e cumprir a vontade de Deus?
Como exemplo, menciono de forma hipotética os seguintes questionamentos:
Será que devo vender minha casa? ; Será que devo trocar de emprego? ; Estou envolvido em um sistema social que não é de Deus – devo abrir mão deste estilo de vida? Em que momento? O que devo fazer?

A Palavra menciona que os filhos maduros de Deus são guiados pelo Espírito Santo. Se caminharmos conforme a vontade de Deus, colhemos frutos bons, doces. Caso contrário colhemos frutos amargos – não porque Deus seja um carrasco, mas porque é o resultado de não andarmos no PROPÓSITO MAIOR.

Em Efésios 5, Paulo menciona que devemos procurar conhecer a vontade do Senhor.

Portanto, vede diligentemente como andais, não como néscios, mas como sábios
usando bem cada oportunidade, porquanto os dias são maus. Por isso, não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. Ef 5:15-17


Andar como sábios porque os dias são maus = entender qual a vontade do Senhor e assim nos alegrarmos.
Em diversas ocasiões somos obstinados a realizarmos coisas conforme nossa própria vontade e procuramos justificativas na Palavra para; ou buscamos na opinião de alguém aprovação de algo que em nosso interior já sabemos de antemão (conforme apontado pelo Espírito) que não coincide com a vontade de Deus.
Quando começamos a compreender a vontade de Deus verificamos paz OU muitas vezes nos sentimos incomodados porque precisamos abrir mão de coisas que gostaríamos.

Vamos verificar Princípios para discernir se estamos diante da vontade de Deus:

1- ESCRITURAS; na Palavra, onde temos a INSTRUÇÃO. Salmo 119:105 “Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra...”Se seguimos a Palavra, ela nos GUARDA.
“Habite em vós ricamente a Palavra de Cristo”Col 3:16
Logo, verificar se está nas escrituras é o primeiro procedimento.
Se a palavra aprovar, não significa que devemos fazer de imediato, pois Paulo diz que tudo me é lícito mas nem tudo me convém; isto é, o que está na Palavra pode ser correto para uns mas para outros pode não gerar bons resultados.

2- UNÇÃO INTERIOR; Convicção interior do Espírito Santo no meu coração.
IJo 2 – a unção que DELE recebestes nos ensina TODAS as coisas; isto é, já temos o ensinamento e devemos ouvir o que o Espírito Santo nos fala. Não devemos desprezar o que ouvimos.
“Há paz no meu coração?” – Seja a paz de Cristo o árbitro.
Se não sabemos o que fazer mesmo quando a Palavra aprova, melhor não fazer. NA DÚVIDA, PARE.

Porém, nem todas as coisas que vem do nosso coração são do Senhor. Logo, devemos verificar se

3- AS CIRCUNSTÂNCIAS são favoráveis.
Erramos quando todas as circunstâncias são favoráveis e já julgamos que é da vontade de Deus.
A circunstância deve ser verificada em terceiro lugar!!!

Se esses três princípios estão caminhando em direção igual, é provável que estamos certos.

4– CORPO DE CRISTO; o livro de Provérbios fala que na multidão de conselheiros há sabedoria. Logo, devemos buscar irmãos de confiança e indagar seus conselhos, pois neles há sabedoria. Devemos ter o coração preparado para dependermos e nos submetermos uns aos outros (Devemos sempre verificar quando isso é necessário).


Resumindo:

1 – Escrituras
2 – Unção interior
3 – Circunstâncias
4 – Corpo de Cristo

Então devemos ter a vontade de acertar. Obviamente muitas vezes erramos, perdemos tempo e bênçãos e depois Deus “conserta” por nós quando suplicamos, porque é PAI misericordioso.
AMÉM.


Fonte - http://achadosnolixo.blogspot.com

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Proclamação de Dependência - Por Robert J. Tamasy







Proclamação de Dependência



Por Robert J. Tamasy



Já observou como as crianças têm pressa de alcançar independência? Elas dependem de alguém para serem alimentadas, banhadas, vestidas elevadas de um lugar para outro. Quando, porém, atingem certa idade, por volta dos dois anos, começam a afirmar sua declaração de independência. Ao ajudar uma criança a calçar os sapatos ela dispensa a ajuda: “Eu calço sozinha!” – declara a pequena independente. Se for ajudá-la com a comer a resposta decidida é: “Não, eu como sozinho!” Os pais querem que se tornem independentes, mas não aos dois ou três anos de idade.


Esse impulso em direção à autoconfiança e autonomia permanece vigoroso ao longo de toda nossa vida. Muitos sonham em tornar-se financeiramente independentes, atingindo o ponto em que o salário não é o motivo que os leve a trabalhar. Outros anseiam por se encaixar na descrição do herói de “Invicto”, de William Ernest Henley. Nesse poema publicado em 1888, o personagem central declara:“Sou o senhor do meu destino; sou o capitão da minha alma.”


É louvável tornar-se "senhor do próprio destino", assumindo a responsabilidade pelos resultados das próprias ações e decisões. Entretanto, independência total tem desvantagem. Lemos na Bíblia sobre Uzias, que por 52 anos serviu como rei em Judá:“Ele fez o que o Senhor aprova... Enquanto buscou o Senhor, Deus o fez prosperar” (II Crônicas 26.4-5). Durante grande parte da vida ele reconheceu que dependia de Deus.


Entretanto, chegou um momento em que aparentemente o sucesso lhe subiu à cabeça. Confrontado com sua rebeldia, recusou-se a assumir responsabilidade e aceitar correção. “...Entretanto, depois que Uzias tornou-se poderoso, o seu orgulho provocou a sua queda. Ele foi infiel ao Senhor, o seu Deus"  (II Crônicas 26.15-21). Ele tornara-se auto-suficiente; não precisava de ninguém, nem mesmo de Deus.


Uzias viveu centenas de anos atrás, mas a natureza humana não mudou desde então. Muitos de nós, no início de nossos negócios ou carreiras profissionais, nos conscientizamos que o sucesso está fora do nosso alcance. Voltamo-nos, então, para outras pessoas – até mesmo para Deus – em busca de ajuda, especialmente quando responsabilidades e pressões nos sobrecarregam. Uma vez alcançado o sucesso, porém, perdemos o senso de dependência. “Venci por meus próprios esforços”,concluímos inchados pela vaidade.


Como Uzias aprendeu, essa atitude geralmente leva ao desastre. Deixar de reconhecer a ajuda recebida ao escalar a “escada do sucesso”, bem como o suporte oferecido para mantê-lo, nutre o orgulho e expõe nossa vulnerabilidade aos concorrentes e opositores. A Bíblia ensina como evitar essa calamidade:



Reconhecer Deus como fonte de sabedoria e do sucesso. “Fale sempre do que está escrito no Livro da Lei. Estude esse livro dia e noite e se esforce para viver de acordo com tudo o que está escrito nele. Se fizer isso, tudo lhe correrá bem, e você terá sucesso” (Josué 1.8).



Aceitar a correção e a repreensão. “Quem rejeita a correção acabará pobre e na desgraça, mas quem aceita a repreensão é respeitado” (Provérbios 13.18).



1. Como você vê a exibição de independência por parte de crianças pequenas?


2. Você concorda que existe um aspecto negativo em nossa afirmação de independência?


3. Que achou do relato da vida de Uzias? No capítulo 26 do livro de 2 Crônicas encontrará mais detalhes sobre sua auto-suficiência e as consequências por ele sofridas.


4. Você corre algum perigo de tornar-se auto-suficiente? O que você poderia fazer para manter saudável equilíbrio entre dependência e independência, quer isto signifique confiar em Deus, em colegas de trabalho ou membros da família?


Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Provérbios 1.7; 6.20-23; 13.10,14; 2 Timóteo 3.16-17.


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A parábola do cálice


A parábola do cálice



Escrito por Lenara em quarta-feira, 2 fevereiro 2011



Imagine se sua vida pudesse ser representada por um cálice. E nesse cálice houvesse tudo que você não consegue depositar aos pés da cruz.


Aquele desaforo que você não levou pra casa


Aquela mágoa que você levou


O perdão que não deu e que virou mais um peso


Deposite nesse cálice tudo que está dentro de você que não deveria estar.


A ira que te levou a pecar e magoar pessoas


A culpa pelo pecado que acha que não tem perdão


Imagine isso tudo, um liquido homogêneo e escuro, enchendo o cálice quase que por inteiro.


Enquanto você fica na sua, quieto, nada acontece. Mas aí vem as circunstancias. Aí vem as pessoas, com cálices também. Umas com cálices vazios procurando onde enche-los. Outras com cálices quebrados, e seus cacos nas mãos, sangrando, pedindo ajuda. Elas vem, e no desespero esbarram em você. E o seu cálice, quase cheio de tanta amargura, transborda, deixando escapar para essas pessoas o seu liquido preto, amargo, um tanto quanto venenoso e mortal.


Jesus nos convida a lançar sobre Ele nossa ansiedade, e a ir até Ele para receber alívio do nosso cansaço. Seja cansaço de tanto correr atrás do vento, seja cansaço de tanto apanhar da vida, ou cansaço do marasmo do deserto, da espera, da agonia de esperar uma promessa se cumprir, uma porta se abrir, algo milagroso acontecer. O que é que tem enchido esse seu cálice, e o que te impede de lançar isso pra Jesus e seguir leve, esvaziado, pronto pra se encher do Espírito e tudo de bom que Ele traz consigo?


Que da próxima vez que as pessoas trombarem em você, ainda que seja por engano, do seu cálice transborde graça, misericórdia, esperança.


“Aquele que crê em mim do seu interior, fluirão rios de águas vivas” Jo 6.47



segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

“Ele aprendeu a obediência pelo que padeceu” - JoãoAlfredo


“Ele aprendeu a obediência pelo que padeceu”  - JoãoAlfredo




Dentre todas as questões relacionadas à Igreja do Senhor Jesus, certamente a questão da autoridade é a mais mal compreendida pela grande maioria dos cristãos. Isso acontece porque o homem natural considera a autoridade uma posição a ser alcançada através de méritos ou ganha pela decisão de outros homens. Como um cristão carnal, que é menino em Cristo, ainda busca posições e méritos, seu desejo é ter um lugar elevado estar em posição de destaque dentre os demais.







Na verdade a autoridade, segundo o Senhor Jesus, não é um lugar elevado ou de destaque, mas o lugar mais baixo de todos. Para que um irmão possa ser considerado como autoridade,  ele precisa servir a todos e ser o menor dentre todos.


E para que isso aconteça é preciso aprender a obediência e estar em sujeição a todos, servindo a todos. Foi assim com o Senhor Jesus, Ele veio para servir e dar a Sua própria vida por todos, deve ser assim com Seus discípulos. O discípulo não é maior do que seu Mestre.


O espírito que deve haver em todo cristão é o de submissão e isso só pode ser aprendido através do sofrimento. Assim como o Senhor Jesus, como homem, teve que aprender a obediência através do sofrimento, assim deve ser com todo cristão.


Este espírito de submissão é gerado e sustentado pela Vida do Senhor Jesus no cristão.


Portanto a verdadeira autoridade é uma questão de vida e não de posição. A obediência irrestrita às ordens do Mestre e o servir a todos os irmãos conduzem à verdadeira autoridade.


Infelizmente não tem sido assim no meio da cristandade de hoje.


As assim chamadas igrejas de nossos dias, sejam denominacionais ou não, colocam homens em posição de autoridade sobre os demais. Estes homens são servidos pelos demais ao invés de os servirem. Esta é a condição dos chamados pastores de hoje. Eles são servidos pelos demais irmãos recebendo salário ou ajuda financeira, enquanto na verdade eles deveriam servi-los dando a sua própria vida por eles.


Nossa oração é para que o Espírito Santo manifeste em cada um de nós a Vida de submissão e obediência do Senhor Jesus, para que a Sua autoridade seja plenamente reconhecida através da Igreja. Amém. !






quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

PORTAS DE JOSUÉ RODRIGUES

PORTAS DE JOSUÉ RODRIGUES



Portas que se fecham são iguais as que se abrem


Se abertas ou fechadas por Deus


Não quero, não espero o que Dele não procede


Bem sei que o que prefiro, nem sempre é o melhor pra mim


Nem sempre oh não...


Portas que se fecham são iguais as que se abrem


Se abertas ou fechadas por Deus


Não quero não espero o que dele não procede


Bem sei que o que prefiro


Nem sempre é o melhor pra mim


Há outras fontes que não vem do Pai das luzes


Mas só nos sons que surgem não me consolarão


Que outra mãos dispensarão


De graça amor e paz?


Abrindo e fechando são portas que orientam


No tempo certo e como Ele escolheu pra mim


Prossigo em meu caminho confiando em Suas palavras


Os que Nele esperam jamais se cansarão, jamais se frustrarão






sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

AI DE MIM - FOI GRAÇA

AI DE MIM - FOI GRAÇA




Quando Te conheci tua lei feriu meu coração mostrando-me quão pecador eu era, foi Tua lei quem me fez verdadeiramente cônscio da minha condenação! Mas quanto mais pecador me sentia mais carecia de Ti, pois dia-a-dia Tua graça se punha a dizer-me que Tu condenara em Cristo todo meu pecado e que a condenação dEle era minha completa absolvição!

Graça, foi Graça, Superabundante Graça!!!

Hoje Canto com alegria: O véu que separava já não separa mais...

meus amados irmãos, somos, de fato pecadores que carecem da graça de Deus, basta olharmos para o que Jesus ensina em sua Palavra nos mostrando a falência do nosso coração e a nossa incapacidade de servir a Ele. Na parábola do fariseu e do publicano Ele simplesmente faz uma diferenciação entre um pecador que tenta agradá-lo com coisas que podemos fazer e que se orgulha de cumpri-las e um outro que só consegue confessar quem sabe que realmente ele é. O fariseu somos nós quando tentamos amenizar os nossos pecados contando pra Deus as nossas medíocres vitórias, graças a Deus por não nos permitir permanecer assim. Pelo contrário, o Pai, volta e meia nos convence do quanto somos pecadores, este é o ministério do seu Espírito. Já o publicano somos nós depois de rendidos ao fato de que somos pecadores demais pra pôr em conta as nossas supostas boas obras. No fim das contas ele sai justificado, porque ninguém QUE foi ao céu, a não ser o próprio Cristo, foi por ser justo em si, mas sim por ser justificado.

O problema conosco é o problema que nunca quer nos abandonar, sempre estamos dizendo coisas do tipo: - Não desista, não pare, continue lutando! Tudo bem, se já somos conscientes de que nossa luta não nos compra o céu e se conhecemos a soberania de Deus a ponto de saber que não há preço que nós possamos pagar pela sua aceitação ou presença. Mas até onde temos ido em nossa arrogância? Deus está nos convidando hoje a desistir de tentar e simplesmente confiar em Cristo. AGRAÇA VALE MAIS DO QUE QUALQUER ESFORÇO QUE POSSAMOS FAZER, ela é capaz de restaurar o mundo e todas as suas gerações à perfeita comunhão com o Pai.

Como o publicano que tinha plena consciência de pecado, eu sei que você também tem do seu, basta responder se vamos continuar tentando nos limpar sozinhos ou se vamos bater no peito chorando, olhar pro céu e dizer: Sou pecador, salva-me! Ou como Lutero: "Sou teu, salvai-me". É o grito do coração cônscio de si que diz como Isaías: - AI DE MIM! Diga neste momento isso para Deus e prove do doce consolo do Espírito Santo.

Abandone a rebelião do orgulho e da prepotência hoje e pregue para si mesmo que você não se basta, você precisa ser SALVO!

PAZ

Pr. Dell Cordeiro



segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Se Tudo Fosse Perfeito... (Para você refletir)






Deuteronômio 1818: 13 – “Perfeito serás para com o Senhor, teu Deus.”


“Permaneçam inculpáveis perante o Senhor, o seu Deus.”


Simples esse mandamento, mas como cumpriremos? Com nossa natureza humana corrompida pelo pecado, nós já nascemos pecadores, como é possível sermos perfeitos? A bíblia diz que todos pecaram e carecem da glória de Deus (Romanos 3: 23) e que todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis (Romanos 3: 12).


Mas a palavra também diz “o qual não cometeu pecado, nem na sua se achou engano” (I Pedro 2:22). Jesus é perfeito! O Único perfeito! Só ele é capaz de nos religar a Deus e nos tirar do reino das trevas e nos levar para o reino da luz. A vida de Cristo em nós é a esperança da glória (Colossenses 1: 27). Só por ele somos salvos, só por ele podemos viver em santidade. Glória a Jesus!


Quando vier o que é perfeito. I Co. 13:10 - Correto?


Pelo que afirma a palavra de Deus, tenho que admitir que se um cidadão qualquer, fala uma cousa qualquer, e diz que Deus o estar revelando, Ele estar acrescentando palavras no livro de Deus, pois Deus não seria tão infantil a ponto de dizer que não se pode acrescentar, e Ele mesmo dizer algo que não se encontra no livro, quando Paulo fala de profecia, Ele fala de Pregação do Evangelho, de ensino da palavra.


E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as cousas. E acrescentou: Escreve porque estas palavras são fieis e verdadeira, volto a afirmar, quando Paulo morreu, esta palavra ainda estava sendo revelada ao apostolo João, porém Paulo sabia por revelação do Santo Espírito de Deus. Eis que venho sem demora.


Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro. Ap. 22:7, Paulo não tinha as palavras proféticas deste livro, nem este livro Ele o tinha; embora, como vimos, o livro é fiel e verdadeiro, logo, Paulo com toda certeza, se referia a este livro “quando vier o que é perfeito”.


Hoje os eruditos falam que “o que é perfeito” só pode ser Jesus, porque temos o novo testamento escrito para nossa consulta toda hora, deferente de quem conhecia por ouvir falar e temia andar com qualquer escrito sobre o Senhor Jesus, conheciam só por parte, só alguns pedaços e não sabiam quando teriam o livro completo, mas sabiam que Deus estava no controle e lhes daria, como? Isto Eles não sabiam.


Isto Eles não sabiam, isto, é mais ou menos, como no caso de ovo de Colombo, lembram-se, quando Ele disse que colocaria um ovo para ficar em pé?


Pois é, o que eu estou dizendo é mais ou menos isto, os eruditos dizem que é Jesus, porque eles têm, hoje, o Novo Testamento, e não podem avaliar o que era não ter um relato completo acerca do Senhor, sua obra e o papel da igreja, como nós pela graça maravilhosa de nosso Deus, temos, e sem perseguição, todos sabemos que o Senhor Jesus.


É o único perfeito, mas Ele já veio e estar conosco todos os dias, até que se consuma o século que nós vivemos aqui, quando estão, nós iremos estar com Ele, há uma grande diferença, Jesus conosco, e, nós com Jesus.


O Emanuel está conosco Aleluia!!!

sábado, 11 de dezembro de 2010

O PASSARO SOLITÁRIO - UM CONTO DE NATAL

O PASSARO SOLITÁRIO - UM CONTO DE NATAL



Me pediram para contar um conto de Natal.


Imagine um conto.


Imagine pessoas vivendo no poder do amor, deixando Cristo ser o querer e o realizar, imagine voce e eu que sempre esperamos tudo de todos sendo a própria vida doada sem se constranger com o nosso ego egoísta e quantas vezes cruel ao ponto de não querer enxergar a realidade em nossa volta.


Imagine um dia de Natal vivendo, crendo, e lutando pela vida, para que a própria vida de Deus em nós seja preservada nos gestos menores, o realizar das realizações se tornar realidade na realidade da vida do menino que veio para trazer vida e vida em abundância.


Será que é possível imaginar este conto tão sonhado em meio a cruel realidade de nossas vidas?


Somos como pássaros “livres” porém presos em uma armadilha sem desarme.


Saiba que você não precisa mais esperar ou viver no imaginário, este Natal existe, na verdade você é que não quer acreditar, mais Ele é real.


O Emanoel veio até nós e sua vida e morte trouxe a oportunidade de sairmos desta escravidão.


 

O poeta salmista declarou:


“Não consigo dormir; tornei-me como um pássaro solitário no telhado”. *


“Cai o pássaro num laço se não há nenhuma armadilha? Será que a armadilha do laço se desarma se nada foi apanhado”? **


“Aqueles que, sem motivo, eram meus inimigos caçaram-me como a um passarinho”.***



Mas este pássaro mesmo rejeitado por todos e sem serventia alguma, encontrou um lugar de descanso.


“Até o pardal achou um lar, e a andorinha um ninho para si, para abrigar os seus filhotes, um lugar perto do teu altar, ó Senhor dos Exércitos, meu Rei e meu Deus”.


“Como são felizes os que habitam em tua casa; louvam-te sem cessar”!


Como é agradável o lugar da tua habitação, Senhor dos Exércitos!


A minha alma anela, e até desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e o meu corpo cantam de alegria ao Deus vivo.


Como são felizes os que habitam em tua casa; louvam-te sem cessar!


Como são felizes os que em ti encontram sua força, e os que são peregrinos de coração!


Se o Senhor não estivesse do nosso lado; que Israel o repita:


Se o Senhor não estivesse do nosso lado quando os inimigos nos atacaram, eles já nos teriam engolido vivos, quando se enfureceram contra nós; as águas nos teriam arrastado e as torrentes nos teriam afogado;


sim, as águas violentas nos teriam afogado!


Bendito seja o Senhor, que não nos entregou para sermos dilacerados pelos dentes deles.


Como um pássaro escapamos da armadilha do caçador; a armadilha foi quebrada, e nós escapamos.


Como são felizes os que em ti encontram sua força, e os que são peregrinos de coração!


O Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor concede favor e honra; não recusa nenhum bem aos que vivem com integridade.


Por isso mesmo que é melhor crer e se apropriar deste livramento que não é uma historinha qualquer, este dia de Natal existe e é constante na vida de todos aqueles que encontraram a presença do Senhor.


Melhor é um dia nos teus átrios do que mil noutro lugar; prefiro ficar à porta da casa do meu Deus a habitar nas tendas dos ímpios.


O Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor concede favor e honra; não recusa nenhum bem aos que vivem com integridade.


Ó Senhor dos Exércitos, como é feliz aquele que em ti confia! ****


No mundo imaginário o real se tornou um conto, um sonho, uma esperança de todos nós, de fazermos parte deste conto e de não acordarmos mais para a realidade no sentido de viver intensamente um mundo melhor, nem que seja de um novo dia , um novo tempo, um novo Natal como um conto nascendo em nossos corações.




Feliz Natal


Wagner



*Salmos 102:7


**Amós 3:5
***Lamentações 3:52


****Salmos 84







terça-feira, 16 de novembro de 2010

AVIVAMENTO É CRISTO EM NÓS ESPERANÇA DA GLÓRIA


AVIVAMENTO É CRISTO EM NÓS ESPERANÇA DA GLÓRIA




“Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi. Aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, e no meio dos anos faze-a conhecida; na ira lembra-te da misericórdia”. Habacuque 3:2.


Avivamento não é tampa explodindo, mas fundo caindo. Não é trovoada nem terremoto, mas a Palavra santa de Deus falada na suavidade da brisa, para produzir a verdadeira vida” . Parrel Bridges

Creio que avivamento é o poder de Deus através da obra redentora, regeneradora de Cristo, quando na sua morte nos incluiu, E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim”. João 12.32, para morrermos juntamente com Ele e que assim também na sua ressurreição Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem”.1 Coríntios 15:21, nós também ressuscitamos juntamente com Cristo, para vivermos uma nova vida, agora vivificada e em obediência plena.

Dizer que somos avivados, ou que estamos passando por um avivamento sem morte e ressureição é fazer barulho, animação, movimento sem a vida de Deus.


Avivamento pode produzir barulho, mas não é nisso que ele consiste. O fator essencial é a obediência de todo o coração.


Vendo por este prisma, podemos constatar que nos dias de hoje o que mais necessitamos, é de homens e mulheres que sejam verdadeiramente regenerados em Cristo e sendo vivificados e edificados a cada dia.

Nunca se produziu tanto fogo de palha como nos nossos dias, os “crentes ou cristãos”, que se nomeiam entre nós, fazem muito barulho, porem para muitos destes, falta a experiência de novo nascimento.

Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências,” II João 3.3

Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.

Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,

Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,

Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,

Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela... II Tim 3.1-5



Muitas pessoas se impressionam com os movimentos agitados e pensam que aí está a vida de Deus. Animação nunca significou que isto representa a operação do Espírito Santo. É verdade que as pessoas motivadas pelo Espírito de Deus são entusiasmadas e vigorosas. Há um estímulo encantador no progresso da vida cristã genuína. Mas, não podemos misturar animação com avivamento.

Somente uma experiência genuína de morte e ressurreição pode fazer de cada um de nós, homens e mulheres avivados para a obra de Deus aqui nesta terra.

No avivamento não é a alma que está no comando. O velho homem é motivado por sua alma, por isso, ele fica animado ou mesmo desanimado, dependendo dos estímulos. Mas o novo homem é acionado pela vida do Espírito de Deus no seu espírito vivificado.

Deus, por meio de Jesus Cristo, justifica os pecadores, perdoando-lhes os seus pecados, e pela graça os regenera, dando-lhes vida em seu espírito. A nova criatura, gerada pela graça de Deus, mediante a ressurreição de Jesus Cristo, ganha um espírito vivificado que passa a viver sob o comando do Espírito Santo. Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados. E estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos). Efésios 2:1e5.

Deus nos vivifica em Cristo para vivermos a vida avivada pela graça. Avivamento é, pois, a vida de Cristo dada a nós, depois de termos perdido a nossa vida na cruz, juntamente com Ele. Se um morreu por todos, logo todos morreram, e Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. 2 Coríntios 5:14b-15. Mortos para o pecado em Cristo, ganhamos a vida no espírito.

O avivamento bíblico é o esvaziamento da vida animada da alma rebelde, na cruz com Cristo, e a doação da vida inspirada pela graça, na ressurreição de Cristo.

Neste ponto todos os regenerados passam a viver pela suficiência do poder vivificador do Espírito Santo. E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo Jesus há de vivificar também os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita. Romanos 8:11.

A presença do Espírito de Deus em nosso espírito nos capacita a viver a vida de Filhos de Deus. É nisto que consiste o avivamento da Bíblia.

O avivamento sustentado pelas Escrituras não é um mero movimento de bonecos animados ou a energia das almas ativadas, mas é a vida santa de Deus concedida pela graça de Cristo no poder do Espírito Santo.

Edwin Orr disse que a melhor definição de avivamento é "tempos de refrigério... na presença de Senhor." Muitos confundem tempos de refrigério com tempos de refrigerante. Isto quer dizer: Tempos de boa vida.

É viver uma vida isenta de tribulações e com o maior progresso material. Mas avivamento no conceito bíblico não apela para esta ideia esquisita.

Avivamento é um povo que se levanta para enfrentar as circunstâncias mais adversas, pois, agora que ficou cheio da vida de Cristo está capacitado para desenvolver a missão de Cristo na terra. Assim, quando o Senhor aviva a sua Igreja ela se torna operante sem ser ativista; vigorosa sem ser meramente animada; sonora sem ser barulhenta; piedosa sem ostentação, vivendo os tempos de refrigério, sem o menor comodismo.

Deste modo, o avivamento não é uma invenção terrena; é uma criação celestial. É um produto Divino no novo homem.

"O teu povo oferece-se voluntariamente no dia do teu poder; " (Sociedade Bíblica Britânica) Salmo 110:3

Bendito seja Deus de graça porque assim seja! Ele tem um povo que elegeu desde tempos antigos para que fosse sua porção particular. Estes, por natureza, têm vontades tão teimosas como o resto dos desviados filhos de Adão; porem, quando chega o dia do seu poder, e a graça mostra sua onipotência, então estão dispostos a arrependerem-se e crer em Jesus.

Então será que estamos dispostos a ser, a fazer e a sofrer como queira o Senhor?  Se em qualquer momento nos voltarmos rebeldes, Ele só tem que vir a nós com poder, e de imediato caminhamos de todo coração na via de Seus mandamentos. Que nestes dias de meditação na Palavra de Deus, sejam dias de poder para nós, no que diz respeito a capacitação de Deus em nós para glória dEle.

Que a nossa oração possa expressar, Senhor, estamos dispostos; cumpra-se em nós o teu poder. Estamos inteiramente a Tua disposição; dispostos, sim, ávidos de sermos usados por Ti para Teus santos propósitos. Oh, Senhor, dai-nos poder conforme Tu também nos dás o querer.

De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor;

Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.

Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas;

Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;...  Filipenses 2.12-16





No amor do Amado,



Wagner pr.

Igreja Familia Cristã do Cabo

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

PESCA ABUNDANTE


PESCA ABUNDANTE



 

João 21.1-12


Depois disto manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos junto do mar de Tiberíades; e manifestou-se assim:

Estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos.

Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Dizem-lhe eles: Também nós vamos contigo. Foram, e subiram logo para o barco, e naquela noite nada apanharam.

E, sendo já manhã, Jesus se apresentou na praia, mas os discípulos não conheceram que era Jesus.

Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos tendes alguma coisa de comer? Responderam-lhe: Não.

E ele lhes disse: Lançai a rede para o lado direito do barco, e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam tirar, pela multidão dos peixes.

Então aquele discípulo, a quem Jesus amava, disse a Pedro: É o Senhor. E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se ao mar.

E os outros discípulos foram com o barco (porque não estavam distantes da terra senão quase duzentos côvados), levando a rede cheia de peixes.

Logo que desceram para terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima, e pão.

Disse-lhes Jesus: Trazei dos peixes que agora apanhastes.

Simão Pedro subiu e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes e, sendo tantos, não se rompeu a rede.

Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. E nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? Sabendo que era o Senhor.

Este milagre, assim como o primeiro, o da transformação de água em vinho tem a mesma característica: sem vinho e sem peixe.

O primeiro fala da vida de Cristo implantada em nós, já este último nos diz da qualidade desta vida: “O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” João 10.10. Muitas vezes entendemos erroneamente que a vida abundante é ter “coisas”, mas na verdade, vida abundante é estar à mesa do Senhor: “Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente.” Salmos 16.11

Este milagre ocorreu depois da ressurreição de Jesus, dentre todos os milagres, este nos fala da comunhão com Deus, “vinde e comei”.

Conduzidos por Pedro, vários discípulos foram pescar, mas nada apanharam.

Sem ser reconhecido, Jesus entrou em cena e fez uma pergunta: “tendes aí alguma coisa de comer?” Não, foi a resposta dos discípulos.

Então, o Senhor Jesus ordenou-lhes que lançassem a rede, e assim fizeram, colhendo uma grande quantidade de peixes. Foi somente neste instante, ou seja, depois da realização do milagre, que João o reconheceu, significando que mais uma vez o homem depende de um “sinal” para reconhecer Jesus.

A vida Cristã começa com uma grande negativa: “Nada temos”. “Não tem mais vinho”. A revelação divina daquilo que somos torna-se uma grande oportunidade para Deus iniciar o milagre da regeneração.

Frustrados e entediados, os discípulos nada apanharam. Esta expressão representa o esforço em vão que o homem tem feito para agradar a Deus. O milagre se deu através de uma ordem dada pelo Senhor Jesus, “lançai a rede”.

Vida abundante está relacionada à suficiência de Deus na pessoa de Jesus Cristo em nós, independente de qualquer situação, seja ela boa ou ruim.

“Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade.”

“Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece”. Filipenses 4.12-13

A plenitude da vida também não está na saúde física, nem em acontecimentos externos, mais em uma perfeita compreensão de Deus e em ter com Ele a mesma comunhão que o próprio Jesus tinha.

A alegria dos filhos de Deus se dá em todo tempo e não limitado as circunstâncias: “Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;

“Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação”.

Habacuque 3.17-18

Deus nos chamou para sentarmos com Ele a mesa em feliz comunhão e em clima de festa: comamos e alegremo-nos.

Deus se compraz grandemente em reunir o seu povo para alimentá-lo com suas delícias!

Salmos 23.5

“Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda”.

A mesa simboliza o lugar mais elevado, onde o nascido de novo pode assentar-se com o Senhor em perfeita intimidade.

Não há caminho para a vida exceto pela morte

Não há caminho para o poder exceto por meio da fraqueza e quebrantamento

Não há caminho para a plenitude exceto por meio do esvaziar

Não há caminho para o pleno frutificar exceto por meio do podar

Não há caminho para a exaltação exceto por meio da humilhação

Não há caminho para o tono exceto se sua vida for lançada por terra

Não há caminho para conhecer a glória de Deus em plenitude exceto por meio da comunhão de seus sofrimentos.

A chave verdadeira para a vida transbordante, para a vida mais abundante, a vida de ressurreição, não é quanto eu vivo mais quanto eu morro, e o problema não é como viver, mais como morrer. Só morrendo em Cristo!!!!









 

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES E PEIXES


A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES E PEIXES


JOÃO 6. 1-14

Depois disto partiu Jesus para o outro lado do mar da Galiléia, que é o de Tiberíades.

E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos.

E Jesus subiu ao monte, e assentou-se ali com os seus discípulos.

E a páscoa, a festa dos judeus, estava próxima.

Então Jesus, levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?

Mas dizia isto para o experimentar; porque ele bem sabia o que havia de fazer.

Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão, para que cada um deles tome um pouco.

E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:

Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?

E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.

E Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos pelos que estavam assentados; e igualmente também dos peixes, quanto eles queriam.

E, quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca.

Recolheram-nos, pois, e encheram doze alcofas de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido.

Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo.”



Esta narrativa só foi registrada no evangelho de João entre todos os evangelhos. A multidão reconhecia o “Messias Político”, o que significava que Jesus era o profeta que deveria vir ao mundo, e o povo queria torna-lo rei, ao que Jesus recusou, pois a sua missão era um reinado espiritual no homem a partir da cruz, a sua missão era, portanto salvar o homem da sua miséria.

Interessante observar que, no texto aparecem os vocábulos “multidão”, e “discípulos” e  o nome próprio Filipe, de um dos discípulos.

Na concepção sociológica do termo “multidão”, os elementos que que o compõem são caracterizados pela heterogeneidade e pelo contato físico dos indivíduos que reagem de maneira semelhante, mais ou menos impulsivo, aos mesmos estímulos. A multidão que seguia Jesus agia como uma massa hipnotizada, atraída pelos “sinais” que Ele fazia.

Agora em contraste com a “multidão”, há os “discípulos”,  que ao invés de serem impulsivos, agiam em conjunto, seguindo as ideias e os ensinamentos de Jesus.

Neste caso, há uma identificação entre os indivíduos do grupo. E finalmente há o destaque do nome de um discípulo, Felipe, caracterizando o modo como Jesus se relaciona com as pessoas: individualmente.

Se estabelecermos uma relação entre os sinos “multidão”, “discípulos”e “Felipe”(individuo), podemos inferir que Deus separa o homem da multidão, e leva-o a uma identificação e, posteriormente, a um relacionamento intimo com Ele.

Está aí um rapaz que tem cinco pães e dois peixes: “mais isto não é para tanta gente?”  Jesus fez uso do que o rapaz tinha em pouca quantidade para alimentar a multidão, com abundância.

Do mesmo modo que Jesus lançou mão do pouco que o rapaz tinha para realizar um sinal grandioso, em nossos dias, este milagre também acontece quando, as nossas vidas, individualmente, se identificam com Cristo em Sua morte e ressurreição. Fazendo uso da imagem de uma luva que veste a mão, podemos visualizar a luva, que somos nós, e Jesus Cristo que é a mão que a move. É justamente isso que significa ter Cristo revestido em nós:

Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências.” Romanos 13.14.

O rapaz, em primeiro lugar para sermos instrumentos ou testemunhas de Deus no mundo, na pregação do evangelho, precisamos estar certos da nossa identificação com Cristo.

A luva tem a forma de uma mão humana, mais não tem vida.

No entanto se a vestirmos com a nossa mão, tudo quanto for possível a nossa mão será possível para a luva. Assim é quando Cristo vive em nós.

O mundo está faminto da comida que não perece, do pão vivo.

“O evangelismo é apenas um mendigo faminto contando a outro onde encontrar o pão”

Mas só pode verdadeiramente  fazer isto, alguém que foi atingido pela cruz e no poder da ressurreição. Nos não somos fonte, mas canal.

“Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.” João 7.38

Fluir é algo natural, sem qualquer esforço, pelo contrário, tudo desliza naturalmente.

Eloquência, conhecimento teológico, não é necessário para sermos testemunhas, mas uma profunda convicção do fato que morremos e ressuscitamos em Cristo.

Ninguém pode testificar o que não viu, o que não experimentou. Por isso os anjos não podem pregar o evangelho.

“Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos desejam bem atentar.” IPedro 1. 12

Os anjos não foram atraídos na morte de Cristo, eles não tinham pecado.

Esta é uma experiência dada só ao homem.

Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus.

Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” Galatas 2. 19-20



Portanto Cristão é aquele que se tornou morada de Cristo.









A CURA DO CEGO DE NASCENÇA


A CURA DO CEGO DE NASCENÇA


João 9.1-11

E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença.

E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?

Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.

Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.

Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.

Tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego.

E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo.

Então os vizinhos, e aqueles que dantes tinham visto que era cego, diziam: Não é este aquele que estava assentado e mendigava?

Uns diziam: É este. E outros: Parece-se com ele. Ele dizia: Sou eu.

Diziam-lhe, pois: Como se te abriram os olhos?

Ele respondeu, e disse: O homem, chamado Jesus, fez lodo, e untou-me os olhos, e disse-me: Vai ao tanque de Siloé, e lava-te. Então fui, e lavei-me, e vi.

A cerca desta cura, ela não revela apenas uma cura física, mais do que isto ela revela o que Deus faz no homem para que este O veja, este homem não ficou vendo apenas mais ele se tornou um vidente, isto é, deu-lhe vista, ligando-o deste modo Àquele que o tornou capaz de ver.

O Senhor fez, com sua saliva, lodo da terra e aplicou-o nos olhos do cego de nascença. O homem era cego, mas passou a ver.

Este barro é a figura da humildade de Cristo na Sua humilhação terrestre e na sua humildade servil, apresentada aos olhos dos homens.

Indiretamente, a narrativa deste milagre fornece algumas informações sobre o sofrimento humano:

Ao ser questionado sobre a razão do sofrimento, Jesus negou que a cegueira do homem em questão tivesse algo a ver com seus atos passados ou com algum ato de seus pais. Ele deixou implícita a vontade governante de Deus que visa o bem final, sendo o sofrimento um de seus meios de operação.

“Convém( é necessário) que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.” João 9.4

Ao instar seus discípulos sobre a urgência de realizar a obra de Deus, Sua missão aqui na terra, Jesus identifica-os consigo mesmo ao dizer “façamos”. Jesus sabia que restava pouco tempo da graça (do dia), para realizar seu ministério, enquanto a noite significava o fim desse período.

O milagre fala do tema Jesus é a Luz do mundo. Além da visão física concedida, também o homem foi agraciado com a visão superior ou vivificação espiritual que conduz à vida eterna, ao reino da luz de Deus:

João 9.35-38

Jesus ouviu que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: Crês tu no Filho de Deus?

Ele respondeu, e disse: Quem é ele, Senhor, para que nele creia?

E Jesus lhe disse: Tu já o tens visto, e é aquele que fala contigo.

Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou.

E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem sejam cegos.

Ele é a luz do mundo. Em sua graça, quando recebido por alguém, comunica o poder de ver essa luz (Cristo) e tudo o mais por Seu intermédio:

“Porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz.” Salmos 36.9

A Sua presença neste mundo faz o dia, porque Ele é a luz. Nós somos absolutamente cegos, não vemos nada. Somos cegos de nascença. Esta é a história da humanidade:

“Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração;...” Efésios 4.18

O D. M. Lloyd – Jones diz que “o efeito mais desastroso que a queda produziu no homem foi em seu entendimento, ou seja, em sua mente, entenebrecendo lhe a faculdade e transformando-a em cegueira”

O homem na queda tornou-se alienado da vida de Deus por causa do pecado. Significa dizer entre outras que o homem ficou perturbado de mente, totalmente dominado, dependente da vida, doente mental, andando na vaidade da sua mente, foi cortado da verdadeira vida.

O homem em pecado não vive, ele existe. Somos por natureza,  corruptos e inclinados ao mal, ou melhor, somos totalmente devotados ao mal.o homem anda nas trevas sem saber para onde ir:

“Nas trevas andam às apalpadelas, sem terem luz, e os faz desatinar como ébrios.” Jó 12.25.

A terra envolta na escuridão, mas a palavra de Deus trouxe luz onde havia trevas:

“E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.”

“E disse Deus: Haja luz; e houve luz.” Gen 1.2-3

Deus homem esteve entre os homens para alumiar os que jaziam em trevas.

“Para iluminar aos que estão assentados em trevas e na sombra da morte; A fim de dirigir os nossos pés pelo caminho da paz.” Lucas 1.79

O homem quando exposto em sua presença, tem revelação do que realmente é.

Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz;

O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor;

Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; Col. 1.12-14

“Olharam para ele, e foram iluminados; e os seus rostos não ficaram confundidos” Salmos 34.5.









quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A CURA DO FILHO DE UM OFICIAL DO REI

A CURA DO FILHO DE UM OFICIAL DO REI



JOÃO 4.46-54


“Segunda vez foi Jesus a Caná da Galiléia, onde da água fizera vinho. E havia ali um nobre, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum.

Ouvindo este que Jesus vinha da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele, e rogou-lhe que descesse, e curasse o seu filho, porque já estava à morte.

Então Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e milagres, não crereis.

Disse-lhe o nobre: Senhor, desce, antes que meu filho morra.

Disse-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse, e partiu.

E descendo ele logo, saíram-lhe ao encontro os seus servos, e lhe anunciaram, dizendo: O teu filho vive.

Perguntou-lhes, pois, a que hora se achara melhor. E disseram-lhe: Ontem às sete horas a febre o deixou.

Entendeu, pois, o pai que era aquela hora a mesma em que Jesus lhe disse: O teu filho vive; e creu ele, e toda a sua casa.

Jesus fez este segundo milagre, quando ia da Judéia para a Galiléia.”

As notícias sobre os milagres que Jesus estava operando logo se espalharam, e a noticia que Jesus estava de novo na Galiléia atraiu este oficial que buscava cura para o seu filho.

Jesus fez uma leitura do coração do oficial, o que o levou a declarar: Então Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e milagres, não crereis.” (v48)

Pois todos aqueles que o seguiam com a multidão e pediam milagres, estavam mais interessados em ver milagres que ouvir a mensagem por Ele anunciada.

É interessante notar que o oficial, mesmo depois da censura feita por Jesus, continuou a insistir, ignorando o questionamento feito quanto a qualidade da sua fé, pois sabia que Jesus jamais rejeitara um pedido um pedido de cura.

Logo após o segundo pedido do oficial, Jesus colocou-o à prova dizendo: “...Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse, e partiu.” (v50).

O mais impressionante é que Jesus realizou três milagres simultaneamente:

  1. 1. O MILAGRE DA CURA FÍSICA

  2. 2. O MILAGRE DA CURA DA INCREDULIDADE DO PAI DA CRIANÇA

  3. E O MAIOR MILAGRE A SALVAÇÃO DE TODA A SUA CASA




QUAL É A LIÇÃO DE DEUS PRA NOS NESTE MILAGRE OPERADO POR JESUS?



  1. A. Há algo  muito mais importante do que a nossa cura física, diz respeito a salvação do homem. Obter uma cura física é ser livre de uma dor transitória, mais ser liberto da dor eterna, só, é possível pela cura da alma. Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” João 5.24.


Neste texto, encontramos uma ordem estabelecida por Jesus: quem ouve e crê.

“A fé consiste em acreditarmos no que não vemos; e, como recompensa, vermos aquilo em que cremos”.  Santo Agostinho

O homem partiu e não mais se preocupou com o estado do seu filho. Só no dia seguinte os servos o encontraram no caminho trazendo a noticia da cura do seu filho. Este homem creu na palavra de Jesus e descansou.

Descanso é sinônimo de fé, descanso é consequência da verdadeira fé, ele viu o que não podia ver.

É pela fé em Cristo que vencemos todos os obstáculos da presente vida, todas as dores e misérias; é pela fé em Cristo que descobrimos um lugar quieto em meio às tormentas e tumultos:

Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.”

“Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?” I João 5.4-5

Quando a nossa alma descansa em Deus, encontra tudo que possivelmente necessita nesta vida ou na vida por vir, e então o coração pode repousar seguro. A nossa segurança não está no que somos ou fazemos, mais tão somente no que Deus é e fez por nós na Pessoa do Senhor Jesus Cristo.

Ele é o verdadeiro alvo da nossa fé, Nele, somos reconciliados com Deus para uma comunhão eterna:

Há muito que o SENHOR me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí.” Jeremias 31.3

No que se refere a salvação do homem, os dois elementos “Palavra” e “Fé” se unem para o inicio de uma nova vida.

IPedro 1.23

Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.”

A semente de Deus é a Palavra que, semeada no coração do homem, pode gerar fé para crer, e esta fé consiste em ter Jesus sempre diante dos olhos.

A fé encontra divinas certezas e eternas realidades no meio de uma cena onde a razão ou o intelecto e os sentimentos nada podem encontrar; a fé nunca deixa governar pelas aparências e evidências: “A fé vê o invisível, acredita no inacreditável e recebe o impossível”.

“Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram.” Hebreus 4.2.

O que vem a ser a Palavra de Deus associada à fé?

Podemos explicar a partir da experiência de Maria quando o anjo veio ao seu encontro trazendo o recado de Deus; “E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus.” Lucas 1.31

A sua disposição foi: “Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela”. Lucas 1.38

Maria ouviu a Palavra de Deus e creu. Aí está o que significa amalgamar a palavra com fé. Misturar, mesclar com fé, ouvir e crer.

Assim como os Israelitas não entraram em Canaã por causa da incredulidade, também o mesmo pode acontecer com aqueles que ouvem e não creem.

Com base no livro"Eu Sou" E os Milagres de Jesus de Humberto Xavier Rodrigues



quarta-feira, 11 de agosto de 2010

"EU SOU" - PARTE 7 - EU SOU A VIDEIRA VERDADEIRA


EU SOU A VIDEIRA VERDADEIRA


JO 15.1-8

“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.

Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.

Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado.

Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.

Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.

Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.

Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.

Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.”



INTRODUÇÃO:

No estudo passado tivemos a oportunidade de ver como Jesus, ao declarar-se o "Caminho", "Verdade" e "Vida",



Hoje estaremos finalizando a série "Eu Sou", com a última expressão qualificativa aplicada pelo Filho de Deus, em seu ministério em favor dos homens no Evangelho de João.



Deus plantou uma videira trazida do Egito:



Salmos 80.8-9

“Trouxeste uma vinha do Egito; lançaste fora os gentios, e a plantaste.

Preparaste-lhe lugar, e fizeste com que ela deitasse raízes, e encheu a terra.”



Esta videira que foi plantada aqui na terra é Israel. Porém Israel não é a videira verdadeira à qual João se refere, esta é Jesus Cristo, que veio do céu para ser esmagado aqui na terra por cada um de nós.

Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” Isaías 53:5



O vinho é produto do esmagamento de uvas maduras que são colocadas dentro de m tonel para serem pisadas até desprenderem seu sumo, assim perdem a sua característica de fruto e passam a ser mosto que se transformará em vinho.



A videira era uma planta muito conhecida dos contemporâneos de Cristo devido a sua grande utilidade. O seu produto principal era a uva, de onde extraia o vinho, que se constituía numa das principais fontes de alimentos do povo.



A palavra "videira", vem do termo grego "ampelov - ampelos" – "parreira de uvas". Vejamos as aplicações da declaração de Jesus:



I. COLOCANDO-SE COMO A VIDEIRA VERDADEIRA, JESUS NOS RECEBE COMO RAMOS LEGÍTIMOS

  • Ao olharmos para o livro de Gênesis, nos capítulos 1 e 2, iremos ver que o Criador fez o homem "à sua imagem e semelhança", Gn 1.27, "Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou".




  • Foi através do pecado e da queda que o homem perdeu esta semelhança com o Criador. A partir de então, o vínculo com o Criador foi perdido e algo precisava ser feito para a restauração do homem.




  • Ainda no livro de Gênesis, o Senhor lança o fio-da-esperança, ao declarar: "Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar", Gn 3.15.




  • Temos aqui no dizer dos teólogos o "proto-evangelho", a promessa divina de uma restauração futura do homem caído e perdido. Jesus, o descendente de mulher (Gl 4.4), iria esmagar a cabeça da serpente, o diabo, que foi o agente da queda. Deus cumpriu sua promessa ao enviar seu Filho ao mundo em resgate do homem!




  • Olhando o v. 5, de João 15, "Eu sou a videira; vós sois as varas", podemos entender que o homem agora, ao passar pela restauração, volta a se relacionar intimamente com Deus. A imagem e semelhança perdida pelo pecado, são restauradas! Deus está para o homem, assim como o ramo está para a videira!




Novamente, podemos dialogar com o Criador através da oração, assim como Adão falava com Deus "na viração do dia",Gn 3.8, "E, ouvindo a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim à tardinha...".

  • Algo, porém, não podemos nos esquecer - o homem é dependente de Deus. O tronco pode existir sem os ramos, mas jamais os ramos poderão existir sem o tronco.




  • É através do tronco que o alimento e a seiva chegam e mantém a vida nos ramos.




  • Outro detalhe importante é que o ramo é da mesma natureza da videira, uma vez que ele dela se alimenta e através dela sobrevive. É por isto que Pedro fala: "...para que por elas vos torneis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo", 1 Pe 1.4.




  • Por recebermos em nós a "natureza divina" ao nos convertermos, precisamos agora, viver como filhos de Deus. Devemos lembrar que nos tornamos "participantes da natureza divina", ao escaparmos da "...corrupção, que pela concupiscência há no mundo".




  • Sim somos hoje os ramos da videira, e precisamos viver a vida de Deus!




II. COLOCANDO-SE COMO A VIDEIRA VERDADEIRA, JESUS CRIA CONDIÇÕES PARA FRUTIFICARMOS EM SEU REINO



  • Embora em algumas plantas o fruto possa aparecer no tronco, como na jabuticabeira, no mamoeiro, etc., o natural é que os ramos produzam frutos. Ao alimentarem-se da seiva, através do tronco, os ramos recebem as condições naturais para frutificação. O mesmo acontece conosco como ramos da Videira - Jesus Cristo. Recebemos em nós a vida de Deus, criando-nos condições para a devida frutificação no reino. Deus quer que seus filhos sejam produtivos! Aquele que não produz precisa rever a sua posição de renascido!




  • Contudo, para a produção de frutos seja satisfatória, precisamos observar alguns detalhes importantes:




A) PRECISAMOS PERMITIR O TRABALHAR DE DEUS EM NÓSV. 2,



"...ele a limpa, para que dê mais fruto". Assim como poda dos ramos defeituosos, secos, doentes, ativa os ramos produtivos, para que produzam em maior escala, devemos nos colocar diante de Deus, permitindo que sua Palavra nos corte, limpando as arestas, para nos tornar mais produtivos. Não nos esqueçamos o fato de que o verdadeiro discípulo deve permanecer sempre limpo, em condições de frutificação - "vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado", v. 3.



B) PARA QUE DEUS POSSA TRABALHAR EM NÓS NA PRODUÇÃO DE ABUNDANTES FRUTOS, PRECISAMOS PERMANECER EM JESUS,



v. 4, "Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim".



O verbo "permanecer", vem do termo grego "menw - meno", com a idéia de "manter", "ser segurado", "firmar-se". Devemos nos manter em Cristo, nos firmando cada dia mais na Palavra, tendo um propósito firme de produzirmos frutos!



C) DEVEMOS SER CONSCIENTES DE QUE SÓ SEREMOS PRODUTIVOS ATRAVÉS DE GRAÇA DE CRISTO EM NÓS,



v. 5, "...porque sem mim nada podeis fazer". O grande problema de muitos que se dizem "filhos de Deus", está no fato de que querem trabalhar apenas com suas próprias forças. Devido à sua petulância, acham que são capazes de trabalhar no reino de Deus, sem o poder do Espírito Santo (At 1.8).



III. NELE E SÓ NELE PODEREMOS GLORIFICAR O DEUS PAI



Com certeza, Deus quer ver em nós uma frutificação abundante, v. 8. "Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos". Observe a frase: "Nisto é glorificado meu Pai...". Ou seja, através da nossa frutificação, o nome de Deus é glorificado!



IV PRECISAMOS VIVER DE ACORDO COM O CONSELHO DE PAULO

colocenses, Cl 1.10, "... para que possais andar de maneira digna do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus".

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

"EU SOU" - PARTE 6 - EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA

EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA

JOÃO 14 6

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.”

Cristo, aquele que desceu do Céu, elevado ás alturas e assentado na Glória, veio ser o tudo na vida do seu povo, nEle, temos redenção completa.

Cristo é o caminho:

Hebreus 10.19-20

Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus,

Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,...”



Este novo e vivo caminho foi aberto pela cruz, não há outro caminho, achegar- se á Deus passa pela cruz, pelo sacrifício suficiente e único, capaz de nos conduzir á presença de Deus.

Neste caminho há reconciliação verdadeira com Deus.

Colossenses 1.21-22

A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou

No corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis,”



Ele nos apresentou a Deus, inculpáveis e em justiça por causa do próprio Jesus, Ele abriu este caminho eterno, agora podemos contemplar a face do Deus Pai e vivermos na atmosfera graciosa.

Cristo é a verdade:

Ele não diz que vai mostrar-nos a verdade, porque a verdade não se refere a palavras a respeito de Cristo, pois Ele próprio é a verdade. Precisamos ser cuidadosos porque corremos o risco de buscarmos o conhecimento e não à pessoa de Cristo.

João 5.39-40

Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;

E não quereis vir a mim para terdes vida.”



Ao lermos as escrituras, Deus tem o propósito de nos revelar Jesus e ao mesmo tempo pelo Espírito Santo, esta revelação passe a ser parte integral de nós.

Lucas 24.42-46

Então eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado, e um favo de mel;

O que ele tomou, e comeu diante deles.

E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos.

Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras.

E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos,”



Cristo é a vida:

Ele é a vida, o “Eu Sou”, é quem diz.

Atos 3.13-15

O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto.

Mas vós negastes o Santo e o Justo, e pedistes que se vos desse um homem homicida.

E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas.”



Ele é o autor da vida, a vida está Nele, vida cristã não é tentar viver a vida de Cristo, mais sim é Cristo viver e manifestar a sua vida em nós. E onde habita a vida de Cristo não há necessidade de nenhum esforço, esta vida fluirá naturalmente em nós.

João 7.38

Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.”

Vida que manifesta não só a abundancia da própria vida mais também a abundancia da fonte de vida, fonte esta que jamais se extingue.

É o que nos afirma o salmista no salmo 23:

  • “nada faltará”

  • “pastos verdejantes”

  • “As águas tranqüilas, ou de descanço”

  • “com sua mesa preparada”

  • “seu cálice trasbordante”


Tudo isso temos em Cristo, o caminho é Cristo, a verdade é Cristo, e a vida é Cristo, é tudo em Cristo, de Cristo e por Cristo.

Isto fala da suficiência de Cristo, o conhecimento de Cristo é vida eterna.

Mateus 16.16-17

E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.

E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus.”



Vida cristã ou cristianismo, não é um conjunto de opiniões, ou um sistema de dogmas, ou quem sabe um determinado numero de pontos de vista; vida cristã é uma realidade viva da excelência, um relacionamento íntimo com a pessoa de Cristo, é uma revelação sendo concebida pela fé, e que com isto atrai o coração de Cristo.

terça-feira, 27 de julho de 2010

"EU SOU" - PARTE 2 - EU SOU A LUZ DO MUNDO

EU SOU A LUZ DO MUNDO

João 8.12

“De novo Jesus começou a falar com eles e disse: - Eu sou a luz do mundo; quem me segue nunca andará na escuridão, mas terá a luz da vida.”

“Falando novamente ao povo, Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida”.



A luz e as trevas são opostas entre si. Deus criou a luz e a separou das trevas:

Gênesis 1.4-5

“Deus viu que a luz era boa e a separou da escuridão. Deus pôs na luz o nome de "dia" e na escuridão pôs o nome de "noite". A noite passou, e veio a manhã. Esse foi o primeiro dia.”

As trevas representam a noite, escuridão, que são sinônimos de cegueira e morte espiritual:

João 3.19

“Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram as trevas, e não a luz, porque as suas obras eram más.”

O príncipe das trevas é o diabo que, em figura de serpente, enganou Eva, que foi usada para conduzir Adão à transcrição da lei ordenada por Deus:

Genesis 3.6

“Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu[13] também.”

Assim entrou o pecado no homem, e este passou a viver separado da vida com Deus:

Isaias 59.2

“Pois são os pecados de vocês que os separam do seu Deus, são as suas maldades que fazem com que ele se esconda de vocês e não atenda as suas orações.”

Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá.”

Mas Cristo veio para nos tirar das trevas, e nos chama para a comunhão com Ele a sua mesa. Ele é a luz que tira o pecador da escuridão, da morte, do abismo e o transporta para o seu reino:

Colosenses 1.13-14

“Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, em quem temos a redenção[5], a saber, o perdão dos pecados.”

O apostolo Paulo tinha uma religião perfeita, quanto a lei, era irrepreensível, mas uma coisa lhe faltava:

Visão.faltava-lhe luz, faltava-lhe comunhão, relacionamento com o Verdadeiro Deus. Mesmo nas trevas, considerava-se reto diante de Deus, mas algo teve que acontecer em sua vida, a luz o atingiu, dando-lhe visão, visão da pessoa de Jesus Cristo:

Atos 9.3-5

“Em sua viagem, quando se aproximava de Damasco, de repente brilhou ao seu redor uma luz vinda do céu. Ele caiu por terra e ouviu uma voz que lhe dizia: “Saulo, Saulo, por que você me persegue?” Saulo perguntou: “Quem és tu, Senhor?” Ele respondeu: “Eu sou Jesus, a quem você persegue.”

Antes ele até conhecia as escrituras mas lhe faltava luz, entretanto após o encontro Saulo nunca mais foi o mesmo.

v Ele foi lançado por terra que simbolizou o fim de si mesmo

v Ele ficou três dias sem enxergar para ganhar visão de Cristo

Tudo isto vem nos chamar a tenção para a glória de Deus que é uma pessoa Jesus Cristo:

“Eles não podem crer, pois o deus deste mundo conservou a mente deles na escuridão. Ele não os deixa ver a luz que brilha sobre eles, a luz que vem da boa notícia a respeito da glória de Cristo, o qual nos mostra como Deus realmente é. Pois nós não anunciamos a nós mesmos; nós anunciamos Jesus Cristo como o Senhor e a nós como servos de vocês, por causa de Jesus. O Deus que disse: "Que da escuridão brilhe a luz" é o mesmo que fez a luz brilhar no nosso coração. E isso para nos trazer a luz do conhecimento da glória de Deus, que brilha no rosto de Jesus Cristo.”

“O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é aimagem de Deus. Mas não pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor, e a nós como escravos de vocês, por causa de Jesus. Pois Deus, que disse: “Das trevas resplandeça a luz” [6], ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo.

Quanto mais a luz de Deus é derramada sobre nós, tanto mais nitidamente vemos a nossa pequenez e o nosso nada.

v A luz traz revelação da nossa verdadeira condição

v Ela traz humilhação, e nos lança por terra

v Ela nos faz ver a Cristo e a sua Obra tremenda.

Quem foi atingido pelos raios desta luz se tornou também um transmissor para reluzir:

Mateus 5.14

“Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte”

Não há escuridão capaz de ofuscar a vida daqueles que foram gerados da luz.

Ao curar o cego de nascença, Jesus deu-lhe a visão da luz do dia, mas somente no momento da revelação de Jesus como o Filho do homem é que aquele homem pôde ver a luz da vida:

João 9.35-38

“Jesus ouviu que o haviam expulsado, e, ao encontrá-lo, disse: “Você crê no Filho do homem?” Perguntou o homem: “Quem é ele, Senhor, para que eu nele creia?” disse Jesus: “Você já o tem visto. É aquele que está falando com você”. Então o homem disse: “Senhor, eu creio”. E o adorou.

Nós necessitamos de visão, isto é, olhos abertos, pois onde não há visão, o povo perece, o povo se desintegra, Ele é a própria luz que irá brilhar através de nós:

Salmos 84.11

“O SENHOR Deus é a nossa luz e o nosso escudo. Ele ama e honra os que fazem o que é certo e lhes dá tudo o que é bom.”

“O Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor concede favor e honra; não recusa nenhum bem aos que vivem com integridade.”

COM BASE NO LIVRO “EU SOU” E OS MILAGRES DE DEUS DE HUMBERTO XAVIER RODRIGUES

WAGNER pr.