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domingo, 5 de fevereiro de 2012

Virgindade em extinção – 12 Razões para esperar até o casamento:

Virgindade em extinção – 12 Razões para esperar até o casamento:


“O que Deus quer de vocês é isto: que sejam completamente dedicados a ele e que fiquem livres da imoralidade [...] e não com paixões sexuais baixas, como fazem os incrédulos, que não conhecem a Deus.” I Tessalonicenses 4: 3 e 5

“Deixem que o Espírito de Deus dirija a vida de vocês e não obedeçam aos desejos da natureza humana. 

Porque o que a nossa natureza humana quer é contra o que o Espírito quer, e o que o Espírito quer é contra o que a natureza humana quer. 

Os dois são inimigos, e por isso vocês não podem fazer o que vocês querem.” Gálatas 5: 26 e 17
Olá queridos!!!!
Tudo bem??

Estava eu, um dia desses, conversando com alguns amigos que não são cristãos, até que o papo chegou em relacionamentos e consequentemente em sexo. 

Quando chegou a minha vez de falar, eu expliquei o porquê eu acreditava e defendia a ideia de sexo só dentro do casamento. Estava explicando porque casar virgem, porque se manter assim, o que se passa na cabeça de alguém que toma essa decisão. 

Até que alguém solta:
-ah, mas casa virgem hoje em dia é utopia!! Isso não existe.
Fiquei triste ao ouvir seus argumentos. 

Esse amigo falou que mesmo muitos crentes que ele conhece, estão vivendo uma vida de sexo fora do casamento. Em suas palavras: “tem muito crente que fala isso, e que na igreja é uma coisa, mas sozinho em casa, com sua namorada, as coisas não bem diferentes.”

Pois é. Tive que concordar. Sexo virou uma coisa tão comum e tão normal. Mesmo dentro de nossas igrejas. Mesmo que queremos tapar os olhos e fingir que isso não existe, sexo entre adolescentes e jovens crsitãos está se tornando cada vez mais comum. Normal. Quando o normal, deveria ser não transar!

Por isso, refletindo sobre algumas coisas entre essas conversas, e-mails que recebo e blogs que leio, decidi postar sobre isso hj. O texto não é meu, mas resume muito bem muita coisa que se passa em meu coração. Sei que Deus já tava colocando esse tema em meu coração, há algum tempo.


12 Razões para esperar até o casamento:

01. Porque eu quero, e quero muito.

Quem disse que é fácil passar pelas tentações? Porém tenho plena consciência das minhas escolhas e faço vivência delas, assim como de suas consequências. Por isso EU QUERO e escolho esperar até o casamento.

“Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz… (2Tm 2:22)

02. Para deixar de ser o centro da própria vida
Deixar Deus dominar minha vida, como 
o dono de tudo que tenho e sou. 

“Também o coração dos homens está cheio de maldade, nele há desvarios enquanto vivem.” (Eclesiastes 9:3)

03. Não desonrar a Deus

Imagino o profundo arrependimento de saber que desonrei meu Deus e a outra pessoa… sabendo que cedi à tentação da carne e que banalizei uma coisa tão perfeita que Deus fez pra mim. 

Tomo as palavras de José ao ser tentado: “Como poderia eu cometer uma tamanha maldade e pecar contra Deus?”

04. Ser e fazer a diferença nesta sociedade que prega sexo como profano e momentâneo.

Fazemos parte de uma geração descomprometida. Tornou-se comum obter benefícios de forma imediata e desprezar as responsabilidades. 

Porém a orientação bíblica é que “…vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo. “ (FL. 2:15)

05. Para oferecer ao meu esposo (a) uma das maiores demonstrações de amor

Viver a imensa alegria do sexo e poder dividir isso com quem vou passar o resto da minha vida

A Bíblia não fala em tornar-se UM a toa. “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” (Gn 2:24) 

Tem coisa melhor do que ser UMA 
SÓ CARNE com a pessoa que você passará o resto dos seus dias? “O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro…” Hb. 13.4

06. Para rever suas prioridades

A prioridade é estudar, viajar? Se minha prioridade não é casar, porque ter uma vida marital com meu namorado?“Para tudo há uma ocasião certa. 

Há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu.” Ec. 3.1

07. Para tomar mais cuidado comigo mesmo


Gasta-se milhões em conscientização das doenças sexualmente transmissíveis e incentivando o uso da camisinha. 

Ao mesmo tempo, cresce o número de jovens infectados com DSTs ou enfrentando uma gravidez inesperada. 

Portanto, o melhor método de prevenção é a ausência do sexo. Isso é lógico! Se eu não tenho relações com pessoas diversas, não corro o risco de pegar doença sexualmente transmissível. 

Esperar ainda é o melhor método! “A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. 

Cada um saiba controlar o seu próprio corpo de maneira santa e honrosa, não dominado pela paixão de desejos desenfreados, como os pagãos que desconhecem a Deus. 

O Senhor Deus castigará todas essas práticas. Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade.” I Ts 4.3-5;7


08. Filhos no tempo certo

Ter filhos no século XXI não é fácil, ainda mais um filho fora do casamento, onde estarei despreparada, trancar a faculdade, sair do emprego, etc.

09. Para respeitar e obedecer meus pais

Não me sentiria confortável contando que fui no motel com meu namorado diante do meu pai. Não me sentiria à vontade sabendo que meus pais estão preocupados que eu possa engravidar ou pegar uma doença.

Dentro do casamento as coisas mudam.

10. Para aprender que as coisas são como são, nem tudo é perfeito. E tudo bem!

As meninas foram criadas com a promessa que o príncipe encantado chegaria com o cavalo branco resgatando das aflições existentes. 

Bem, sabemos que a realidade é bem diferente. Enfrentar a realidade como é, sem buscar satisfação de uma ausência de carinho em vários relacionamentos, além de sábio, é prudente.

11. Para passar pela experiência da Lua-de-mel

Lua de mel deixou de ser “o grande momento” da vida do casal, passou ser um tempo de viajem e não de descoberta no mundo moderno. 

Eu optando por ESPERAR, a lua de mel torna a ter o verdadeiro sentido, a emoção e a descoberta. Eu quero muito isso!

12. Para testemunhar

Viver Jesus no dia de hoje é fundamental para uma vida cristã saudável pautada na Bíblia. Ter um casamento abençoado testemunhando a santidade durante o namoro para os filhos é o verdadeiro exemplo vivido.

Fonte: Amanda

obs: A minha intenção com isso, jamais seria “julgar” as pessoas que já caíram nessa área. Pelo contrário, quero incentivar aqueles que se guardam, aqueles que se mantem virgens, a ficarem firmes.

Eu sei que o mundo chama, eu sei da pressão que existe, eu sei que dá vontade de desistir de tudo.  Eu sei, porque eu sinto a toda essa pressão sobre mim. 

Eu entendo os teus sentimenos de desânimo, de “querer largar tudo”.

Mas a virgindade não é um pedaço de papel que vc pode simplesmente entregar a qualquer um. É algo bem mais sério. Se manter virgem, requer um preço, e eu quero pagar esse preço, porque eu sei que vale a pena.

Só quero incentivar vc, garota ou garoto, a ficar firme nesse propósito e a dizer não para o mundo!



Abraços

Pati Geiger





segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

PAPO DA SEGUNDA - QUEM É O PIOR INIMIGO DO HOMEM?

PAPO DA SEGUNDA - QUEM É O PIOR INIMIGO DO HOMEM?


Em seguida, Jesus disse a seus discípulos: Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.  Mateus 16:24

Olá pessoal, hoje quero falar um pouco sobre o nosso maior inimigo, ou seja, aquele que nunca vai ser a favor de nós, sempre estará contra a nossa vida.
Pensando do ponto de vista apenas humano, nós ficamos a pensar quem é este tal?

Será que é o diabo? Ou quem sabe é a religião, a morte, a doença, a falta de dinheiro, ou será o medo?

Não, estes todos juntos não são pareôs para o nosso maior inimigo, por que ele não está fora mais dentro de nós.

Eu estou falando do ponto de vista de Deus, o seu maior inimigo é você mesmo, o seu “eu” é o que pode trazer maior dano em toda a sua vida.
O grande problema é que já nascemos assim, “cheios de si”, aquele que só pensa em si, que só fala em si, vaidoso por si só, que dispensa ajuda, orgulhoso por natureza, incapaz de reconhecer sua dependência de Deus.

O caminho para vencê-lo não é outro se não “a própria renuncia de si mesmo”, o abandono de si mesmo e do orgulho próprio, isto é, estou falando do seu ego.

O orgulho é a galinha, que choca todos os pecados (C.S. Lewis)

O “eu” nos separa da comunhão e dependência de Deus e do viver abundante que Ele nos oferece, se você deseja se aproximar mais do Pai, você precisa se esvaziar de todo orgulho e egoísmo, permitindo que sua vida seja frágil ante a presença e soberania do Senhor!
Jesus se esvaziou. Sem necessidade alguma, pois no Seu coração sempre houve (e sempre haverá) apenas amor.

A.W. Tozer diz que todos nós nascemos com o desejo de defender-nos. E caso insista em defender a si mes­mo, Deus permitirá que você o faça. Porém, se você entregar sua defesa a Deus, então Ele o defenderá. Ele disse a Moisés certa vez: "Serei inimigo dos teus inimigos e adversário dos teus adversários" (Ex 23.22).

Ou seja contra este inimigo você não precisa lutar, pois O Senhor é Quem luta por ti. Ele certamente fará isto por você. Ele será o Inimigo dos seus inimigos e Adversário de seus adversários, e você nunca mais precisará defender a si mesmo de voce.

O que defendemos? Bem, defendemos nosso serviço e, particularmente, defende­mos nossa reputação. Sua reputação é o que os outros pensam que você é, e se surgir al­guma história sobre você, a grande tentação é tentar correr para acabar com ela. No en­tanto, como você bem sabe, tentar chegar até a fonte de uma história assim é uma tarefa inútil. Absolutamente inútil!

É como tentar achar o passarinho depois de ter encontrado uma pena no gramado. Você não poderá fazer isso.

Porém, se se voltar completamente ao Senhor, Ele o defenderá completamente e providenciará para que ninguém lhe cau­se dano. "Toda arma forjada contra ti não prosperará", diz o Senhor, "toda língua que ousar contra ti em juízo, tu a condenarás" (Is 54.17).

O grande problema é que insistimos em quer fazer alguma coisa que não está no nosso poder de fazê-lo.

 Você não precisa fazê-lo porque já foi feito em Cristo quando Ele nos incluiu em sua morte e ressurreição para podermos viver uma nova vida, agora não mais para nós mesmos mais para Ele em amor.

Henry Suso foi um grande cristão em dias passados. Um dia, ele estava buscando o que alguns “cristãos” têm-me dito que também estão buscando: conhecer melhor a Deus. 

Vamos colocar isso nestes termos: você está procurando ter um despertamento religioso no íntimo de seu espírito que o leve para as coisas profundas de Deus. Bem, quando Henry Suso estava buscando a Deus, pessoas começaram a contar histórias más sobre ele, e isso o entristeceu tanto que ele chorou lágrimas amargas e sentiu grande mágoa no coração.

Então, um dia, ele estava olhando pela janela e viu um cão brincando no terraço. O animal tinha um trapo que jogava por cima de si, e tornava a alcançá-lo apanhando-o com os dentes, e corria e jogava, e corria e jo­gava muitas vezes. Então Deus disse a Henry Suso: "Aquele trapo é sua reputação, e estou deixando que os cães do pecado rasguem sua reputação em pedaços e a lancem por terra para seu próprio bem”.

Não demorou muito tempo até que os indivíduos que estavam atacando a reputação de Suso ficassem con­fundidos, e ele foi elevado a um lugar que o transformou numa autoridade em seus dias e numa grande bênção até hoje para aqueles que cantam seus hinos e leem suas obras.

NUNCA SE DEFENDA DE SI MESMO

Apenas creia que já foi feito, e crendo, você vai negar-se a si mesmo, e poderá então seguir após Ele para a vida eterna...

Um grande abraço e até a próxima segunda.

Wagner de Salles



terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A AJUDA

A AJUDA



“Um mestre oriental que viu que um escorpião estava se afogando decidiu tirá-lo da água, mas qdo o fez o escorpião o picou.
Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e estava se afogando de novo. 

O mestre tentou tirá-lo novamente e novamente o animal o picou.
Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse:
… -Desculpa-me mas vc é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da agua ele irá picá-lo?

O mestre respondeu: –A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha que é ajudar.”. Então, com a ajuda de uma folha, o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida, ...                 autor desconhecido

É assim mesmo, não podemos ter ações fora do contesto de nossa natureza, assim como o escorpião nós também temos uma natureza má e perversa e se queremos realmente mudar de atitude reconhecendo que por nós mesmos não podemos mudar, então Deus te dá uma oportunidade, “NECESSARIO VOS É NASCER DE NOVO”.

“Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”.
João 3:3  

É preciso morrermos para a nossa natureza velha, má e pecaminosa e nascermos para Deus para que tenhamos verdadeira atitude, fruto de da natureza de Deus.

“O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito”.
“Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo”.
João 3:6-7

Não é de mudanças, fictícias que precisamos, nem tão pouco de boas maneiras, uma vez que a nossa natureza é fruto da carne, também não precisamos nos martirizar ou ficarmos tristes com isso, pois Deus já nos deu em seu Filho a solução para matar esta natureza perversa.

“Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram”.
“E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”.
“Assim que daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne, e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos deste modo”.
“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”.
2 Coríntios 5:14-17

Creia nisto e receba pela fé a nova vida em Cristo, contra estas verdades não existem fábulas, conselhos, ou qualquer contestação, é fato consumado e também é algo que não se pode explicar no contexto humano, é divino.

“O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito”.
João 3:8
“Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos, e testificamos o que vimos; e não aceitais o nosso testemunho”.
“Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais”?
João 3:11-12

CREIA SEJA TRANSFORMADO (A)

No amor de Cristo,
Wagner de Salles


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Contando os nossos dias diante do Senhor parte 2

Alimentando-nos de gafanhotos


Há uma pessoa muito importante no Novo Testamento que viveu na vitória de Deus. É João Batista.

Vocês se lembram qual era a comida de João Batista? Gafanhotos! Este é um testemunho maravilhoso do Espírito Santo em Sua Palavra. 

Aquelas coisas que podem fazer consumir os nossos anos são as mesmas coisas que podem também nos levar a contar os nossos dias diante de Deus e podem nos fortalecer no Senhor.

João Batista se alimentava de gafanhotos. Os “gafanhotos” não consumiram os seus anos, mas ele se alimentava deles.

Muitas vezes as tribulações, as aflições da nossa vida, os problemas entre irmãos, os problemas na família, os problemas de saúde, os problemas financeiros e toda sorte de coisas, podem estar consumindo os nossos anos.

Mas, se formos diante do Senhor, todas essas coisas vão nos fazer mais sábios e vão nos levar a contar os nossos dias diante de Deus. 

Vão nos fortalecer diante do Senhor, e Ele vai usar isso como uma comida para nós.

Quando nos lembramos do povo de Deus que saiu do Egito para entrar em Canaã, o testemunho deles antes de entrar era que aquelas pessoas em Canaã eram gigantes, e eles se sentiam como gafanhotos.

Então o povo murmurou diante de Deus. Mas duas pessoas, Josué e Calebe, proclamaram que o Senhor estava com eles, e porque o Senhor estava com eles aqueles gigantes seriam como pão para eles.

Eu creio que não foi em vão que o Senhor, pelo Espírito Santo, tenha registrado que João Batista se alimentasse de gafanhotos. 

João Batista tem um testemunho diante de Deus, e uma das coisas maravilhosas na vida do profeta é que ele era um naziereu, uma pessoa consagrada ao Senhor. 

E como vocês se lembram, um nazireu não podia cortar o seu cabelo, não podia tocar em coisas mortas e também não podia tomar vinho.

Esta é uma situação importante para nós. Quando nós queremos comer os gafanhotos, quando queremos contar os nossos dias, precisamos nos consagrar ao Senhor, como um nazireu.

Ter os nossos cabelos crescidos, não fisicamente, mas espiritualmente, significa negar-nos a nós mesmos, tomar a cruz e seguir ao Senhor, dia a dia.

Não é que o vinho, que alegra o coração do homem, seja pecaminoso. Nós podemos tomar vinho. Mas aqui, espiritualmente, é uma figura de que muitas vezes, por amor ao Senhor, deixamos de lado algumas coisas que são boas, para nos dedicar a Ele.

Outra coisa que um nazireu fazia era não tocar em coisas mortas.
Espiritualmente, isto nos fala que também não devemos tocar as coisas que aos olhos do Senhor são mortas. 

Precisamos estar diante de Deus em consagração, e Ele é quem pode nos ajudar, porque em nós mesmos não temos forças.

Mas com a ajuda do Senhor, por Seu Espírito, podemos ir adiante e rogar-lhe que nos ajude a contar os nossos dias, e assim os nossos dias serão contabilizados pelo Senhor.

O Senhor tem-nos dito, então, que devemos remir o nosso tempo. 

Que Ele nos ajude, que Ele nos fale ao coração, para que possamos remir o nosso tempo nestes dias tão maus, e correr a nossa carreira de forma que agrade ao nosso Pai, de forma que traga glória ao Senhor, e quando chegarmos diante dEle possamos ouvir aquela frase maravilhosa:

“Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco sobre o muito te colocarei; entra no gozo do seu Senhor”.

Que o Senhor nos abençoe. Amém.

No Seu amor,
BP



Contando os nossos dias diante do Senhor parte 1

Contando os nossos dias diante do Senhor


“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor”. (Efésios 5:15-17).

Um dos aspectos importantes na questão de remir o tempo são:

1º são as prioridades da nossa vida,

2º segue agora um outro aspecto a ser considerado, contar os nossos dias diante do Senhor

Contando os nossos dias diante do Senhor
Ao pensarmos em remir o nosso tempo, o segundo ponto importante é sabermos contar bem os nossos dias diante de Deus. Quando Moisés estava no final de sua vida, ele fez uma oração importantíssima:

“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal modo que alcancemos corações sábios” (Salmos 90:12).

Essa é uma oração também importante para nós. Moisés era alguém que tinha muita intimidade com o Senhor. 

A Escritura diz que o Senhor falava com Moisés como a um amigo, face a face. Mesmo assim, Moisés estava pedindo sabedoria. 
Se Moisés pediu, quanto mais nós precisamos pedir sabedoria para contar os nossos dias.

A Palavra de Deus, principalmente no Antigo Testamento, tem muitos exemplos de Deus contando os dias do povo de Israel, e também há exemplos de dias e anos perdidos por Israel, os quais não foram contabilizados por Deus.

Pode ser que muitas vezes, os nossos dias, os nossos anos, não estejam sendo contados pelo Senhor. 

Se você ainda não teve um encontro com o Senhor Jesus, saiba que, espiritualmente, você não tem nenhum dia na presença do Senhor. 

É necessário que você se arrependa, creia no Senhor Jesus e o confesse como Senhor, e então Ele vai te salvar, e algo espiritual, algo maravilhoso, acontecerá com você: você nascerá de novo, e terá o seu primeiro dia de vida diante de Deus!

Às vezes nós passamos muitos anos caminhando com o Senhor.
Alguns de nós nascemos de novo faz vinte, trinta ou cinquenta anos. Mas isso não significa que todos esses anos foram contados diante do Senhor.

Às vezes, os nossos dias, nossos anos, têm sido consumidos por coisas que não agradam ao Senhor e não foram vividos na presença do Senhor, não foram vividos na ordem que Deus estabeleceu. Necessitamos nos voltar para o Senhor, e fazer esta oração que Moisés fez: 

“Senhor, ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio”.


A figura do gafanhoto

Quero citar um versículo do livro de Joel. Há uma promessa de Deus ali. Talvez Deus possa falar ao seu coração da mesma maneira que falou comigo através deste versículo.

Como disse no começo, frequentemente o Senhor falou comigo me exortando, tanto me animando, como me advertindo.
E este é um caso; é uma promessa do Senhor ao seu povo: 

“Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor e pelo cortador, o meu grande exército que enviei contra vós outros” (Joel 2:25).

Esta é uma promessa do Senhor. O povo de Deus tinha vivido longe da vontade do Senhor, e por essa razão esses anos haviam sido consumidos, haviam sido perdidos. Mas agora o Senhor está prometendo-lhes que restituiria os anos que haviam sido consumidos.

Às vezes nós olhamos para trás, depois de algum tempo seguindo ao Senhor, e nos sentimos frustrados, porque parece que muitas coisas não valeram a pena; parece que perdemos muito tempo com tantas coisas, e não tivemos as prioridades de Deus bem fortes em nosso coração; parece que aquele tempo foi consumido, que não teve nenhum valor.

O Senhor promete que vai nos restituir esses anos. Talvez tenhamos perdido muito tempo até aqui, mas o Senhor está nos prometendo que ele vai restituir esses anos.

Ele pode fazer tudo novo para nós outra vez. Esta palavra é maravilhosa, e gostaria de deixar-lhes esta palavra de encorajamento.

O Senhor vai restituir os anos perdidos. Não importa quantos anos foram perdidos, há esperança para todos nós! O Senhor é maravilhoso.

Ele é um Pai bondoso, e pode nos dar novamente esse tempo, pode restaurar esse tempo perdido. Nosso Deus é um Deus de oportunidades.

Talvez agora possamos olhar para o Senhor, e Ele pode nos dar uma nova oportunidade e restituir os anos que foram consumidos.

Aqui em Joel está dizendo que os anos do povo de Deus foram consumidos pelo gafanhoto. Essa foi uma disciplina de Deus.

No Antigo Testamento, no livro de Deuteronômio, o Senhor disse que quando o povo não estivesse vivendo de acordo com a sua vontade, quando o povo deixasse o Senhor de lado, e não fizessem de acordo com aquilo que Deus tinha ordenado, Deus ia permitir que o gafanhoto consumisse todo o seu trabalho.

Neste caso, o Senhor está dizendo agora que se nos voltarmos para ele, ele vai restituir os anos que foram consumidos pelo gafanhoto.

Talvez neste momento, cada um de nós diante do Senhor precisa perguntar o que tem sido o gafanhoto em nossa vida.

O Senhor, por seu Espírito, pode dar luz aos nossos corações e nos mostrar o que tem sido esse gafanhoto.

Talvez seja uma vida muito ocupada, que não tem tempo para buscar o Senhor, ou o esfriamento do nosso coração, ou a desobediência do nosso coração.

O Espírito de Deus pode falar com cada um de nós, pode iluminar os nossos corações e nos mostrar qual é o gafanhoto.

O gafanhoto pode consumir os nossos anos diante de Deus, e pode devorar todo o fruto do nosso trabalho.

Então, é importante que venhamos diante de Deus e que o Senhor nos mostre, que abra o nosso entendimento e nos faça ver o que é que tem sido o gafanhoto em nossas vidas, para que os nossos dias sejam contados na presença do Senhor, para que possamos dizer como Paulo no final da sua vida:

“combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé” (2ª Tim 4:7).

Paulo completou a sua carreira porque certamente os seus anos foram contados diante de Deus. Se não fosse assim, a sua carreira não teria sido completada.

Mas, graças a Deus, ele pôde dar esse testemunho de que completou a sua carreira. Nós temos o testemunho de Paulo que Deus é fiel, e Deus pode fazer que completemos a nossa carreira também.

Mas se os nossos anos foram consumidos pelo gafanhoto, não será fácil completar a nossa carreira. Pelo contrário, pode ser que não a completemos, e isso seria uma coisa terrível diante do Senhor.

Mas, graças a Deus pela bondade de Deus; uma e outra vez Ele fala por seu amor para conosco. Ele nos chama a atenção como um Pai bondoso, nos mostra qual é o caminho que devemos seguir.

O Senhor me mostrou muitos gafanhotos em minha vida. Graças a Deus, Ele é poderoso e bondoso para restituir-nos os anos que foram consumidos.

continua no próximo...


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

10 Lições sobre o Amor à Igreja

10 Lições sobre o Amor à Igreja


Paulo nos ensina, em 1 Tessalonicenses 3, dez importantes lições sobre como podemos expressar nosso amor ao povo de Deus:

1.Devemos amar nossos irmãos em Cristo. 

Temos de amar a igreja de nosso Senhor, a qual ele comprou com o seu sangue (Atos 20.28).

2.Devemos nos preocupar com o estado da fé da igreja. 

Nosso amor pela igreja passa direto pela condição de sua fé.

3.Devemos agir em favor da igreja. Paulo mandou Timóteo para lá. 

Diante de uma situação grave, Paulo fez sacrifícios pessoais que o privaram de seu principal ajudador para apoiar o povo de Deus em Tessalônica.

4.Devemos usar nossas próprias experiências de sofrimento, lutas e até mesmo nosso lidar com o pecado como um meio para encorajar e fortalecer nossos irmãos que passam pelos mesmos problemas. 

Podemos ter a tendência de ser duros com quem está fraco na fé ou esmorece, mas nossa fé é dádiva de Deus e deve ser um instrumento para ganhar nossos irmãos. Que, como Paulo, nos identifiquemos com nossos irmãos em sua fraqueza e compartilhemos com eles o que temos recebido graciosamente de Deus.



5.Devemos viver e andar por fé. Nossa conduta deve ser determinada por princípios, não por circunstâncias. 

Não devemos responder aos problemas e aflições da vida segundo o calor do momento, mas tendo a eternidade diante de nós.

6.Devemos nos alegrar com o progresso da fé do povo de Deus. 

As vitórias e graça que Deus concede ao seu povo deve ser sempre motivo de regozijo e felicidade para nós. Temos de ter prazer nessas coisas, e isso só é possível se nosso coração e alegria estiverem no Senhor (Sl 37.4).

7.Devemos orar fervorosamente em favor do povo de Deus. 

Nossa lista de oração deve contemplar os problemas e situações da vida, certamente – mas, mais importante ainda, deve contemplar as necessidades espirituais e anelar pelo crescimento do povo na Palavra e nos dons divinos. Veja que Paulo, mesmo sabendo das lutas, ora por crescimento no amor. Ele sabia que era a fé forte e o amor inflado que dariam meios de resistência em meio as lutas.

8.Temos de ter um senso da providência de Deus. 

O Deus trino está governando toda nossa vida. Temos de entender os caminhos de Deus e reconhecer que ele é soberano em toda e qualquer situação. Isso deve afetar nossa conduta, a forma como vivemos e respondemos diante de adversidades. Jó disse: “Bem sei que tudo podes e que nenhum de seus planos podem ser frustrados”.

9.Devemos guardar nosso coração e pedir que Deus faça crescer nele amor para com nosso irmão na fé – isso nos levará a uma vida de “santidade e sem culpa” no meio da comunidade cristã, a igreja. 
10. Temos de ter a eternidade diante de nossos olhos. O toque da última trombeta deve ser tema de nossa mais profunda meditação. 

Jonathan Edwards, grande servo de Deus do passado, tinha esse senso da chegada de Cristo diante de si o tempo todo. Em suas resoluções, ele afirmou: “Resolvi jamais fazer qualquer coisa da qual eu deva ter medo, no caso de não restar mais do que uma hora para eu ouvir a última trombeta.”.
Encerro com as palavras do próprio Edwards, ao meditar sobre o retorno triunfante e definitivo de nosso Senhor Jesus Cristo:
“Cristo aparecerá na glória de seu Pai, junto de seus santos anjos, vindos nas nuvens do Céu…Essa será a mais inesperada visão para o mundo ímpio, a qual virá como um grito à meia noite. Mas com respeito aos santos, será uma visão de júbilo e a mais gloriosa de todas. Ver o Redentor vindo nas nuvens do Céu, encherá nosso coração da mais profunda e indizível alegria”.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A ESSÊNCIA DA SINCERIDADE

A ESSÊNCIA DA SINCERIDADE


Hoje quero falar um pouco sobre sinceridade, uma palavra que se sobressai nos relacionamentos, pelo menos nos verdadeiros.

“A luz tudo manifesta… portanto, vede prudentemente como andais.”
“Diante de ti puseste as nossas iniquidades, os nossos pecados ocultos, à luz do teu rosto.”


“Como a cera se derrete diante do fogo, assim pereçam os ímpios diante de Deus”
(Efésios 5:13 e 15; Salmos 90:8 e 68:2).


Antes quero citar três maneiras muito interessantes de vermos o significado desta palavra.


  • 1.     Alguém um dia, disse que todo ser humano carrega consigo uma máscara atrás da qual se esconde.
Definiu-se através da história, por meio da própria psicologia que esse é um comportamento inerente ao homem. É o que se convencionou chamar de um tipo de “crise de identidade”, que de forma resumida explica que todos nós, temos muita dificuldade em sermos sinceros. Vivemos, hora ou outra, desempenhando algum tipo de papel.
Sincera: do latim SIN= (sem) “CERA”= (cera).

A história conta que na Europa medieval, as pessoas se divertiam nos bailes, onde era comum o uso de máscaras. Essas máscaras , que eram feitas de cera e levavam o mesmo nome – “CERA” - serviam para que seus donos, não exibissem sua verdadeira identidade, pois tanto as “damas”, como os “cavalheiros”, queriam se preservar perante a sociedade, já que esses bailes eram famosos por promoverem além da diversão, relacionamentos extraconjugais.


Logo, uma pessoa “sem-cera”, era aquela que não precisava se esconder atrás de nada. Tinha o rosto limpo e suas intenções eram consideradas as melhores possíveis, fosse no baile, ou fora dele. Alguém “sem máscaras”, SINCERA.


   Estátuas de mármore - Continuando, ao estudar a etimologia ou origem dessa palavra, somos transportados ao tempo do Império romano, no qual certos escultores pouco escrupulosos disfarçavam os defeitos de suas estátuas de mármore, ocultando-os com cera. Eles dificilmente eram visíveis a olho nu, a menos que a estátua fosse exposta ao sol. Por isso os escultores honestos asseguravam aos seus clientes que suas obras eram ”sinceras”, sem cera.


  Vaso de cera - Alguém disse que “a hipocrisia é as vezes um mal necessário a boa e tranquila convivência cristã dos tempos pós-modernos.”.


Como uma pergunta, talvez essa frase fosse aceita de uma melhor maneira, mas como afirmação... será verdade ?


Será mesmo que é possível que pessoas estejam fazendo esse tipo de jogo, usando máscaras com a intenção de manterem sua imagem, reputação e poder?


É obvio que sim.


Sincera é uma palavra doce e confiável.


Sincera é uma palavra que acolhe, essa é uma palavra que deveria estar no vocabulário de toda alma.


Sincera foi uma palavra inventada pelos romanos. Sincero vem do velho, do velhíssimo latim... Eis a poética viagem que fez sincero de Roma até aqui:  


Os romanos fabricavam certos vasos de uma cera especial. Essa cera era, às vezes, tão puras e perfeitas, que os vasos se tornavam transparentes.


Em alguns casos, chegava-se a se distinguir um objeto um colar, uma pulseira ou um dado - que estivesse colocado no interior do vaso. Para o vaso, assim fino e límpido, dizia o romano vaidoso: -


Como é lindo... parece até que não tem cera! "Sine-cera" queria dizer: "sem cera" uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através de suas paredes.


Da antiga cerâmica romana, o vocábulo passou a ter um significado muito mais elevado.   


Sincero é aquele que é franco, leal, verdadeiro que não oculta, que não usa disfarces, malícia ou dissimulações.


O sincero, à semelhança do vaso, deixa ver, através de suas palavras, os nobres sentimentos de seu coração.


Que manifesta sinceridade, que exprime o que pensa e sente, sem disfarce ou artifício: homem sincero.


Que é dito ou feito de modo franco, é alguém puro, cordial, leal, verdadeiro. (Antôn.: falso, hipócrita, mentiroso.)
É alguém que tem franqueza, lisura de caráter: a sinceridade é uma virtude preciosa.


Sincero é aquele que muitas vezes pode ser digno de perdão por que usa palavras e distinguem os propósitos de maneira clara e direta.


Mais nem sempre a sinceridade se adequa ao momento ou a situação, é preciso uni-la a prudência e a moderação para que seja eficaz.


O marquês de Maricá já dizia que a sinceridade imprudente é uma espécie de nudez que nos torna indecentes e desprezíveis.


É quando uma pessoa é ela mesma, seja presente ou ausente a sua intenção maior é transparecer para poder ajudar.


J.Powell em seu livro intitulado “I Afraid to Love?” (Argus Communications, 1967) e “Porque Tenho Medo de Lhe Dizer Quem Sou?”


Diz que as pessoas tem medo de serem elas mesmas porque se fizerem isto estarão sujeitas a serem rejeitadas e isto é tudo que elas têm.




 Quantas vezes eu mesmo pensei dessa maneira!


Creio que isto reflete um pouco dos medos que nos aprisionam e das dúvidas que nos enfraquecem, impedindo-nos de caminhar para frente, em direção à maturidade emocional.


E quem já não se sentiu compelido a esconder o que verdadeiramente é por medo de não ser aceito?


Muitas vezes as dores, desilusões e machucados nos relacionamentos podem gerar defesas que idealizamos para nos proteger de uma vulnerabilidade ainda maior. Elas tendem a se tornar padrões de ação e reação diante da diversidade e “imprevisibilidade” de situações que nos aguardam todos os dias.


Isto acontece porque nós não desejamos andar com Deus, a falta deste relacionamento nos leva a vivermos uma vida totalmente insegura.


“Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo: Deus é a nossa salvação.” Salmos 68:19.


O gostoso de andar com Deus, compartilhar toda a vida com ele, é que ele sabe dessas nossas dificuldades e nos ajuda a trazer à tona (restaurar) a nossa verdadeira identidade! 


Ele nos ajuda nesse trabalho de alma que temos que fazer para equilibrar nossa postura em relação a nós mesmos e às pessoas.


Ele é um verdadeiro AMIGO! Por isso, depois de pedir que Deus seja sua salvação e que lhe ajude a levar esse ou qualquer outro fardo, pode começar uma nova caminhada em paz e equilíbrio.


Minha pessoa não é como um núcleo rígido dentro de mim ou uma pequena estátua permanente e fixa; pelo contrário, ser pessoa implica um processo dinâmico.


Em outras palavras, se você me conheceu ontem, por favor, não pense que eu sou a mesma pessoa que você encontra hoje. Experimentei mais da vida, encontrei novos sentimentos naqueles a quem amo, aprendi mais com Deus, sofri, orei e estou diferente por dentro.


Por favor, não me atribua “valor médio”, fixo e irrevogável, porque estou sempre alerta, aproveitando as oportunidades do dia-a-dia. Aproxime-se de mim, então, com um senso de descoberta, pois é certo que mudei. Mas, mesmo que você reconheça isso, posso estar um pouco temeroso de lhe dizer quem sou.” J.Powell.


Que Deus, que é Salvação e leva o fardo, o ajude (que você se ajude!) e que nos ajude, também, a encontrar o equilíbrio e nossa identidade verdadeira nele.


O apóstolo Paulo fala da fé “não fingida” de Timóteo (2 Timóteo 1:5), e que também se interessava “sinceramente” pelos filipenses (2:20). Em 2 Coríntios 8:8 convoca os coríntios a dar uma prova da “sinceridade” do amor deles ajudando os irmãos mais pobres.

É necessário que nossa fé e todas as suas manifestações possam suportar a prova da luz divina. “Deus é luz… se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros” (1 João 1:5-7). Contudo, se o pecado nos surpreender, não o escondamos “com cera”, ou seja, com outros nomes mais delicados, subterfúgios, desculpas, justificativas.


Cedo ou tarde, a cera irá derreter. Por outro lado, “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1 João 1:9).


Termino com lindo texto português que fala da sinceridade.


Posso caminhar por este mundo carregando nas mãos todas as máscaras que usei ao longo da minha existência. Umas, necessárias, a maioria, absolutamente, falsas.
Mas, sejamos realistas, é mesmo isso que se espera de nós, que nos adequemos ao dia a dia, às situações, às pessoas, ao que se quer, se pretende.
Tanto o fazemos que se torna natural e inevitável.
Sim, podemos admitir falsidade, podemos construí-la e vivê-la pois, no fundo, parte de nós é mesmo assim, volátil, imprevisível.
Contigo, no frente a frente, sinto que deixo de pertencer a esta ou outra qualquer realidade, que a vida me pesa tanto que me dispo dela e me deixo ser, simplesmente, no som do vento que passa por nós e nos transporta um pouco mais para quem somos.
Aqui, exatamente agora, sinto quebrar todas as máscaras que carregava comigo, e sinto que o mundo me invade e me liberta. Talvez, contigo, finalmente, renasça, verdadeiro, humano, real, mortal.


Só as pessoas fracas não podem ser sinceras...

No amor do Amado Wagner de Salles