Alimentando-nos de gafanhotos
Há uma pessoa muito importante no Novo Testamento que viveu na vitória de Deus. É João Batista.
Vocês se lembram qual era a comida de João Batista? Gafanhotos! Este é um testemunho maravilhoso do Espírito Santo em Sua Palavra.
Aquelas coisas que podem fazer consumir os nossos anos são as mesmas coisas que podem também nos levar a contar os nossos dias diante de Deus e podem nos fortalecer no Senhor.
João Batista se alimentava de gafanhotos. Os “gafanhotos” não consumiram os seus anos, mas ele se alimentava deles.
Muitas vezes as tribulações, as aflições da nossa vida, os problemas entre irmãos, os problemas na família, os problemas de saúde, os problemas financeiros e toda sorte de coisas, podem estar consumindo os nossos anos.
Mas, se formos diante do Senhor, todas essas coisas vão nos fazer mais sábios e vão nos levar a contar os nossos dias diante de Deus.
Vão nos fortalecer diante do Senhor, e Ele vai usar isso como uma comida para nós.
Quando nos lembramos do povo de Deus que saiu do Egito para entrar em Canaã, o testemunho deles antes de entrar era que aquelas pessoas em Canaã eram gigantes, e eles se sentiam como gafanhotos.
Então o povo murmurou diante de Deus. Mas duas pessoas, Josué e Calebe, proclamaram que o Senhor estava com eles, e porque o Senhor estava com eles aqueles gigantes seriam como pão para eles.
Eu creio que não foi em vão que o Senhor, pelo Espírito Santo, tenha registrado que João Batista se alimentasse de gafanhotos.
João Batista tem um testemunho diante de Deus, e uma das coisas maravilhosas na vida do profeta é que ele era um naziereu, uma pessoa consagrada ao Senhor.
E como vocês se lembram, um nazireu não podia cortar o seu cabelo, não podia tocar em coisas mortas e também não podia tomar vinho.
Esta é uma situação importante para nós. Quando nós queremos comer os gafanhotos, quando queremos contar os nossos dias, precisamos nos consagrar ao Senhor, como um nazireu.
Ter os nossos cabelos crescidos, não fisicamente, mas espiritualmente, significa negar-nos a nós mesmos, tomar a cruz e seguir ao Senhor, dia a dia.
Não é que o vinho, que alegra o coração do homem, seja pecaminoso. Nós podemos tomar vinho. Mas aqui, espiritualmente, é uma figura de que muitas vezes, por amor ao Senhor, deixamos de lado algumas coisas que são boas, para nos dedicar a Ele.
Outra coisa que um nazireu fazia era não tocar em coisas mortas.
Espiritualmente, isto nos fala que também não devemos tocar as coisas que aos olhos do Senhor são mortas.
Precisamos estar diante de Deus em consagração, e Ele é quem pode nos ajudar, porque em nós mesmos não temos forças.
Mas com a ajuda do Senhor, por Seu Espírito, podemos ir adiante e rogar-lhe que nos ajude a contar os nossos dias, e assim os nossos dias serão contabilizados pelo Senhor.
O Senhor tem-nos dito, então, que devemos remir o nosso tempo.
Que Ele nos ajude, que Ele nos fale ao coração, para que possamos remir o nosso tempo nestes dias tão maus, e correr a nossa carreira de forma que agrade ao nosso Pai, de forma que traga glória ao Senhor, e quando chegarmos diante dEle possamos ouvir aquela frase maravilhosa:
“Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco sobre o muito te colocarei; entra no gozo do seu Senhor”.
Que o Senhor nos abençoe. Amém.
No Seu amor,
BP
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