segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O homem a quem Deus usa 3 - Hernandes Dias Lopes -

O homem a quem Deus usa


Hernandes Dias Lopes



É UM HOMEM COM UMA MENSAGEM – Lc 3:8


1.A Palavra que ele prega é Palavra de Deus e não palavras de homens – Lc 3:2


Depois de 400 anos de silêncio profético, João aparece pregando sobre arrependimento. A nação havia se desviado de Deus. A religião estava corrompida. Os palácios estavam corrompidos. Os que trabalhavam na secretaria da fazenda estavam corrompidos. Os soldados estavam corrompidos.


A mensagem do arrependimento não é popular. Não é palatável. Mas, João não quer agradar a homens, mas a Deus.


Nossa nação está vivendo um tempo de crise sem precedentes. Estamos de luto. Nossas instituições estão doentes. A corrupção está no DNA da Nação.


a)Numa época de crise moral na nação


Os líderes religiosos da nação estavam corrompidos: Anás e Caifás eram sumo sacerdotes, mas não conheciam a Deus.


A polícia extorquia o povo para engordar o salário e fazia denúncias falsas.


Herodes, era um homem devasso e adúltero.


Nosso país atravessa uma aguda crise moral: lares sendo destruídos; o tráfico de drogas crescendo, o nosso parlamento se enchendo da lama da corrupção. A corrupção ganhando o cérebro e o coração da nação.


b)Numa época de crise social na nação


O povo trabalhava, mas Roma ficava com o lucro. Reinava a pobreza, a fome, o desespero. O Brasil é o segundo país do mundo com o pior distribuição de renda.


Vivemos a crise da pobreza, da fome, da violência, da impunidade.


c)Numa época de crise política na nação


A nação estava nas mãos de homens maus. Pôncio Pilatos e Herodes eram um espelho da nação.


Nossa representação política agoniza num dos níveis mais baixos de descrédito, de desmoralização, de aviltamento da honra.


d)Numa época de crise espiritual na nação


O povo era religioso, mas não convertido. Eles não produziam frutos dignos de arrependimento.


O povo estava descansando numa falsa segurança (v. 8).


O povo estava indo para o juízo, sem se preparar (v. 7,9).


Hoje, a igreja evangélica cresce, mas a nação não muda. As pessoas estão entrando para um outro evangelho, o evangelho da conveniência.


2. O cenário em que ele prega e quem ele é demonstram que Deus pode trazer restauração para a nação a partir do próprio caos (Mt 3:5)


e)O local parecia impróprio – Era no deserto – João não pregava no templo, nas sinagogas, nas praças floridas de Jerusalém, mas no deserto árido da Judéia.


f)A apresentação pessoal parecia imprópria – Vestia-se não de terno, mas de peles de camelo. Não comia nos restaurantes requintados de Jerusalém, mas alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. Não aperou um só milagre. Não se assentou aos pés dos grandes mestres. Não se apresentava como Exmo. Sr. Dr. Professor João. Mas ele abalou uma nação! Fez tremer o palácio de Herodes.


g)Mas a multidão é atraída – Vinha a ele Jerusalém, toda a Judéia e toda a circunvizinhança do Jordão. Oh! Que Deus levanta homens nessa Nação com a fibra de João. Que as multidões possam ser confrontadas!


3.As pessoas que ele chama ao arrependimento revelam sua ousadia espiritual


a)Os fariseus e saduceus (Mt 3:7-9) – Ele denunciou os conservadores fariseus e os liberais saduceus. A religião judaica estava tomada por um bando de homens não convertidos.


b)A multidão (Lc 3:10) – “Que havemos de fazer?” Quem tiver duas túnicas reparta com quem não tem. Quem tiver comida, faça o mesmo.


c)Os Publicanos (Lc 3:12) – “Não cobreis mais do que o estipulado”. Honestidade nas transações. Deixem de lado as superfaturações.


d)Os soldados (Lc 3:14) – “A ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa, contentai-vos com o vosso soldo”.


e)Herodes (Lc 3:19) – João denunciou o pecado do rei. Chamou-o de adúltero.


f)O arrependimento é grande manchete de Deus – a) Na preparação – João Batista diz: Arrependei-vos; b) Na Inauguração – Jesus vem e conclama: Arrependei-vos; c) No Pentecostes – Pedro prega: Arrependei-vos.


g)O arrependimento envolve:


1) Generosidade no dar (v. 10,11);


2) Honestidade nos negócios (v. 12,13);


3) Justiça nos relacionamentos (v. 14);


4) Integridade na palavra;


5) Ausência de ganância


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