sábado, 13 de agosto de 2011

Pai-aço ou Popai (Popeye)?


Pai-aço ou Popai (Popeye)?



A vezes me pego a perguntar, assim como quando criança, quem realmente desejamos ser?


Sim porque este instinto vem do berço, todos nós nos espelhamos em alguém ou desejamos ser parecidos com alguém a quem admiramos.


E assim imitando ou querendo impressionar alguém seguimos crescendo dia a dia na caminhada de nossa vida.


Penso que fazendo assim nos deparamos com duas “imagens” se é que posso configura-las assim em minha mente.


Em minha vida, em minha família, para as minhas filhas nem sempre eu fui um “Pai- aço”


Aquele que não se quebra ou não se deixa quebrar, aquele que sempre se mostra firme nas decisões, o pai que não se deixa impressionar com as surpresas, incertezas e tempestades...


Aquele que “não chora” diante da dúvida, dos sentimentos de rejeição, separação, ou incompreensão...


Que não se deixa transparecer, aparecer, se revelar diante do desconhecido, incompreendido, irregular...


Ao contrário eu preferi ser o “Pai-lhaço” que ri da vida, e busca a graça de tudo o que não  se pode conquistar realizar, ou solidificar...


Preferi mesmo que não aparente ser coadjuvante deste homem força bruta, fortaleza, e solides constante...


Decidi que é mais fácil rir e deixar sorrir, fazer graça de graça sem esperar recompensa, deixando acontecer o que chamamos de esperança...


Por outro lado também nem sempre eu fui um Popai (Popeye)


Aquele que sempre tem a  válvula de escape, a solução milagrosa, e a vitalidade apropriada...


Que nunca desiste mais insiste pra provar que tudo pode...


Não, eu sei, só eu sei que este também não foi o meu perfil, e por mais que eu tenha me esforçado, hoje eu tenho a certeza absoluta que a vida me fez ver um mundo menos fantástico, menos imaginário, menos fabuloso...


Hoje eu só penso em ser o que só Deus me fez ser e me deu prazer pra aprender...


Sou apenas um Pai, que na simplicidade, na fragilidade e na realidade tenta viver intensamente a glória, a honra, e a singularidade desta função tão sublime e necessária.


Mais do que um titulo, do que um nome, uma história fantástica, eu desejo ser para as minhas filhas, alguém que tentou fazer o melhor, e mesmo que não tenha conseguido, eu desejo saber reconhecer que eu amei que eu sonhei e que vivi o que alguns não tiveram a oportunidade de tentar ser...


Eu não sou um Pai-aço nem muito menos um Popai (Popeye)


Eu sou apenas Pai e isto basta!! Basta para que eu seja grato a Deus por tudo que Ele me permitiu ser, viver e realizar...


Parabéns a todos os pais e a todos os filhos que tiveram a chance de Deus de ter um Pai...


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