A ALEGRIA DA UNIDADE

A ALEGRIA DA UNIDADE

FILIPENSES 2.1-11



Do inicio ao fim, a carta está saturada de alegria, o apóstolo Paulo estava preso em Roma, acorrentado a dois soldados romanos, quando escreveu à igreja em Filípos. Apesar do fato de não gozar da liberdade e estar sofrendo oposição de alguns colegas, esta carta irradia alegria –

• Alegria porque Cristo estava sendo proclamado,


• Alegria por causa das lembranças da comunhão dos cristãos em Filípos, e acima de tudo,


• Alegria em Cristo Jesus.

O grande paradoxo é que tudo estava acontecendo no coração de Paulo em meio a tamanhas dificuldades, ou seja, não havia humanamente dizendo motivos para tanta alegria (Fp 4.4), (Sl 100.2).



Quais os propósitos que levaram Paulo a escrever esta carta?

• Agradecer a oferta enviada pelos Flipenses por intermédio de Epafrodito(4.10,11)


• Prover orientação espiritual e encorajamento para os irmãos que enfrentavam tribulações (1.28-30)


• Convocar os irmãos a lutar pela unidade da igreja (2.1-11; 4.2).

(V2) Paulo diz: “... completai a minha alegria, permanecendo unidos. Tende um mesmo amor, uma só alma e os mesmos pensamentos.”



A desunião é um perigo que ameaça a Igreja, principalmente aquela que está em crescimento. A igreja de Filipos possuía excelentes qualidades como generosidade (1.5; 4.10), firmeza no Senhor (4.1), porem a comunidade sofria com a desunião e a desarmonia interna, promovida por alguns irmão.



Paulo exorta aos irmãos ao amor fraternal e a humildade. (v.1,2) e ele faz isto apelando com quatro argumentos:

1. 1. Se há ou existe alguma motivação em Cristo, para sermos unidos;


2. 2. Se há em Cristo algum encorajamento para amarmos uns aos outros;


3. 3. Se existe alguma comunhão produzida pelo Espírito Santo que nos leve a união;


4. 4. Se vocês tem experimentado das ternas misericórdias e da compaixão de Cristo, completem a minha alegria, sendo unidos, humildes e solícitos.

Quais seriam as causas da desunião na igreja de Felipos?

1. 1. Havia projeção pessoal (v3)

“nada façais por partidarismo ou vanglória” Alguns irmãos faziam as coisas na igreja por ambição egoísta ou vanglória, buscando, não o melhor para a igreja, mas para si próprios, gerando divisões, facções e partidos em Filipos. Eles buscavam elogios, reconhecimento e queriam vender suas imagens de espirituais, competentes e insubstituíveis.

1. 2. Havia prestígio pessoal (v3)

Prestígio pessoal é uma tentação; ser admirado, respeitado, bajulado é a méta de alguns. Filhos da soberba espiritual, os que se acham superior aos outros. Quem se julga superior ao outro é  alguém que confia em si mesmo. Deus resiste aos soberbos, mais recebe aos humildes. Ele humilha o exaltado e exalta o humilhado.

1. 3. Havia interesse pessoal (v4)

Este  é o pecado do egocentrismo. Aqueles que buscam sempre o seu próprio interesse em primeiro lugar. Isto revela  um espírito de competição (Fp 4.2). Em síntese podemos afirmar que o orgulho era a raiz de todos os conflitos e desarmonias na igreja de Filipos.



Quais os remédios para a combater a desunião na igreja?

1. 1. – Unidade

Unidade que é produzida pela cruz, fruto da obra redentora do Calvário

Fruto da relação entre a união de Cristo e a igreja - Jesus orou ao Pai:       João 17.21

Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste.

1. 2. –Humildade

Unidade não é possível sem humildade. A pessoa humilde aceita servir sem se preocupar com quem receberá a honra. Humildade e amor também são inseparáveis (ICo13.4,5).



Jesus nos dá o caminho:      HUMILHAÇÃO

• Jesus esvaziou-se de seus status de Deus (Fp2.6)


• Jesus se fez homem (Fp2.7) o criador se fez criatura.


• Jesus renunciou às suas riquezas (Fp2.7) Ele sendo dono de tudo se fez escravo.


• Jesus renunciou à sua Glória Celestial (Fp2.7)


• Jesus renunciou o exercício da sua autoridade ou poder.

Por isto Deus o Pai o exaltou: EXALTAÇÃO

• Jesus recebeu o nome que está acima de todo nome (Fp2.9) o nome expressa o caráter, a reputação, a dignidade, a posição, a obra e o poder da pessoa.


• Jesus receberá o reconhecimento e a adoração de todos (Fp2.10)


• Jesus será confessado por todos (Fp211)

3- Solicitude



Paulo apresenta a solicitude como uma virtude que leva a pessoa a buscar       não só os seus interesses, mas também os interesses dos outros. (v2)

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Cada qual tenha em vista não os seus próprios interesses, e sim os dos outros.

A solicitude é uma virtude que revela maturidade espiritual (Rm15.1,2)

1	¶ Nós, que somos os fortes, devemos suportar as fraquezas dos que são fracos, e não agir a nosso modo.
2	Cada um de vós procure contentar o próximo, para seu bem e sua edificação.

É uma expressão do verdadeiro amor cristão (MT.19.19; Jô 13.34).

19	honra teu pai e tua mãe, amarás teu próximo como a ti mesmo.
34	Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.

No amor do amado,



Wagner  pr.