Não temos em casa as pessoas mais perfeitas, mas sim as que mais se amam. Esse é o nosso grande diferencial
diante de todos os grupos sociais que participamos, como trabalho, escola, amigos, clubes e muitos outros.
Ao mesmo tempo em que amamos também nos conhecemos melhor, então o que somos e o
que eles são, é sabido
por todos que fazem parte de nossa família,
e é praticamente impossível tentar representarmos o personagem de pai, mãe, ou de filho(a) exemplares.
A família é um excelente laboratório para quem quer crescer na qualidade no quesito relacionamento.
Ao mesmo tempo é uma bomba atômica quando vivemos de fachada; a qualquer momento pede explodir!
Esse lado negativo do convívio é dificilmente escondido pelos nossos filhos.
Eles sempre nos revelam através de palavras ou de um constante e exagerado comportamento
de rebeldia ou de introversão; também está no semblante de nossas esposas ou maridos, pois eles
vivem nos falando: "me pergunte se estou bem!"
Entretanto a família nem sempre é o melhor lugar quando olhamos para nossa individualidade,
mas com certeza foi feita para ser o lugar mais seguro onde podemos ser quem somos,
falar o que pensamos, ter ouvidos interessados pelos nossos verdadeiros problemas.
Devemos valorizar e dar o nosso melhor a essas pessoas, e não apenas o que restou da paciência com
o seu chefe,ou do cansaço da rotina do trabalho de casa, nem da temperatura do dia agitado.
No domingo passado, conversando com os alunos da classe de noivos da Escola da Família,
eu disse em tom de brincadeira:
"eu gosto de desfilar com minha esposa, afinal de contas ela é minha",
e foi muito engraçado! Mas eu extendo isso aos meus filhos também e faço uma convocação a todos
para que valorizemos, ou que por fé, comecemos a valorizar a melhor equipe que temos,
quem sabe ouvindo muito mais do que falando.
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