sábado, 11 de setembro de 2010

Sete Cestos Cheios - De Força em Força


Sete Cestos Cheios


De Força em Força


O amor de Deus é o mesmo ontem, hoje e para sempre, e uma das formas mais ternas do amor é nos preparar de antemão para aquilo que virá mais tarde, de tal maneira que, quando vier, nós não falhemos.


Isto foi o que aconteceu em Roma há muito tempo atrás. No ano 58 A.D (ou aproximadamente), uma carta foi lida em voz alta num pequeno local onde cristãos se reuniam em Roma. Até mesmo as crianças mais novas devem ter ouvido com algum entendimento o grande parágrafo que começava assim: “Quem nos separará do amor de Cristo?” Quanto aos adultos, apesar de não haver sinal algum de perseguição até o momento, esta frase deve ter se tornado sua comida e bebida. Nutridos, então, assim, eles se tornaram forte, de tal forma que quando os fogos de Nero foram acessos, em 64 A.D., eles sofreram com paciência. O Espírito, o Consolador, que levou aquelas palavras a serem escritas nos últimos seis anos antes que elas fossem urgentemente requeridas, ainda é o mesmo Espírito; a tudo antevendo. Ele nos prepara para tudo. Talvez alguma hoje nos alcançará, a qual pretende nos preparar para o nosso amanhã. Não percamos, pois, tal palavra.



Pequeno o suficiente para Deus usar



Em certa ocasião alguém disse a Hudson Taylor, o médico inglês a quem Deus usou para estabelecer a Missão no Interior da China:


“Você deve ser tentado, algumas vezes, Sr. Taylor, a se orgulhar da maneira maravilhosa com que Deus o usou. Eu duvido que qualquer homem hoje tenha tido honra maior.” Diante dessa palavra graciosa o Sr. Taylor respondeu: “Ao contrário, eu sempre achei que Deus estava procurando alguém pequeno o suficiente, e fraco o suficiente para Ele usar, e então achou a mim.”





Homens que Deus usa



Alguém perguntou a São Francisco de Assis como ele conseguia realizar tantas coisas. “Esta deve ser a razão”, disse ele: “O Senhor olhou do céu e disse: ‘onde posso encontrar o homem mais fraco, menor e mais medíocre sobre a terra?’ Então Ele me viu, e disse: ‘Eu o encontrei, ele não vai se vangloriar disso; ele verá que Eu o estou usando por causa da sua insignificância.’”.






Cristo – Sabedoria de Deus



Cristo foi nada, para que Deus pudesse ser tudo. Ele resignou-se a si mesmo juntamente com toda a sua vontade e poder, inteiramente para que o Pai trabalhasse nele.


O Filho não pode fazer nada de si mesmo; (Jo 5:19)


Eu não recebo honra de homens; (Jo 5:41)


Eu desci do céu não pra fazer minha própria vontade; (Jo 6:38)


Minha doutrina não é minha; (Jo 6:38)


Eu não vim de mim mesmo; (Jo 7:28)


Não faço nada de mim mesmo; (Jo 8:28)





Se Morrer, Produz Muito Fruto



Uma criança, ao folhear um velho livro de jardinagem, leu que se uma macieira não desse frutos uma boa atitude seria cravar alguns pregos em seu tronco. Ele relatou isso a seu pai, o qual resolveu fazer tal tentativa com uma árvore inútil que estava em seu jardim. No ano seguinte esta arvore produziu frutos em abundância.


Certo cristão, ao ver está árvore se voltou ao Senhor e disse: “Senhor, é este o segredo da minha esterilidade? É por isto que tão freqüentemente eu tenho faltado no dia da pregação? É por isso que a tentação tem tão facilmente me conquistado? É por isto que tão freqüentemente tenho me tornado vítima daquelas coisas que sei não pertencem a nova vida de Cristo? É por isso que com tanta freqüência eu tenho falhado em dar fruto para a Tua glória? É por eu estar levantando um protesto contra os pregos que tem sido cravados nesta vida da carne, neste deplorável ego, neste amaldiçoado eu? Eu disse: “não Senhor, eu não dou consentimento para esta crucificação”? E é este o resultado de tudo isto – esterilidade somente?” Oh, Senhor, faça-nos querer que os pregos sejam cravados, pois somente quando desejarmos morrer é que poderemos produzir fruto e viver a vida de ressurreição do Senhor Jesus Cristo.





Silêncio diante do insulto



“É uma marca da mais profunda e verdadeira humildade”, disse um grande santo, “ao nos vermos condenados sem causa, e ficarmos silentes sob a acusação. Ficarmos silente face aos insultos e afrontas é uma imitação muito nobre do nosso Senhor. Oh meu Senhor, quando me lembro de quantas maneiras Tu sofrestes, Alguém que de maneira alguma merecia, eu não sei onde estão os meus sentimentos quando fico com tanta pressa em me defender e me desculpar. É possível eu desejar que alguém fale ou pense algo bom de mim, quando tantas coisas más foram pensadas e faladas a respeito de Ti! E quanto, quanto a ser culpado por todos os homens, se ao menos permanecermos inculpáveis, por fim, diante de Ti!”





Comunhão sem sombras



Um certo cristão desejoso de viver uma vida que glorificasse ao Senhor confessou ao outro: “eu anseio por ser conformado à vontade de Deus, e viver uma vida que Lhe seja agradável. Mas eu sou vítima de um ato escravizador, e não consigo abandoná-lo. Se eu tentasse abandoná-lo, morreria. O que devo fazer?” O cristão que o ouvia olhou bem para ele e lhe deu uma palavra que certamente foi direcionada por Deus: “Então, morra!” Não importa se qualquer de nós deve viver, mas importa que nenhum de nós permita qualquer coisa interferir na nossa comunhão com Deus.


Extraído da Revista, À Maturidade Número 25 – Verão de 1994


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