quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Amor e paixão - Capítulo 8 - SÉRIE MULHER VIRTUOSA

Amor e paixão               Capítulo 8  - SÉRIE MULHER VIRTUOSA



A falta de discernimento faz grande diferença, do ponto de vista bíblico, entre o mais puro amor e paixão, tem feitos muitos jovens lançarem suas vidas nas mãos de pessoas erradas, e esta tem sido a causa da infelicidade conjugal e de tantos dissabores.
Sem falar dos inúmeros corações despedaçados por um amor falso, ou uma paixão desenfreada, que tem levados muitos ao cúmulo de trocarem a salvação eterna por um sentimento terreno.


Sabemos que o diabo tem feito muita gente cair na armadilha do coração enganador. Muitos têm se apaixonado e pensado que é amor, enquanto outros julgam que por não estarem apaixonados não estão amando.  Mas o que é paixão? É a emoção levada a um alto grau de intensidade, sobrepujando a lucidez e a razão. Em outras palavras, a paixão é uma emoção tão forte, tão intensa, que cega a ponto de ultrapassar até a própria razão.


A paixão é um sentimento possessivo, que objetiva satisfazer somente a si mesmo, não se importando com mais nada. A pessoa apaixonada perde o censo do ridículo, não tem equilíbrio, não raciocina direito e acaba se entregando á loucura de um ato diabólico.


É obvio que somente uma pessoa possessa chega a tal ponto, pois é impossível que alguém dirigido pelo Espírito Santo caia nessa armadilha satânica. Muitas vezes a paixão leva seus prisioneiros a matarem ou morrerem.
Vejamos, por exemplo, o caso do rei Davi, que chegou ao extremo de sua paixão. Mandou matar um dos seus mais fiéis soldados, só para ficar com a mulher dele. Ela, aliás, já até esperava um filho de Davi.


Para encobrir a verdadeira paternidade desta criança, o rei mandou que Urias fosse chamado ao palácio, e lhe ordenou passasse uma noite em casa. Mas ele era tão fiel a Davi, que se recusou a dormir com sua própria mulher:


“Respondeu Urias a Davi: a arca, Israel e Judá ficam em tendas, Joabe, meu senhor, e os servos de meu senhor estão acampados ao ar livre; e hei de entra em minha casa, para comer e beber e para me deitar com minha mulher? Tão certo como tu vives e como vive a tua alma, não farei tal coisa.”2 Samuel 11.11


Esta fidelidade custou-lhe a vida: “Pela manhã, Davi escreveu uma carta a Joabe (...) dizendo: ponde Urias na frente da maior força da peleja; e deixai-o sozinho, para que seja ferido e morra.”(2samuel 11.14,15).


Por causa de uma paixão demoníaca, no final de 1994, nos Estados Unidos uma mulher apaixonada, rejeitada pelo amante por ter dois filhos, um de quase dois anos um de três anos, resolveu se desfazer deles para se ajuntar com o amante. Amarrou as crianças no interior de seu automóvel e o jogou em um lago. Quantos têm cometido verdadeiras atrocidades movidas pela paixão? Não resta a menor dúvida  que paixões deste tipo são alimentadas por um espírito demoníaco, capaz de qualquer coisa.


Já o amor é o inverso da paixão. Enquanto a paixão é dirigida para si mesmo, o amor é dirigido para o outro. Ele é o sentimento que expressa o querer bem a pessoa amada. A Bíblia define o amor da seguinte maneira:


“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba ; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência passará.”
1 Coríntios 13. 4-8


O maior exemplo de amor foi praticado pelo próprio Deus: “ Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito , para todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16). A Bíblia diz ainda:


“E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem para com nós. Deus é amor, e aquele que permanece com amor permanece com Deus, e Deus, nele. Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, ele é, também nós somos neste mundo. 1 João 4. 16-21
No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque Ele nos amou primeiro.
Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.”


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