quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Como viver vitoriosamente em tempos de prova


Como viver vitoriosamente em tempos de prova





 

Colossenses 4.2-18



Conselhos


2Continuem firmes na oração, sempre alertas ao orarem e dando graças a Deus. 3Orem também por nós a fim de que Deus nos dê uma boa oportunidade para anunciar a sua mensagem, que trata do segredo de Cristo. Pois é por causa dessa mensagem que estou na cadeia. 4Portanto, orem para que eu faça com que o segredo de Cristo seja bem conhecido, como é o meu dever.


5Sejam sábios na sua maneira de agir com os que não crêem e aproveitem bem o tempo que passarem com eles. 6Que as suas conversas sejam sempre agradáveis e de bom gosto, e que vocês saibam também como responder a cada pessoa!


Últimas saudações


7Tíquico, nosso querido irmão, trabalhador fiel e companheiro no serviço do Senhor, levará a vocês todas as notícias minhas. 8Eu o estou enviando para contar como todos nós vamos indo e assim animar vocês. 9Com ele vai Onésimo, o querido e fiel irmão, que é da igreja de vocês. Eles vão lhes contar tudo o que está acontecendo aqui.


10Aristarco, que está na cadeia comigo, lhes manda saudações; e também Marcos, o primo de Barnabé. Vocês já têm orientação a respeito de Marcos, para recebê-lo bem, se ele passar por aí. 11Josué, chamado “o Justo”, também manda saudações. Esses três são os únicos judeus convertidos que trabalham comigo para o Reino de Deus e eles têm me ajudado muito.


12Epafras, outro que é da igreja de vocês e é servo de Cristo Jesus, também manda saudações. Ele sempre ora com fervor por vocês. Ele pede a Deus que faça com que vocês sejam sempre firmes, espiritualmente maduros e prontos para cumprir tudo o que Deus quer. 13Eu posso afirmar que ele tem trabalhado muito em favor de vocês e pela gente de Laodicéia e de Hierápolis.


14Lucas, o nosso querido médico, e o irmão Demas mandam saudações.


15Mandamos saudações aos irmãos que moram em Laodicéia. Saudações também para Ninfa e para a igreja que se reúne na casa dela. 16Peço que, depois de lerem esta carta, vocês a mandem para Laodicéia a fim de que os irmãos de lá também a leiam. E vocês leiam a carta que vai chegar de Laodicéia. 17E digam isto a Arquipo: procure cumprir bem a tarefa que você recebeu no serviço do Senhor.


18Com a minha própria mão escrevo isto: Saudações de Paulo. Não esqueçam que estou na cadeia.



INTRODUÇÃO



1. Paulo está preso, mas não está inativo. Da cadeia ele comanda a obra. Hoje, vemos criminosos e traficantes comandando o crime da cadeia. São agentes de morte. Paulo era agente de vida.


2. Paulo dá suas últimas instruções sobre uma vida cristã vitoriosa em tempos de prova.



I. OCUPE-SE COM AS COISAS MAIS IMPORTANTES – V. 2-6



1. A primazia da oração – v. 2-4


a) A oração deve ser perseverante – v. 2 –


A igreja não pode deixar de orar.


O fogo no altar não pode apagar-se.


A igreja deve orar sem cessar (1 Ts 5:17).


A igreja deve orar sempre sem nunca esmorecer (Lc 18:1).


A igreja apóstolica perseverou unânime em oração (At 1:14).


b) A oração deve ser vigilante – v. 2


Devemos orar e vigiar como Neemias (Ne 4:9).


Jesus alertou para a necessidade de orar e vigiar (Mc 13:33; 14:38). Pedro não vigiou e caiu.


A oração demanda energia e vigilância.


Orações frias e rotineiras não atendem nossa necessidade. Precisamos vigiar para não descuidarmos da oração e também para que elas não se tornem mecânicas.


c) A oração deve ser gratulatória – v. 2


O agradecimento é uma das marcas do verdadeiro crente (1:3, 12; 2:7; 3:15,17; 4:2).


Paulo estava preso, mas com o coração cheio de gratidão.


Seus pais estavam no tronco, mas sua mente no céu.


d) A oração deve ser intercessória – v. 3


O apóstolo tinha consciência da necessidade de oração.


Ele sabia da importância da oração.


A oração é a chave que abre a porta grande e oportuna (1 Co 16:9). Devemos orar uns pelos outros. Devemos orar pela obra missionária.



2. A supremacia da proclamação da Palavra – v. 3-4


• Paulo não pede para que as portas da prisão se abram, mas pede para que se abram as portas para a pregação da Palavra (1 Co 16:9; At 14:27).


Paulo está preso, mas a Palavra de Deus não está algemada. Para Paulo era mais importante ser um homem fiel do que um homem livre.


Em suas orações da prisão, sua preocupação não é ser liberto ou estar em segurança pessoal, mas usar por Deus na prisão.


• Paulo está na prisão por causa do mistério de Cristo (Ef 3:1-13). Esse mistério envolve o propósito de Deus na salvação dos gentios (At 22:21-22).


Paulo quer que Deus o abençoe examente no assunto que o levou à prisão. Ele não tinha nenhuma intenção de desistir do seu ministério ou mudar sua mensagem.


• Paulo faz da cadeia o seu púlpito e diz para a igreja que quando ela ora por ele está se associando com ele no ministério da pregação.


Exemplo: Spurgeon – A sala de oração debaixo do púlpito é nossa usina de poder. Enquanto pregava dezenas de crentes ficavam orando numa sala debaixo do púlpito.


• Temos nós aproveitado as adversidades da vida para pregarmos a Palavra? Paulo ganhou os soldados da guarda pretoriana para Cristo (Fp 4:22).


3. A urgência do testemunho aos perdidos – v. 5-6


a) Devemos nos portar com sabedoria – v. 5


Isso tem a ver com a nossa conduta diária. As pessoas do mundo estão nos observando.


Palavras, comportamento, namoro, casamento, negócios, estudo, trabalho, testemunho.


O andar e o falar na vida do cristão precisam estar em harmonia.


b) Devemos aproveitar as oportunidades – v. 5


Devemos aproveitar as oportunidades para falar de Jesus para as pessoas. “Oportunidades” quer dizer tempo marcado em “minutos”, “horas” e “dias”,...


c) Devemos ter a palavra certa na hora certa – v. 6


A palavra do crente precisa ser sempre agradável. O cristão não pode ser rude na palavra. Sua palavra precisa ter temperada com sal, ou seja nem insípida nem muito salgada.


Não basta ganhar uma discussão, precisamos ganhar as pessoas para Cristo.



4. A importância de compartilhar nossas necessidades com os irmãos – v. 7-9


• Tíquico e Onézimo iriam compartilhar com a igreja os detalhes da situação que Paulo estava vivendo a fim de que eles fossem fortalecidos (v. 8).


• Feliz é o obreiro que sabe trabalhar em equipe. Nós devemos compartilhar os nossos fardos uns com os outros. Nós devemos carregar as cargas uns dos outros.


• Tíquico e Onézimo eram os emissários da carta aos Colossenses. Quem eles eram? Irmãos amados (v. 7,9) –


Estavam com Paulo quando as coisas pareciam pior. É bom ter agente do nosso lado quando passamos por angústias.


Fiel ministro (v. 7). Tíquico ministrou a Paulo e em lugar de Paulo. Conservo no Senhor (v. 7).


Tíquico não seguiu um caminho fácil, mas o caminho certo ao trabalhar do lado de Paulo mesmo em face dos perigos.


• Homens que encorajam – Precisamos de membros de igreja que sejam como Tíquico e Onézimo, homens que levam encorajamento (v. 8).


II. CULTIVE RELACIONAMENTOS SIGNIFICATIVOS – V. 10-18

1. Os homens que ficaram com Paulo na prisão – v. 10-11,14a


• Aristarco, João Marcos e Jesus eram judeus e Lucas, grego.


Esses permaneceram com Paulo na prisão para assisti-lo. Esses homens eram conhecidos como aqueles que são LENITIVO.


Somos portadores de alívio, de consolo, de bálsamo? Nossa presença abençoa?


a) Aristarco – era de Tessalônica (At 20:4).


Era companheiro de Paulo em suas viagens (At 19:29).


Arriscou sua vida na conspiração contra Paulo em Éfeso (At 19:28-41).


Viajou com Paulo para Roma (At 27:2).


Ele estava do lado de Paulo não importava qual fosse a situação: na revolta em Éfeso, na tempestade para Roma e agora na prisão em Roma.


Ele era daquilo tipo de amigo que não foge quando as coisas ficam difíceis.


b) João Marcos – Foi o escritor do segundo evangelho.


Primo de Barnabé. Abandonou a primeira viagem missionária (At 13:5-13).


Paulo o rejeitou na segunda viagem (At 13:36-41).


Agora Paulo reconhece que ele é útil (2 Tm 4:11).


Ele nos ensina que as pessoas podem superar os seus fracassos.


Sua vida encoraja aqueles que fracassaram em suas primeiras tentativas.


Marcos foi o homem que se redimiu a si mesmo.


c) Jesus, o justo – Nada sabemos sobre ele.


Ele é um símbolo da uma multidão de crentes fiéis que servem a Deus no anonimato, mas ao mesmo tempo são um lenitivo para os seus obreiros.


d) Lucas, o médico amado – Era gentio.


Escreveu Lucas e Atos. Médico. Uniu-se a Paulo em Trôade (At 16:10).


Viajou com Paulo a Jerusalém (At 20:5ss) e Roma (At 27:1ss). Lucas permanece com Paulo até o fim (2 Tm 4:11).


Lucas era um médico missionário. Um historiador.


Um amigo, um lenitivo de Deus para Paulo.



2. O homem que orou – v. 12-13


• Epafras foi o fundador da igreja de Colossos (1:7-8), bem como de Laodicéia e Hierápolis (Cl 4:13).


Ele viajou para Roma para estar com Paulo, mas não cessa de orar pela igreja. Quais são as características da sua oração?


a) Ele orou constantemente – v. 12


Epafras não pode ministrar à igreja, mas pode orar pela igreja e o faz sem cessar.


b) Ele orou intensamente – v. 12 –


A palavra usada “sobremaneira” é agonia. É a mesma palavra usada para descrever a oração de Jesus no Getsêmani.


c) Ele orou especificamente – v. 12


Seu propósito era que as três igrejas fossem maduras espiritualmente, conhecendo e vivendo dentro da vontade de Deus.


d) Ele orou sacrificialmente – v. 13


Se não há nenhum fardo não haverá nenhuma bênção.


3. O homem que se desviou – v. 14b


• Demas é mencionado apenas três vezes nos escritos de Paulo e essas três referências falam de uma triste história:


1) Ele é chamado de “meu cooperador” e associado com três homens de Deus: Marcos, Aristardo e Lucas (Fm 24);


2) Ele é simplesmente chamado de Demas, sem nenhuma palavra de identificação ou recomendação (Cl 4:14b);


3) Em quem ele se tornou: “Porque Demas tendo amado o presente século me abandonou” (2 Tm 4:10).


• João Marcos abandonou a Paulo na primeira viagem missionária, mas retornou. Mas Demas, amou o mundo e se perdeu.




VER. HERNANDES DIAS LOPES


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