A decadência da sociedade brasileira
A decadência da sociedade brasileira
Hernandes Dias Lopes
A sociedade brasileira está doente. Suas entranhas estão infectas. Seu mal é grave e crônico.
O perigo de morte é iminente. A decadência da sociedade é moral e espiritual. Alcançamos o progresso científico e econômico, mas nossa cultura está moribunda.
Conhecemos os segredos da ciência, mas não conhecemos as profundezas abissais do nosso próprio coração. Amealhamos riquezas e despontamo-nos como a sétima economia do planeta, mas nosso povo chafurda-se num pântano nauseabundo de pecados vis.
Temos as maiores reservas naturais do planeta, mas estamos perdendo nosso senso de valores. Agigantamo-nos diante do cenário mundial, mas apequenamo-nos diante do espelho da verdade.
Destacaremos, aqui, alguns sintomas que apontam a decadência da nossa sociedade:
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1. Em primeiro lugar, a sociedade brasileira está doente porque abandonou a Deus, a fonte da vida.
A apostasia é a porta de entrada do colapso moral. O abandono da verdade desemboca numa vida desregrada. A impiedade deságua na perversão.
O homem, querendo destronar Deus, condecorou a si mesmo como a medida de todas as coisas.
Mas tola atitude de colocar o homem no lugar de Deus, não o elevou às alturas, mas fê-lo descer aos abismos mais profundos. Por ter perdido a centralidade de Deus na vida, o homem bestializou-se e se rendeu aos vícios mais degradantes e à violência mais encarniçada.
No século do apogeu do humanismo idolátrico, duas sangrentas guerras mundiais barbarizaram o mundo. Noventa milhões de pessoas foram trucidadas nessas duas conflagrações mundiais.
O homem sem Deus tornou-se um monstro celerado. Explodiram guerras e revoltas entre as nações. Multiplicaram-se os conflitos étnicos.
Recrudesceu a intolerância racial e religiosa. Cresceram os conflitos dentro da família. No vagão dessa locomotiva que desembesta, desgovernada, rumo ao abismo encontram-se aqueles que abandonaram a Deus, o refúgio verdadeiro, a única fonte da vida.
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2. Em segundo lugar, a sociedade está doente porque abandonou a verdade, a fonte da ética.
Uma sociedade que se esquece de Deus e abandona a verdade degrada-se irremediavelmente. A teologia é a mãe da ética e a impiedade, a genetriz da perversão.
Porque o homem desprezou o conhecimento de Deus mergulhou nas águas turvas do relativismo moral. Porque sacudiu o jugo da verdade, caiu na rede mortal da degradação moral.
Nossa sociedade aplaude o vício e escarnece da virtude. Promove a imoralidade e faz troça dos castiços valores morais.
Chama trevas de luz e luz de trevas. A televisão brasileira, com desavergonhada desfaçatez, promove toda sorte de atentado moral contra a família.
As práticas homossexuais são recomendas e expostas na mídia como indicador debenfazeja liberdade e a defesa da família criticada como uma intolerância medieval. Cumpriu-se o vaticínio: temos vergonha de ser honestos.
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3. Em terceiro lugar, a sociedade está doente porque abandonou o temor de Deus, a fonte da sabedoria. Porque a sociedade abandonou a Deus e sua verdade, perdeu o temor do Senhor, o princípio da sabedoria.
Com isso, os homens não apenas marcham céleres no caminho largo da perdição, mas também zombam daqueles que seguem o caminho estreito da salvação.
A sociedade sem Deus não apenas caminha resoluta rumo à degradação mais sórdida, mas também gloria-se nas práticas, das quais deveria arrepender-se no pó e na cinza. Nossa cultura está moribunda, nossa sociedade à beira de um colapso.
É preciso gritar aos ouvidos da nação brasileira que ainda é tempo de arrependimento, ainda é tempo de voltar-se para o Senhor, pois ele é rico em perdoar e tem prazer na misericórdia.
Hernandes Dias Lopes, natural de Nova Venécia-ES. Casado com Udemilta Pimentel Lopes, pai de Thiago e Mariana.
Fez o seu curso de Bacharel em Teologia no Seminário Presbiteriano do Sul em Campinas-SP no período de 1978 a 1981 e o seu Doutorado em Ministério no Reformed Theological Seminary, em Jackson, Mississippi, nos Estados Unidos no período de 2000 a 2001.
Foi pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Bragança Paulista no período de 1982 a 1984 e desde 1985 é o pastor titular da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória-IPB.
É conferencista e escritor, com mais de 70 obras disponíveis neste site http://hernandesdiaslopes.com.br.
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