quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A MISSÃO DE TODO CRISTÃO

A MISSÃO DE TODO CRISTÃO



Leitura: Salmo 92.12-15 –


O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano.


Os que estão plantados na casa do SENHOR florescerão nos átrios do nosso Deus.


Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e vigorosos, Para anunciar que o SENHOR é reto. Ele é a minha rocha e nele não há injustiça.


Versão católica –


Como a palmeira, florescerão os justos, elevar-se-ão como o cedro do Líbano.


Plantados na casa do Senhor, nos átrios de nosso Deus hão de florir.


Até na velhice eles darão frutos, continuarão cheios de seiva e verdejantes, para anunciarem quão justo é o Senhor, meu rochedo, e como não há nele injustiça.


Palmeira é o nome comum da Arecaceae, as palmeiras são plantas perenes, arborescentes, tipicamente com um caule cilíndrico não ramificado do tipo estipe, atingindo grandes alturas, mas por vezes se apresentando como acaule (caule subterrâneo).


COMO A PALMEIRA CRESSE


A palmeira só cresce se estiver viva. Para estar viva, precisa ter suas raízes profundamente estabelecidas no solo para dali extrair a seiva preciosa para a sua vida. Assim, para estar vivo, o cristão precisa ter suas raízes estabelecidas em Cristo Jesus. É em Sua Palavra, a Bíblia Sagrada, que deverá aprofundar suas raízes de conhecimento. Assim, será bem alimentado e nutrido para crescer forte e sadio na vida espiritual.


Toda a palmeira viva cresce e floresce. As flores são as coisas mais belas e atraentes da natureza. O perfume e as cores das flores têm por objetivo atrair a atenção dos insetos que, à procura de alimento, acabam por operar o maravilhoso trabalho da polinização, tornando as plantas produtivas. O cristão que cresce tem que florescer. Ele é o perfume e a beleza de Cristo expostos diante do mundo. Ele tem que ser uma atração positiva e produtiva na sociedade em que vive.


A palmeira viva dá frutos. Toda pessoa que foi salva pela graça de Cristo e que foi transformada por Seu amor, deixa de produzir os frutos da carne – "prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, ciúmes, invejas", etc... Então, passa a produzir o fruto do Espírito, que é o " amor, gozo, paz, alegria, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio". Gál. 5:19-22.


Todo cristão regenerado, que experimentou o novo nascimento, foi justificado (tornado justo) por Cristo, e foi “plantado na Casa do Senhor”, isto é, tornou-se um cidadão do reino de Deus.


Esta pessoa entende agora sua nova posição, suas responsabilidades, missão e seu compromisso na igreja de Cristo. Ele não é um consumidor, mas um produtor.


Ele não quer participar apenas do bônus, mas está disposto a assumir o ônus. Mais do que esperar por benefícios, ele oferece sua vida a serviço do seu Rei.


(Salmo 1.1-3)


Uma planta colocada em um vaso apenas para enfeitar, logo irá murchar e exalar mau cheiro. Uma planta arraigada em bom solo, com raízes que recebem água e nutrientes, esta permanece e se desenvolve, dá fruto e prospera.


Alguns cristãos são hoje como plantas de vasos, sem vínculo com a igreja, independentes, insubmissos. Estes vão se tornando críticos, céticos (pessoa que tem "ver para crer"), não participam mais da vida da igreja, se dispersam como palha e vão se desintegrando até morrer (Salmo 1.4-6) Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.


Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.


Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá. .


PLANTADOS x VISITAS (colocados, superficialmente)


Quem está “plantado” na Igreja está cooperando no projeto da implantação do reino de Deus neste mundo.


Ele tem uma vida frutífera que traz benefícios para todos ao seu redor.


Ele tem compromisso em anunciar o evangelho, alcançar o perdido e fazer dele um discípulo de Cristo, atendendo assim à Grande Comissão (Mateus 28.19-20).


Quem está “plantado” sabe que foi criado para frutificar, multiplicar, encher a terra e governar (Gênesis 1.28); que existe para abençoar todas as famílias da terra; que foi criado para influenciar e fazer a diferença.


Quem está “plantado” ama o pecador e abre sua vida e sua casa para recebê-lo, a fim de que ele também seja alcançado pela mesma graça que o alcançou um dia. Era assim que Jesus vivia (Mateus 9.9-13).


Quem está “plantado” permanece na doutrina dos apóstolos (compromisso com a Palavra de Deus), na comunhão (andar junto e nunca sozinho), no partir do pão (a esperança da volta de Cristo) e nas orações (Atos 2.42-47).


As “visitas” que passam pela igreja não têm raiz e, portanto, não dão frutos. Estes não têm compromisso com o reino de Deus. São apenas consumidores de bênçãos e não produtores de vida.


Não se engane! A Igreja de Cristo é composta apenas por aqueles que estão plantados, arraigados na Casa do Senhor! Estes vivem para Deus e uns para os outros.


A GRANDE COMISSÃO


Em Marcos 16.15 Cristo comissiona todo cristão a sair pelo mundo e repartir com os outros, o que de graça ele recebeu – amor, perdão, salvação, cura etc.


Em Mateus 28.19-20 Cristo deixa um novo mandamento aos cristãos. Eles devem fazer discípulos de todas as nações, ensinando-os a guardar as palavras do Senhor e a colocá-las em prática na vida.


Anunciar a mensagem do evangelho (arrependimento para com Deus e fé em Jesus Cristo) e formar discípulos é, portanto, a missão de todo cristão. (Atos 20.17-24 e 27).


E isto deve acontecer não só na igreja (nos cultos de celebração), mas também de casa em casa (nos grupos familiares).


PARA QUE EXISTE O GRUPO FAMILIAR?


Todo grupo familiar deve ser um lugar de pastoreio e frutificação. Em Filipenses 2.1-4 encontramos quatro características do grupo familiar:


1) “Se há alguma exortação” = CONSOLO


É a responsabilidade dos filhos de Deus = confortar, levantar, animar. Isto é discipulado autêntico.


2) “Consolação de amor” = AMOR


É estar junto na mesma situação. O amor é o que o amor faz. O amor sempre dá um jeito, a indiferença sempre dá desculpas.


3) “Comunhão do Espírito” = UNIDADE


É comer junto na mesma mesa. É andar juntos. O amor de Deus é derramado no coração pelo mesmo Espírito.


4) “Entranhados Afetos” = MISERICÓRDIA


Na comunhão, há afetos de misericórdia, profundos e verdadeiros. O mesmo sentimento que existiu no coração de Jesus ao ver as multidões como ovelhas sem pastor (Mateus 9.36).


A Igreja não é um clube, aonde cada um vai atrás dos seus próprios interesses.


A Igreja é uma família, onde cada membro tem responsabilidades em relação ao reino de Deus, com seus irmãos na fé, e com os perdidos.


Então, temos que responder:


Quem somos nós nesta família?


Temos assumido nossas responsabilidades?


Qual a nossa participação no projeto de Deus de ter uma família com muitos filhos semelhantes a Jesus?


Palavra de domingo – Wagner de Salles

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